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Jonas Silva

Satã e Veneno, um novo vigor para o bom samba

Surgem novos e promissores talentos no mundo do samba. Dois exemplos: Marquinhos Satã e César Veneno. ambos com bossa, balanço e muita comunicação. Marquinhos Satã (Marcos Costa Santos, carioca do morro do Salgueiro, 24 de janeiro de 1956) "cumpriu a meninice carioca: bola, pipa, gude e ritmo que invadiu-o inteiro, embora a mãe não gostasse" - como diz Ronaldo Boscoli.

A nostalgia com Eddy e Jeanette

Como nem só de trilhas vive o mercado, uma surpresa agradabilíssima. Jonas Silva, incansável lutador pela Imagem, lançou há alguns meses, atendendo milhares de solicitações, o segundo álbum com Jeanette MacDonald (1907-1965) e Nelson Eddy (1901-1967), em interpretações de clássicos temas das operetas que fizeram nos anos 30.

O jazz que vem do frio da Dinamarca

Depois de quase 20 anos de um admirável trabalho de guerrilheiro cultural, editando e divulgando o que há de melhor no jazz e na música erudita, finalmente Jonas Silva, 56 anos, pernambucano do Recife, começa a ter um (mais do que) merecido reconhecimento de seus esforços. Há um mês, Sérgio Augusto, um dos mais argutos e competentes jornalistas brasileiros, dedicou-lhe reportagem especial na "Folha de São Paulo" - e também apresentada em O Estado do Paraná, que, com exclusividade, edita os textos de Augusto no Paraná.

Geléia Geral

Depois de permanecer alguns anos sem representar nenhuma etiqueta internacional - em decorrência da própria crise pela qual passou - a Continental começa a fazer novamente, lançamentos internacionais. Por exemplo, há algumas semanas trouxe o grupo War ("At War With Satan-Venon"), lançamento original de 1984 e o super-badalado "Fresh Fruit For Rottinag Vegetables" com o grupo Dead Kennedys, um dos conjuntos mais radicais do punk americano.

Geléia Geral

Dentro da música religiosa, os cantos gregorianos constituem um gênero muito especial. Com uma tradição milenar, esta forma de expressão religiosa-musical tem ampla bibliografia e extensa discografia, infelizmente pouco editada no Brasil. No Paraná, possivelmente um dos maiores estudiosos e conhecedores de cantos gregorianos é o jornalista Aroldo Murá Gomes Heygert, homem de profundas convicções religiosas e que, com bom gosto, vem construindo uma discoteca especializada.

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Alaúde-cravo com as suítes de Bach

As dificuldades na produção de discos - com uma demanda maior do que a oferta, através de vendas impressionantes de alguns lançamentos - refletem-se também no mercado de música erudita. Destinada a um público de alto poder aquisitivo mas também rigoroso na qualidade dos produtos - agora, proporcionalmente abandonando as gravações tradicionais e preferindo o laser (este, ainda mais em falta no mercado, já que é totalmente produzido no exterior), os apreciadores da música dos mestres têm tido pouquíssimas opções nas últimas semanas.

Melhores de 1986 segundo Raffaelli

A lista dos melhores discos de jazz editados em 1986 que o expert José Domingos Raffaelli (crítico do "Jornal do Brasil", co-produtor de "Arte Final: Jazz", rádio JB) preparou para o referendum de O Estado chegou incompleta; sem as indicações dos melhores discos instrumentais de músicos brasileiros. Assim, complementamos hoje a listagem de Raffaelli, que por sua competência e conhecimento da área, merece ter sua opinião divulgada.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

Independentes, a melhor opção para o nosso com

A prença cada vez maior de disco independentes e álbum brindes ( aqueles de excelente qualidade, mas que não são colocados nas lojas) entre os melhores do ano, vem comprovar uma verdade simples e objetiva: enquanto as gravadoras voltam-se cada vez mais a um comercialismo descartável, o melhor do talento brasileiro tem que buscar formas alternativas para chegar ao público.
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