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Jonas Silva

The ladies sing the blues

Quando se fala em Blues, lembra-se de suas duas "mães". As duas maiores cantoras de blues Ma Rainey e Bessie Smith. A primeira nasceu Gertrude Malissa Pridget em 1886, em Columbus, Georgia, começou a cantar aos 12 anos e gravou pela primeira vez quando tinha 37 anos (ao todo fez 45 discos com 90 canções), chegando a ser acompanhada por jazzmen famosos como Coleman Hawkins, Fletcher Henderson e Louis Armstrong. Após a morte de sua mãe, em 1933, Ma Rainey se afastou da música e faleceria em 22 de dezembro de 1939.

Independentes, a melhor opção para o nosso com

A prença cada vez maior de disco independentes e álbum brindes ( aqueles de excelente qualidade, mas que não são colocados nas lojas) entre os melhores do ano, vem comprovar uma verdade simples e objetiva: enquanto as gravadoras voltam-se cada vez mais a um comercialismo descartável, o melhor do talento brasileiro tem que buscar formas alternativas para chegar ao público.

Nelson/Laine, para matar a saudade

Se de um lado há que se Ter os ouvidos atentos para os novos sons – embora isto, muitas vezes, represente um risco aos tímpanos mais delicados, há visto a voltagem do elétrico som desta década – há, para compensar, as reedições dos cantores de vozes potentes, que conseguem manter um público fiel entre tantas exigências de renovação musical.

Canto da fé que fatura bastante

Uma pauta para uma grande reportagem: o canto da fé. Um estudo de profundidade sobre um mercado paralelo na fonografia que existe há anos, com faturamento certo e que independe de divulgação na mídia imprensa e tem canais muitos próprios - algumas rádios, programas contratados e, especialmente, templos espalhados Brasil afora.

Jazz sem concessões (e muita vanguarda)

A Barclay (ex-Ariola) agiu com a maior inteligência em termos de seus lançamentos de jazz no ano passado: ao lado de um pacote com tesouros de etiquetas especializadas como a Riverside, Prestige, Fantasy e Milestone - com preciosidades registradas pelos mais importantes jazzístas especialmente nos anos 50 - também assumiu a ECM, a prestigiosa etiqueta de Manfred Eicher, da Alemanha Ocidental, que se orgulha de ter o menor - mas o mais selecionado - elenco de Gênios da música contemporânea.

Violão

Enquanto Paulinho Nogueira, 51 anos, 28 de vida artística e 25 de ininterruptas gravações, trocou no ano passado um contrato da Philips, para fazer um elepe alternativo ("Nas Asas do Vento", distribuídos pela Arlequim mas que não chegou a Curitiba), a Bandeirantes, selo dos mais organizados e que tem distribuição via WEA, contratou Paulinho para uma seleção de 12 dos mais conhecidos - "Gente Humilde", "Eu Sei Que Vou Te Amar", "Abismo de Rosas", "Manhã de Carnaval", "Odeon", "Da Cor do Pecado", "Bachianinha", "Travessia", "Zelão" etc, para o volume 2 da série "O Fino do V

Bach, Beethoven, Brahms, Bruckner e outros mais...

O registro de discos clássicos, ao contrário da área popular, pode ser bem mais sintético: afinal, o público que se interessa por esta faixa (e que passa a ter cada vez maiores opções) já tem uma informação que o faz adquirir o disco com os interpretes (e autores) que lhe agradam, bastando portanto, saber que os mesmos estãona praça. O que é a função do "disc-review", independente de juízos críticos, que ficam aos especialistas e profundos conhecedores. Portanto, alguns registros de lançamentos por autores e interpretaçoes.

Cantores

Aos 36 anos, Bob Dylan (Robert Zimmermann, Deluth, Minnesota, 1941), é um dos maiores nomes da música americana. A seu respeito já foram publicados mais de 20 livros, analisando sua poética, suas posições políticas, sua presença catalizadora de uma faixa da juventude, como compositor e contestador, num trabalho que se aproxima, e muito, do de Joan Baez - com quem, aliás, fez muitas gravações e shows.

Reedições (II)

A morte de Bing Crosby (Harry Lillias Crosby, Tacoma, Washington - 2 de maio de 1904 - Madri, Espanha - 14 de outubro de 1977) fez com que seus discos voltassem às lojas. Infelizmente, há muito tempo que o grande cantor estava meio esquecido e foi só com sua morte, durante uma partida de golfe, que as gravadoras lembraram-se de reeditar alguns das dezenas de álbum que gravou.

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.
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