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O tempo & as palavras impressas

A máquina do tempo é acionada com o simples ato de folhear as páginas das amarelecidas coleções de O ESTADO na divisão da Documentação Paranaense da Biblioteca Pública do Paraná ou no arquivo da Editora. São quase 400 volumes - exatamente396 - cobrindo os 33 anos de existência de um jornal que, todas as manhãs, desde 17 de julho de 1951 chega às mãos dos paranaenses.

Clima de tranquilidade num festival sem vedetismos

BRASÍLIA - , de Tizuka Yamazaki (em exibição no Cine Glória I, em Curitiba) fez com que o Cine Brasília - onde estão sendo projetados os filmes concorrentes do XVI Festival de Brasília do Cinema Nacional - tivesse uma superlotação na noite de terça-feira a tal ponto que cineastas, convidados e membros do júri, sem lugares à sua disposição, se retirassem. Cremilda Medina, ex-editora de arte e cultura do jornal (foi substituída há duas semanas por Eduardo Martins), e hoje repórter especial do jornal, ameaçava sair do corpo de jurados.

Paraíba feminina na política love story

<< Elevemos a mulher ao eleitorado; é mais discreta que o homem, mais zelosa, mais desinteressada. Em vez de a conversarmos nesta injusta minoridade, comvidemo-la a colaborar com o homem na oficina da política. Que perigo pode vir daí?, (artigo de Anayde Beiriz, citando Machado de Assis, em favor do voto feminino). xxx

Clássicos (II)

Na semana passada registra-mos as dificuldades de gravações dos músicos eruditos no Brasil - e especialmente da difusão dos nossos compositores que se dedicam a música clássica. Por isto, quando gravadoras dão oportunidades a que se tenha registros de nossos autores em bem cuidadas interpretações, julgarnos que o rato merece especial registro. É o que faremos hoje em relação a algumas expressivas produções que saíram recentemente - e que podem ser encontradas em loja, que trabalham com discos de qualidade, como a F. Sartori e Arte & Talento, em Curitiba,

A trágica "love story" de Anayriz em segunda edição

A estréia nacional de "Parahyba, Mulher Macho", a polêmica fita de Tizuca Yamasaki sobre o romance de Anayde Beiriz e João Dantas há mais de rneio século - e cujo trágico final com a desculpa para a explosão da revolução de 1930, que conduziu Getúlio Vargas ao Catete - motivou a Record a reeditar o livro "Anayde – Paixão e Morte na Revolução de 30" (144 páginas, Cr$ 1.490,00). A reedição acontece quando á mesma editora está lançando "Morte na Ulen Company- 50 anos depois" - do mesmo autor, José Jofily.

Mais uma polêmica com a Parahyba de Jofilly

Há dez dias, quando estava no Hotel Del Rey, o empresário e historiador José Jofilly leu o caderno especial do "Jornal da Tarde" (17/9/83) e deparou corn uma página de ferozes críticas ao filme de Tizka Yamasaki e, especialmente, ao seu livro, "Anayde Beiriz" (editora Record, 2' edição), que foi escrito especialmente para subsidiar o roteiro deste filme que terá sua pré-estréia no Cine Morgenau; dia 8 de outubro.

Jofilly filma o verde do Paraná.

O cineasta José Jofilly Filho, co-roteirista e assistente de direção de << Parahyba, Mulher Macho >> (pré-estréia sábado, 8, cine São João, 22 horas, ingressos a Cr$ 500,00) está no Paraná há uma semana. Contratado pela Globo-Vídeo para realizar uma série de filmes promocionais do Brasil - destinados ao Banco do Brasil, destinados ao Banco do Brasil, para exibição no Exterior - vem fazendo tomadas em várias partes do Estado.

A bênção de Abril (II)

São múltiplos os aspectos que justificam destaque para << A Bênção de Abril - Memória e Engajamento Católico 1963/64 >> (Editora Vozes, Cr$ 4.000,00), que somente no próximo dia 17 terá seu lançamento oficial. Ao lado de resgatar para a história contemporânea detalhes de um período dos mais importantes na vida política brasileira - e que permanecia ignorado por uma nova geração - o trabalho de Paulo Cesar Loureiro Botas, 39 anos, paranaense de Jacarezinho, comprova, mais uma vez, a importância de um jornal como fonte documental.

Marlos Nobre internacional

Quando insistimos em destacar em nossas colunas a importância do compositor Marlos Nobre - hoje o brasileiro de maior prestígio na área da música contemporânea /erudita - não o fazemos sem razão. Realmente, este pernambucano de 44 anos, escolhido por Ney Braga quando ministro da Educação e Cultura, para implantar e dirigir o Instituto Nacional de Música, tem hoje um conceito mundial - haja vista a sua ocupadíssima agenda de compromissos artísticos/profissionais.

O sentimento hispânico de Nascimento e Fagner

Há alguns anos, quando Milton nascimento ainda não era o superstar dos dias de hoje, o jornalista Miltom Eric Nepomuceno, um dos primeiros jornalistas a se preocupar com a divulgação da cultura hispano-americana entre nós, hoje correspondente da Veja em Madri, chamava a atenção para o fato de que o Bituca fundia em sua música visceralmente mineira, muito do calor e emoção da alma espanhola. Até então sem nunca ter saído do Brasil, o autor de "Travessia" já traduzia em suas canções fortes, vigorosas, o calor típico da alma e emoção do povo flamengo.
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