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Dois paranaenses que merecem seus títulos

Poucas vezes um título de Cidadania Honorária ou Benemérita merece maior destaque, já que a prodigalidade com que estas distinções são outorgadas fazem com que se perca, na maioria das vezes, o sentido real de homenagem. Mas no caso de dois títulos que serão entregues pela Assembléia Legislativa nos próximos meses, a distinção é merecida.

Coutinho, nosso homem em Havana

Edilberto Coutinho, hoje um escritor premiado internacionalmente, é lembrado ainda pelos ouvintes do antigo Clube Juvenil M-5, como aquele garoto que no início dos anos 50 era o "jovem mestre de cerimônias" do programa de auditório da Rádio Guairacá, comandado pelo pioneiro do rádio paranaense, Aluisio Finzeto. Edilberto, paraibano de João Pessoa, passou parte de sua adolescência em Curitiba e fez carreira como jornalista e escritor. Foi, aliás, um dos raros brasileiros a entrevistar, por três vezes, o romancista Ernest Hemingway.

Gunther edita o livro de Kaplan

Gunther Schott uniu-se à editora Movimento, de Porto Alegre, para editar um título especializado na bibliografia musical: "Teoria da Aprendizagem Pianística (Uma Abordagem Psicológica) de José Alberto Kaplan. O autor, argentino de Rosário, 51 anos, cursos em Genebra e Viena, está radicado no Brasil há 25 anos e tem levado sua técnica em cursos em vários Estados. Concertistas com muitos discos gravados, autor de várias peças - premiado em festivais - Kaplan está radicado em João Pessoa, como professor de Piano, Estética e História das Artes da Universidade da Paraíba.

Tese de Cezar agora é livro

Em novembro do ano passado, logo após o encerramento do l Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro, no qual "Cabra Marcado Para Morrer", de Eduardo Coutinho, foi o grande premiado, aqui registramos um fato especial : o professor Cezar Benevides, em Curitiba, trabalhava numa tese sobre o mesmo tema que Coutinho tratava no filme - o assassinato do líder João Pedro Teixeira, em 1962, a mando de usineiros da Paraíba, e a criação das Ligas Camponesas naquele Estado.

Tabajara, o magnífico som que volta

Domingo passado, no "Up to date", do suplemento "Cláudio", comentamos a importância do relançamento, em cópia dolby, 35 mm e com 11 minutos inéditos de "Música e Lágrimas" (The Glenn Miller Story), EUA, 1954, de Anthony Mann (previsto para breve no circuito CIC) como fator capaz de motivar um novo interesse das gravadoras (e do público, naturalmente) pela música maravilhosa das "big bands:.

Cidadão Joffily, este polemista da história

Só agora, três meses após sua publicação, as teses levantadas pelo historiador José Joffily em "Londres/Londrina" (Editora Paz e Terra) começam a merecer polêmica. Primeiro foi uma entrevista do pioneiro Franz Licha, que, numa linguagem furibunda, procurou contestar - inutilmente, alias - aquilo que está em 117 documentos que ilustram o livro.

Uma tese sobre "Cabra Marcado para Morrer"

1962. Dois de abril. João Pedro Teixeira, líder camponês, presidente da Liga Camponesa de Sapé, na Paraíba, presbiteriano, analfabeto e pai de onze filhos, morre fuzilado, a caminho de Sapé, na estrada do Café do Vento, num tocaia previamente anunciada pelos latifúndios do Grupo da Várzea.

O tempo & as palavras impressas

A máquina do tempo é acionada com o simples ato de folhear as páginas das amarelecidas coleções de O ESTADO na divisão da Documentação Paranaense da Biblioteca Pública do Paraná ou no arquivo da Editora. São quase 400 volumes - exatamente396 - cobrindo os 33 anos de existência de um jornal que, todas as manhãs, desde 17 de julho de 1951 chega às mãos dos paranaenses.

Tese de Cesar também sobre "Cabra Marcado"

O PROFESSOR Cesar Benevides, concluindo atualmente, mestrado em História, na Universidade Federal do Paraná, esteve no Rio, dia 24 último com uma única e especial finalidade: assistir ao lançamento mundial de "Cabra marcado para morrer", no I Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo. Não foi apenas por apreciar cinema e se interessar, particularmente, por esse filme, que acabou recebendo quatro prêmios do FestRio, incluindo o Tucano de Ouro.

PRIMEIRO ÁLBUM-BRINDE É COM MÚSICA DE BANDA

Apesar da crise que faz com que todos os empresários de bom senso reduzam suas despesas, o salutar hábito de oferecer brindes culturais de fim-de-ano deverá prosseguir em 1983/84. Desde, que um publicitário criativo e, sobretudo, musical - Marcos Pereira (1931-1981), teve a idéia de substituir os presentes de fim-de-ano de sua agência de publicidade por discos produzidos com artistas brasileiros, a fórmula pegou. Nos últimos anos, não apenas discos, mas livros, álbuns de gravuras e outros presentes dos tempos das vacas-gordas.
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