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Johnny Alf

Não tão novos, mas ainda bons baianos

É interessante observar a evolução dos compositores e intérpretes de nossa MPB. Artistas que começaram há dez, quinze ou vinte anos - e que ao longo desse período, com maior ou menor regularidade, foram galgando novos espaços, buscando um público específico - foram se adaptando às regras do mercado. Por exemplo: o grupo que começou no Teatro Vila Rica em Salvador, em 1968, com o espetáculo "Desembarque dos bichos depois do dilúvio".

Os bons encontros que Mário promove

O jornalista Mário de Aratanha, ex-integrante da equipe do "Jornal do Brasil", tem se revelado um produtor artístico de maior visão cultural. Após ter assessorado Walter Santos na Aulus - empresa responsável pela vinda ao Brasil de grandes nomes da música erudita e jazz - e coordenado as atividades do Ballet Stagium, Aratanha criou a sua própria empresa - a Kuarup. Trabalhando na produção de discos-brinde e empresariando shows com artistas do primeiro time - Turíbio Santos, Egberto Gismonti, Clara Sverner, Elomar Figueira de Mello etc.

Ney e Emílio, o canto de cada um

Durante alguns anos o Brasil ficou sem cantores. Com as patifarias que Wilson Simonal andou fazendo e que praticamente liquidaram com sua carreira, perdeu-se um bom cantor. Os autores passaram a ser os próprios intérpretes e reduziu-se, infelizmente, o número dos chamados canários - enquanto as cantoras se multiplicaram nestes cinco últimos anos. Felizmente, fortaleceram-se alguns talentos. Dois deles são Ney Matogrosso e Emílio Santiago.

A má sorte do grande Lúcio

Um dos mais estimados e simpáticos - além de talentosos - cantores brasileiros, Lúcio Alves, tem muitos amigos em Curitiba, preocupados com o seu grave estado de saúde, internado há 5 dias no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. Nos meios artísticos, já é folclórico o azar que acompanha a vida pessoal e profissional deste mineiro de Cataguazes, 56 anos completados no dia 28 de janeiro último. xxx

Nordestinos sem sotaque

Baby Consuelo (Bernadete Dinorá de Carvalho Cidade, Niterói, RJ, 1932) gosta de música brasileira tradicional. Aprendeu isto no tempo dos Novos Baianos, chegou a gravar chorinhos e até uma apaixonada versão de "eu e a Brisa" (Johnny Alf). Só que no consumismo a que se atirou, ao lado do marido Pepeu Gomes (também es-Novos Baianos), "roqueirizou-se" ao gosto do público jovem. O casal cintilante, em trajes multicoloridos/especiais, tem um marketing próprio, que os transforma em produtos industrializados.

Paraná ainda procura o seu canto nacional

A etapa final do festival de MPB "Todos os Cantos" - a partir do dia 8, no Guairão - coloca em questão, mais uma vez, o problema da música popular em nosso Estado. Realizado em oito etapas, com eliminatórias em diversas regiões do Estado, esta promoção da Secretaria da Cultura e do Esporte, nasceu de uma indagação do governador Ney Braga: "por que o Paraná ainda está ausente do panorama musical nacional?

A arte do cantar (I)

Uma das preocupações de Herminio Bello de Carvalho, no planejamento do Projeto Pixinguinha, agora, em 3 roteiros, atingindo todo o País, é de oferecer ao público uma amostragem panorâmica da musica popular brasileira representatividade dos melhores interpretes de cada área.

Musical Londrina

Enquanto que, em Curitiba, as esperiências de fazer um bom ambiente musical não passam de uma estação de ano - o Marito`s, com seu chorinho brasileiro durou apenas o inverno passado, o Bebedouro, com os esforços Jonas & Celso, talvez não passe deste verão - em Londrina, cada vez mais prosperam as boas casas noturnas, com músicas ao vivo e trazendo boas atrações. ***

Disco do Ano

Por uma coincidência muito feliz aparecem simultaneamente os lps escritos de João Gilberto e de sua ex-esposa Miucha ( Maria Eloisa Duarte de Holanda). Há 2 semanas registramos os discos de Ana de Holanda ( Bandeirantes) e Cristina (RCA), duas outras irmãs de Chico. Miucha vinha fazendo até agora uma carreira amparada no prestigio de seu amigo Antônio Carlos Jobim , com quem dividiu 2 elepês, ou em participações especiais. Na Polygran fez um modesto compacto duplo que passou desapercebido. Agora, finalmente, aparece em um Lp de Simone ou Maria Bethania para merecer admiração.

Em todas as rotações...

1- Além de ter se constituido na mais importante promoção em favor da divulgação da MPB, o Projeto Pixinguinha está deixando alguns bons frutos fonográficos, assim como a série Seis e Meia também proporcionou a edição de álbuns gravados ao vivo, no Teatro João Caetano (Isaurinha Garcia, Sivuca & Rosinha Valença, Luiz Gonzaga & Carmelia Alves, estes dois lançados pela RCA Victor), Doris Monteiro e Lúcio Alves, cantores românticos, que há pouco estiveram fazendo o roteiro Norte/Nordeste do Projeto Pixinguinha, estão reunidos num Lp (Odeon/Coronado, 31CO52422007), com músicas conhecidas mas sempr
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