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Johann Sebastian Bach

Kronos renovou cordas e os outros clássicos

A primeira impressão, olhando-se a capa, é de que se trata de mais um grupo de música pop. Mas apenas o visual, pois na verdade, o Kronos Quartet, formado há 15 anos, em São Francisco, significa a mais importante oxigenação para a música erudita. Como diz Navid Harrigton, violinista e líder do grupo, "o quarteto de cordas estava morrendo porque estava confinado aos conservatórios. Tínhamos que trazê-lo para a música contemporânea e para o público".

Bach em duas ótimas edições

Leo Barros, o eficientíssimo diretor da área de jazz e clássicos da Polygram, antes de embarcar para a Europa, deixou pronto para lançamento um novo pacote erudito, incluindo álbuns e também uma nova (excelente) coleção de fitas cromo (Silver Line Classics), com dez volumes.

Violino, piano & orquestra

As ótimas opções da música clássica continuam com edições como o álbum da Berliner Philharmoniker, sob regência de Lorin Maazel, tendo como solista Yo-Yo Ma em dois concertos de Antonin Dvorak e mais a peça "Bosques Silenciosos". Da mesma forma que a Sinfonia "Novo Mundo", também o concerto de violoncelo foi composto por Dvorak nos EUA. Mas ao contrário da sinfonia em que o compositor procura elementos musicais locais, no concerto o caráter eslavo é predominante.

Alaúde-cravo com as suítes de Bach

As dificuldades na produção de discos - com uma demanda maior do que a oferta, através de vendas impressionantes de alguns lançamentos - refletem-se também no mercado de música erudita. Destinada a um público de alto poder aquisitivo mas também rigoroso na qualidade dos produtos - agora, proporcionalmente abandonando as gravações tradicionais e preferindo o laser (este, ainda mais em falta no mercado, já que é totalmente produzido no exterior), os apreciadores da música dos mestres têm tido pouquíssimas opções nas últimas semanas.

Os virtuoses dos teclados e as excelentes gravações

João Carlos Martins, paulista, 46 anos, é o exemplo do músico que contraria a tese de que todo artista é desligado em termos empresariais. Virtuose do piano - instrumento que começou a estudar aos 8 anos - aos 13 já se apresentava no Festival de Inverno de Petrópolis (o mais antigo do País) e faria uma carreira brilhante. Um acidente num jogo de futebol - esporte que sempre o fascinou - obrigou o seu afastamento do piano por alguns anos e neste período se revelou um superexecutivo, atingindo altos cargos numa organização bancária.

O clássico como convém (ao gosto de cada um)

A cada mês, um novo pacote de excelentes lançamentos clássicos pela Polygram, com produções perfeitas e para todos os gostos. Neste maio que se encerra, mais uma coleção esplêndida a começar pela The Boston Pops, hoje sob regência de John Williams e que em "Out Of This World" (Philips/Digital) traz em grandiosos arranjos, temas de oito filme espaciais: "2001: Uma Odisséia No Espaço", "E.T.", "Alien", "Jornada nas Estrelas" (tanto do seriado da televisão, como do filme de Robert Wise), "Batlestar Galactica", "Twilight Zone" e "O Retorno de Jedi".

Da flauta de Rampal ao pop descartável

O francês Jean Pierre Rampal é hoje o flautista erudito mais conhecido no Brasil - e um mestre internacional. Amigo do curitibano Norton Morozowicz - com quem já fez várias apresentações no Brasil (inclusive no Teatro Guaíra, há 4 anos, com a Camerata Antiqua), Rampal também tem uma discografia ampliada. Desde suas intervenções jazzísticas (com seu amigo Claudio Bolling), como os dois bons lps que a CBS aqui editou no ano passado, ou este recente "A Arte da Flauta" (Everest/Imagem), gravado com a participação de Mário Duschenes (flauta/flautim) e Kenneth Gilbert (cravo).

Clássicos da Polygram

É realmente admirável a programação da Polygram em termos de lançamento de categoria. Se o sempre competente Maurício Quadrio foi quem , até 1975, coordenava o departamento de projetos especiais na área de discos clássicos e jazz quando passou para Odeon, foi substituído por um jovem Enzo Servolo - que em 7 anos . mostrou também tamanha dedicação. Que alguns meses, foi para a Philips Holandesa. Sede da multinacional empresa.

Hermann homenageia Bach com um órgão miniatura

Ricardo Hermann, 41 anos, organista e professor, filho de Rodrigo Hermann (1910-1971) que durante mais de 20 anos foi o mestre-capela da Catedral Metropolitana, encontrou uma maneira muito particular e original para se associar as comemorações dos 300 anos do nascimento de Johann Sebastian Bach (1965-1750). Hábil artesão miniaturista, Ricardo construiu um órgão barroco, nas medidas de 30 x 25cm, com dois teclado e tendo um desenho de Bach ao centro. xxx
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