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John Lennon

Erasmo Pilotto, o educador

Numa de suas bibliotecas, uma sala extensa e agradável, na casa branca da Rua Angelo Sampaio, na qual mora há quase 50 anos, os livros de filosofia, teatro grego, literatura convivem com centenas de textos sobre ensino e pedagogia. De um lado, paisagens de Curitiba, assinadas por Viaro e Bakum, dois entre seus maiores amigos das artes plásticas. Numa das prateleiras, sobre os livros, um poster com a letra de "Imagine", sobre um desenho, a traço de John Lennon. Imagine não há céu É fácil, basta tentar Nenhum Inferno embaixo de nós Em cima só firmamento

O retorno de Clapton, com muita sobriedade

No final dos anos 60, início da década de 70, a frase "Clapton Is God" estava em muitos grafites espalhados por Londres. Apesar do exagero, é por aí que se pode entender a popularidade de Eric Clapton (Surrey, 1945) dentro do rock, com um público que o considerava um dos deuses da guitarra e o principal responsável pela difusão do blues no rock. Agora, voltando com um novo álbum ("August", Warner/WEA), aos 41 anos de idade, 22 de carreira, Clapton continua um músico brilhante, com sua música, guitarra, vocais e como compositor.

Lennon, a herança que não se acabou

Enquanto os beatlemaníacos da classe alta esgotam as poucas coleções que chegaram ao Brasil da obra do quarteto de Liverpool em compact-disc, pagando Cz$ 1.000,00 a unidade, a EMI/Odeon lança, para as viúvas de John Lennon, mais um disco do tragicamente falecido compositor-intérprete pop: "Menlove Ave". É mais uma produção da excelente administradora e empresária Yoko Ono, com gravações inéditas deixadas por Lennon antes de ser assassinado.

Modinhas e Caymmi em belos livros de arte

Duas notáveis contribuições à bibliografia da música brasileira foram dadas em 1985 por empresas. A Fundação Emílio Odebrecht, de Salvador, editou o belíssimo livro "Caymmi - Som/Imagem/Magia" (225 páginas, 72 ilustrações) de Marilia T. Barbosa e Vera de Alencar, acoplado a dois magníficos lps produzidos por Jairo Severiano, no mais caro álbum-brinde já produzido no Brasil (e que registramos, no suplemento Claudio, de 9/2/86). A segunda grande contribuição foi das Empresas Dow, patrocinando a edição de "Modinha: Raízes da Música do Povo" de José Rolim Valença.

A "Curityba" amorosa na canção de Paulo Hilário

Vem cá, vem dançar Que eu vou te contar Esta cidade, linda, linda Mil versos vão dar É Curitiba, é minha vida Há quatro anos passados, dois compositores - o curitibano Paulo Vítola e o paulista Marinho Galera, realizavam um projeto dos mais amorosos em torno da cidade: "Curitiba da Gente". Em dois elepês, um álbum com fotos, ilustrações e até glossário preparado por Paulo Leminski para os principiantes conhecerem os segredos da cidade - seus personagens, seu folclore, suas ruas e praças.

Um disco profissional com gente competente

Na tarde de quarta-feira, 9, horas antes do coquetel de lançamento oficial do seu elepê, Paulo Hilário, dizia ao seu amigo Reinaldinho (Reinaldo Godinho, 34 anos, violonista e arranjador), - Este disco é 50% meu; 50% teu.

Sivuca, Toots & Sylvia, o musical encontro no Rio

Um dos eventos para a MPB, em termos nacionais, no ano que passou foi o projeto "Rendez Vouz In Rio", desenvolvido pelo produtor Rune Ofwerman, da Sonet - prestigiosa etiqueta fonográfica da Suécia. Entusiasmado pela música brasileira, Ofwerman veio ao Rio para gravar nada menos do que três esplêndidos Lps - dois com o acordeonista-compositor Sivuca e um terceiro com uma cantora sueca, Sylvia Vrethammar, pouco conhecida mas há 16 anos já identificada aos nossos ritmos e canções.

De gente & fatos

Ubaldo Siqueira, 50 anos, deixou há alguns meses a Folha de Londrina - da qual era acionista e diretor - mas apesar de, dedicando-se ao Jockey Clube, do qual é presidente, não quer ficar fora do jornalismo. Pôr isto mesmo comprou de Samuel Guimarães da costa e Divoncy Campos suas participações na revista "Panorama", cujo comando assume a partir de janeiro. José Curi, ligado a revista há mais de 30 anos - desde quando o professor Adolpho Soethe, que fundou em 1951, em Londrina, a transferiu para Curitiba - continua na empresa.

Caminhos do Rock, segundo Muggiati

Na metade dos anos 50, pouquíssimos curitibanos se ligavam ao jazz, mas já um jovem chamado Roberto Muggiati era um dos mais bem informados do que havia de melhor na música internacional. Jornalista brilhante, foi graças à sua visão musical e informação eclética que muitos colegas da mesma geração – como o também jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior, o hoje engenheiro Roberto Grubhoffer e seu falecido irmão, Dietmar, Amaury Lustosa, o hoje embaixador e também jornalista Carbonar formassem aquele que se pode classificar de primeiro núcleo de jazzófilos curitibanos.

Contoras de bom visual

Era inevitável: o quarto aniversário da morte de John Lennon não poderia passar em brancas nuvens. E dentro da rendosa indústria em torno do mito ex-beattle que morreu assassinado à entrada de seu apartamento, no diabólico edifício Dakota, no Central Park, NY, se aproveitam todas as motivações.
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