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Jonas Silva

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.

Uma Missa para o Papa regida por von Karajan

Há 8 anos, quando da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, as gravadoras também aproveitaram o momento para editarem vários discos com os registros alusivos ao evento histórico. Assim tivemos álbuns com a voz do Papa, sua biografia em narrações diversas e músicas relacionadas ao Vaticano. Edições que ficaram apenas como registro de um momento - inclusive o álbum duplo que produzimos, em colaboração com o pesquisador César Ribeiro, contendo a íntegra da passagem do Sumo Pontífice por Curitiba - e que ficou como um documento histórico.

Sinatra inédito

Jonas Silva, 48 anos, 35 de atividade ligadas à música e à fonografia, passou o dia ontem na cidade, visitando seus clientes e constatando, mais uma vez, a precariedade do mercado de discos da cidade: em pouquíssimas lojas da cidade, encontraram-se os lançamentos de sua etiqueta, a Imagem. Funcionando independente dos grupos multinacionais, faz, entretanto, algumas das mais interessantes edições. xxx

Reedições e trilhas novas para quem gosta da música de cinema

AEROPORTO/75/AIRPORT 1975 (MCA RECORDS/CHANTECLER, 4-07-404-086, fevereiro/75) - Há mais de um mês faturando muito no cine Lido - e no resto do Brasil, o filme que Jack Smight dirigiu inspirado no tema do romance de Arthur Hailey, cuja primeira versão foi de Sidney Lumet, faz com que a sua trilha sonora também tenha chances de vender bastante. Apesar do relativo atraso com que o disco sai - o ideal seria, a exemplo de "Terremoto", a sua edição antes da estreia da fita - não temos dúvidas em acreditar que a Chantecler fez um bom negócio em lançar esta ST.

Aqui, Jazz (V)

desde que o alemão Antoine Joseph Sax (Diant, 1814-Paris, 1894), o saxofone há mais de 130 anos - exatamente em 1845, que este instrumento vem sofrendo adaptações e alterações mas evidentemente mantendo as mesmas concepções básicas idealizadas pelo velho Joseph. E no jazz, o saxofone é um dos instrumentos que tem possibilitado maiores mostras de criatividade. No passado e no presente, em diferentes estilos - o sax (o alto, o tenor ou o baixo), cumpre uma função básica - aliás, marcante também em outras formações, como na fase das "big-bands".

Trilhas sonoras

Há certos filmes que não merecem a trilha sonora que têm: o talento do compositor é tão grande que as imagens não possuem a mesma beleza da banda sonora. É o caso, por exemplo, de "O selvagem" (Le Sauvage, 1975, de Jean-Paul Rappeneau), exibido há 2 semanas no cine Condor. Com bons recursos de produção, dois grandes nomes no elenco - Yves Montand e Catherine Deneuve, "Le Sauvage" tem uma excelente trilha sonora de Michel Legrand, sobre quem se dispensam maiores comentários.

Música

Não é fácil concorrer com uma nova etiqueta no já disputado mercado fonografico brasileiro. As graus gravadoras, normalmente e naturalmente ligadas a grupos internacionais, avidamente uma faixa restrita do público que tem o habito de comprar discos, numa autentica briga de foice. E quando uma nova etiqueta se preocupa em disputar sua fatia deste bolo indigesto com lançamentos de qualidade, então a coisa fica mais séria.

Gente

Se existe um aspecto da fonografia brasileira realmente descuidado pelos nossos record-man é o das contracapas dos lps. Enquanto nos EUA e na Europa é raro sair um disco sem um objetivo e quase sempre didático texto de contracapa, aqui ocorre o contrário: são poucos os produtores que se lembram de convidar jornalistas, pesquisadores e estudiosos dos diversos gêneros para enriquecerem os lançamentos com depoimentos, notas e mesmo pequenos artigos capazes de facilitar ao comprador a apreciação da música, do intérprete ou do instrumentista que participou da gravação.

Música

Se existe um artista brasileiro de real prestígio na Alemanha Ocidental ele é o violonista Baden Powell. Em qualquer das lojas de discos das cidades daquele país existe ao menos um lp do "brazinan guitarrist" e em agosto último, quando ali estivemos, "Solitude on Guitar", produção de Joachim E. Berendt, tendo como assistente o maestro Júlio Medaglia, gravado em 10 e 11 de dezembro de 1971 no Studio Waldorf, era o disco de destaque.
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