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João de Barro

A família Mauro na mostra de Humberto

Francisco Eugênio, 25 anos, estudante de engenharia, assistiu, com emoção, mais uma vez, a "Tesouro Perdido", que na noite de terça-feira última abriu a mostra Humberto Mauro. Afinal, embora já conhecesse esse precioso filme realizado em 1926, Francisco Eugênio sempre se emociona ao ver as imagens de seus dois avôs, Humberto e Bruno Mauro, e sua avó, Maria de Almeida Mauro, no filme apresentado com o pseudônimo artístico de Lola Lys.

O Carnaval de Abertura (II)

Antigamente a música carnavalesca, como gênero perfeitamente identificável, começava a ser catituada nos meses de outubro/novembro, de forma que em janeiro o povo já tinha definido o que deveria cantar e dançar no Carnaval. As sociedads de arrecadação de direitos autorais editavam grossos volumes com as partituras das centenas de músicas que disputavam a preferência popular.

Até enredo falta no carnaval curitibano

Um sonho de muitos que já tentaram organizar o Carnaval em Curitiba foi o de que as nossas escolas de samba apresentassem seus sambas-de-enredo com antecedência, a tempo de gravá-los em fita cassete e divulgá-los através dos rádios. A exemplo do que acontece no Rio de Janeiro - e mais recentemente em São Paulo e Porto Alegre (sem falar no Recife, Salvador e Florianópolis) - a intenção seria proporcionar a que a população conhecesse antecipadamente os sambas-de-enredo, que poderiam, assim, ser mais cantados durante o desfile.

A hora e a vez das crianças (I)

Em 1983, um ano que continuou crítico para a indústria fonográfica, os homens de marketing das gravadoras(re) descobriram o óbvio: as crianças, influem muito nas compras de discos. Afinal, para alegrar os filhos pequenos, o pai e a mãe são capazes de sacrificar a compra do disco de "sua preferência e adquirir mais um elepe da Turma do Balão Mágico ou "Casa dos Brinquedos".

Até Delfim entra na música carnavalesca

Pedro Caetano, 69 anos, durante décadas proprietário de uma das mais rentáveis sapatarias do Rio de Janeiro, mas que se tornou famoso por suas músicas carnavalescas, teve uma surpresa ao chegar domingo a Curitiba, junto com sua esposa, dona Rosária. Ao ver tantos ônibus com a frase "É com esse que eu vou", imaginou que fosse uma promoção pré-carnavalesca, tendo por motivo a sua famosa marchinha que "Os Quatro Ases e Um Coringa" lançaram 36 anos passados - e que Elis Regina recolocaria em evidência em 1972.

Natal

A época dos discos sazonais desapareceu e já se vai longe a fase em que no mês de junho apreciam os discos de músicas junina e que motivou alguns clássicos de João de Barro e Lamartine Babo. O Natal, entretanto, ainda motiva a edição de alguns discos com músicas características desta época. Internacionalmente, há três anos, Berlim na voz de Bing Crosby. E há 2 anos o Fischer Choir, da Alemanha Ocidental, aqui lançado pela Polygram, com músicas de Natal, emplacou os primeiros lugares nas paradas de sucesso.

Rural

Aluizio Falcão, diretor artístico do Estúdio Eldorado, mereceu sua escolha como "personalidade da MPB" em 1980, na promoção da revista "Playboy". Afinal, há 3 anos que Aluizio(após ter ajudado a Marcus Pereira se tornar uma espécie de paladino da MPB mais autentica), vem fazendo trabalho do maior significado na etiqueta ligada ao grupo "O Estado de São Paulo".

Observatorio

O Paraná terá agora o seu primeiro Ph.D. em Educação: o professor Luís Gonzaga Calef, 35 anos, viaja à Califórnia para, na próxima semana, defender na UCLA - University Califórnia at Los Angeles, sua tese de doutorado, após ali ter permanecido entre 1976/1980, fazendo um dos mais difíceis cursos da instituição. A tese, 160 páginas, em inglês, naturalmente, tem por titulo "Investigação de mudanças no concurso vestibular da Universidade Federal do Paraná no desempenho acadêmico dos alunos 1977/1979", e reúne importantes dados com detalhadas interpretações.

Observatório

DURANTE anos a Continental repousou seus triunfos na área do disco infantil na coleção que João de Barro (Carlos Alberto Ferreira Braga, 73 anos), ali produziu nos anos 50, quando era o diretor artístico. Mas agora, quando esta faixa de mercado começa a ser disputada por concorrentes ágeis, como a WEA - que entregou ao jornalista João Luís Albuquerque o projeto de convocar especialistas em histórias-em-quadrinhos e abrasileirar as aventuras dos super-heróis (a primeira coleção, de 10 títulos, já foi para as lojas), a Continental decidiu sacudir o setor.
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