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João Gilberto

Documentos do Samba

Dois álbuns-documentos de compositores que já entraram na história da MPB, dois esplêndidos lps, de sambistas contemporâneos e um renovado artista baiano, constituem um pacote excelente para quem curte a melhor MPB. Na série << Evocação >> , o Estúdio Eldorado traz uma produção do competente Homero Ferreira, realizada com base na pesquisa de repertório pelo admirável Miércio Caffé, em homenagem a Geraldo Pereira (Juiz de Fora, MG, 23.4.1918-RJ, 8.5.1955), compositor da maior importância do samba urbano carioca.

Viva o (nosso) vinho

Proporcionalmente a melhoria do vinho nacional e a impossibilidade financeira de se adquirir as melhores marcas estrangeiras - hoje ultrapassando os Cr$ 15 mil o litro, está havendo tarnbém uma maior sofisticação e melhor informação da área. Saul Galvão já mantém uma coluna especializada no "Jornal da Tarde" (SP) e, em Curitiba, há tempos que o publicitário Idelson Santos, que atende a conta do importador W. Perini, vem procurando um experto capaz de escrever, com categoria e conhecimento, sobre boas bebidas. xxx

Monsieur Victor Bass, le maestro international!

- Madames, Monsieurs! Nous avons le paisir de vous presenter monsieus, le Maestro VICTOR BASS!

Artigo em 13.12.1981

Miecio Caffe Siqueira é um nome importante ligado [à] nossa música popular. Dono da mais organizada coleção de discos 78 rpm do Brasil, em seu apartamento, em São Paulo, ele e sua simpática esposa, a gaúcha Heidy, atendem aos mais empertigados produtores de programas de rádio e televisão, em busca de raridades de nossa MPB que só eles possuem. Até J;. Ramos Tinhorão, o temido crítico da MPB, telefona para Heidy e Miecio quando tem dúvidas. Mas Miecio é também um artista plástico, há 30 anos identificado com a criação de posters, programas e press-sheets para teatro e cinema.

Com o seu som brasileiro Bamerindus faz seu brinde

Quinta-feira falamos em brindes fora de série - livros e discos, em edições especiais, que grandes grupos empresariais estão adotando para presentear amigos, clientes e fornecedores. Deixamos, naquele registro, de falar num trabalho especial - e que merece um destaque à parte: o disco-álbum que a Umuarama Publicidade, a house-agency do Bamerindus, começou a distribuir apenas nesta semana - e que está valendo ao publicitário Eloy Zanetti inúmeros cumprimentos - e desde já candidato forte ao troféu Colunistas, edição 1981/82. xxx

Artigo em 27.12.1981

Mais do que um músico, Getúlio Braga é um exemplo de força de vontade. Chega a lembrar a Helen Keller, que cega-surda-muda, se tornou (graças a sua professora Anne Sullivam) uma notável escritora. Getúlio Braga estudava música desde os 7 anos, participou de bandas e conjuntos e tocava vários instrumentos (violão, sax, trombone etc.). Em 1963 sofreu um sério acidente que o deixou aleijado. Após várias cirurgias, conseguiu salvar seu braço - apesar de atrofiado - e sem o principal tendão da mão esquerda. Pegou no violão, adaptando as duas deficiências físicas.

Artigo em 31.08.1981

Até agora, passados cinco meses deste magro (em termos fonográficos) 1981, poucos dos lançamentos feitos pelas fábricas, mereciam, numa análise mais rigorosa, a categoria de "discos do ano" - capazes de serem selecionados para a escolha dos melhores, em dezembro próximo. Felizmente agora começam a aparecer discos da melhor música brasileira, produzidos com esmero, cuidado e que, tranquilamente, justificam a nossa adjetivação.

Disco do Ano

Por uma coincidência muito feliz aparecem simultaneamente os lps escritos de João Gilberto e de sua ex-esposa Miucha ( Maria Eloisa Duarte de Holanda). Há 2 semanas registramos os discos de Ana de Holanda ( Bandeirantes) e Cristina (RCA), duas outras irmãs de Chico. Miucha vinha fazendo até agora uma carreira amparada no prestigio de seu amigo Antônio Carlos Jobim , com quem dividiu 2 elepês, ou em participações especiais. Na Polygran fez um modesto compacto duplo que passou desapercebido. Agora, finalmente, aparece em um Lp de Simone ou Maria Bethania para merecer admiração.

Tatara

João Gilberto Tatara, 31 anos, curitibano das Mercês, é um moço que (ainda) acredita na musica e na poesia. Como o seu (famoso) homônimo baiano, gosta de tocar um violão e cantar. E sua lírica não fica apenas nas letras para músicas da madrugada mas resulta também em poesias de diferentes fases. xxx
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