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Jorge Amado

Conheça o Jubiabá de Amado na visão de Nelson Pereira

Quando será que os ilustres programadores-chefes das salas de exibição da cidade entenderão que também funciona na cinematografia aquela regrinha básica que qualquer técnico fuleiro de futebol sabe respeitar: "Não se mexe em time que está ganhando"? O grande problema na flutuação das estréias na cidade é que pelo menos dois grupos programam suas salas locais diretamente de São Paulo, impedindo que os gerentes locais possam influir nas decisões finais.

Uma leitura visual da saga de Jubiabá

"O bom filme deve ser igual à música. Um supracódigo. O importante é passar a emoção, ser bonito, ter um olhar original". (Nelson Pereira dos Santos em entrevista à jornalista Helena Salem, durante as filmagens de "Jubiabá").

Trombini, mais do que papel, as palavras da sensibilidade

Os cabelos brancos e a expressão faz lembrar Jorge Amado. Como bom italiano gesticula bastante. Uma memória prodigiosa, capaz de citar nomes, datas, detalhes de fatos ocorridos há 50, 60 anos passados. Pode dialogar horas sobre o comércio e a indústria do Paraná pois ao longo de sua vida empresarial já fez parte de diretorias de todas as federações patronais - e ainda é membro dos conselhos de muitas. Entretanto o que mais o fascina é falar das coisas menos materiais e mais criativas. Como a poesia, a pintura, a música. Ou então sobre a fé, a maior compreensão entre os homens.

A provinciana polêmica dos painéis paulistas

Atualmente Poty tem passado muito tempo em São Paulo, dividindo com um de seus maiores amigos, Carybé (Hector Barnabó), a execução de seis imensos painéis (três para cada um), no Memorial da América Latina, que o governador Orestes Quércia decidiu construir na Barra Funda.

Em Fortaleza, filmes inéditos e de qualidade

Fortaleza, agosto - Com menos de Cz$ 3.000.000,00, o Ceará está realizando um festival exemplar do cinema brasileiro. Dois anos após a sua primeira edição (outubro/85), graças a um mutirão de esforços em que somaram a Universidade Federal, Secretaria da Cultura/Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, Banco do Nordeste e Federação das Indústrias, tornou-se possível viabilizar um evento que, discreto e eficiente, conseguiu trazer à turística capital cearense aquilo que mais importante há para um festival: filmes inéditos e de qualidade.

Encontro Marcado reinicia no dia 4

Após quase um ano de interrupção, o jornalista Arakem Távora volta a incluir Curitiba no roteiro de seu Encontro Marcado. E não poderia reiniciar de forma mais auspiciosa: os escritores Antonio Callado e Fernando Gabeira aqui estarão, nos dias 4 e 5 de junho, participando de debates no anfiteatro da Universidade Católica do Paraná.

Transbrasil, a revista no ar

Mais uma revista de alta circulação está no ar. A Transbrasil, seguindo os exemplos da VARIG ("Ícaro") e VASP ("Viaje Bem"), também criou uma "air organ", que nesta semana passou a ser distribuída a bordo de seus aviões. O editor da nova publicação - ainda sem título, pois não houve nem uma sugestão perfeita (chegou-se até a pensar em nomes ridículos como "Cisne Real" e outras bobagens), é um jornalista de ligações curitibanas: Elmar Bones da Costa.

Os Caymmis, esta família de luzes e cores musicais

A velha escrava contava Ai vovó aprendia Vovó contava mamãe Velhos casos que sabia Velhas estórias da Bahia (Dorival Caymmi, uma canção inédita só agora gravada: "Velhas Estórias"). xxx As canções são conhecidas desde a nossa infância. Crescemos ouvindo ele falar dos pescadores que morrem no mar - que é bonito, bonito; da Dora, rainha do frevo e do maracatu; da Marina, morena que já é bonita com o que Deus lhe deu; da vizinha do lado, que quando passa, com seu vestido de grená, todo mundo diz que é boa ou da Maracangalha, passárgada de sonhos e desejos.

Maria Alice conta o drama dos posseiros

Se a questão dos conflitos de terras no Sudoeste do Paraná, ocorrida há 30 anos, merece agora a tese da professora Iria Zanoni Gomes e o livro, em desenvolvimento, de seu marido, Roberto Gomes ("Os Dias dos Demônios"), há exatamente 31 anos, Maria Alice Barroso, 60 anos, estreava na literatura com uma vigorosa obra ("Os Posseiros") com um vigoroso livro sobre a luta da posse da terra em Minas Gerais.

Nelson está nos bairros e ganha livro de Helena

A jornalista Helena Salem, d' "O Globo", acaba de entregar ao editor Sergio Lacerda, da Nova Fronteira, os originais de um livro que há muito se fazia necessário: um estudo sobre a personalidade e obra de Nelson Pereira dos Santos. Aos 58 anos, mais de 30 de cinema, legítimo precursor do Cinema Novo a partir de "Rio Quarenta Graus" (1954), Nelson tem uma obra integra, consciente e profundamente política. Ainda agora, trabalha na finalização de "Jubiabá", novo mergulho na literatura de Jorge Amado, que possivelmente estará no festival de Cannes-87.
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