Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Jorge Ben

Jorge Ben

Geléia Geral

No rock, ao contrário da natureza, muito se perde e pouco se transforma. No descartável mercado de consumo de ídolos de hoje que são esquecidos amanhã, há que ser muito habilidoso para sobreviver. Por exemplo, Cazuza, cantor, compositor - filho de um dos tycoons da insdústria fonográfica, João Araújo (Sigla/Som Livre/RGE) começou com o grupo Barão Vermelho, mas logo partiu para sua carreira solo. Como o papai Araújo "limpou" a Sigla de contratados - mantendo a etiqueta apenas na linha de discos-marketing (com trilhas sonoras de telenovelas ou temas do momento), Cazuza também dançou.

Geléia Geral

Um golpe na especulação das lojas que trabalham com as ditas raridades fonográficas: reedição dos álbuns mais procurados pelos jovens. A (ótima) idéia é de Aloysio Motta, gerente comercial da WEA, que lançando o projeto Rock Pesquisa vai de encontro ao óbvio: para o que existir público, a gravadora reeditará os discos de seu catálogo - rigorosamente iguais as edições originais (capas duplas, encartes, etc.) E tem mais: as sugestões serão bem-vindas e podem ser encaminhadas a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 660, Jardim América, CEP 01442, SP.

O balanço bem Brasil de jorge Ben

Se não tivesse outros méritos, Jorge Ben (Jorge Duíllio Lima Meneses, RJ, 22/3/1942) já mereceria atenção por uma qualidade especial: o incrível balanço de suas composições e interpretações. Há 25 anos na MPB, colecionando sucessos e desenvolvendo uma linha musical que o faz justamente pelo seu suingue um artista de imensa popularidade no Exterior, Jorge Ben consegue dar um balanço, uma comunicação, uma empatia as músicas que interpreta.

Carnaval com pouca música (I)

Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.

As músicas de Bosco na boa voz do dono

As músicas na voz do ano, uma grata revelação como cantor e uma imitação. A síntese para três discos que RCA colocou na praça há algumas semanas. De princípio temos o sempre admirável João Bosco, fazendo em "Essa é a sua vida", gravado entre junho/julho/81, uma espécie de revisão de sua obra. Há tempos que Bosco já nos havia falado de seu projeto de registrar num disco as músicas que, circunstancialmente, forma lançadas por outras intérpretes - Elis, Aline, Ademilde Fonseca, Walker entre outros.

Em todas as rotações..

1- Uma qualidade não se pode negar a Jorge Bem: o seu incrível "swing". Pois graças a este balanço é um dos poucos artistas brasileiros que consegue entusiasmar as platéias européias, onde seus discos vendem muito e suas constantes temporadas tem muito sucesso. Além do mais, o incrível Jorge Bem está procurando sempre ajustar-se as musicas de moda: pegou os estertores da Bossa Nova, tentou entrar no Tropicalismo, pintou na Jovem Guarda, voltou ao sambão, fez transas espiritualistas e agora ataca com o balançante som discotheque em "A Banda do Zé Pretinho"(Sigla, 403.6148, março/78).

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.

Jorge é agora Benjor e muito internacional

Aos 47 anos - completados no dia 22 de março, Jorge Duílio Lima Menezes resolveu mudar de nome: ao invés de Jorge Ben é agora Jorge Benjor. E não tem nada de cabalismo nisto (ao contrário da funqueira Sandra "De" Sá). É uma simples razão prática: como há muito vem fazendo carreira internacional (já vendeu cerca de 10 milhões de discos na Europa e Japão, com cinco LPs em vinil e CDs em vários países) era confundido na Europa e Japão com o guitarrista George Benson.

Compositores

Quando apareceu o primeiro elepê de Marku, há 3 ou 4 anos, muita gente pensou que se tratasse de um artista estrangeiro: alto, preto, cantando num estilo afro, houve pouca repercussão de seu trabalho. É bem verdade que o próprio Marku não se interessou muito em catituar o disco, pois logo depois retornava a viajar pelas Antilhas e África. Agora, a mesma Copacabana, através de seu selo Underground, lança um novo disco de Marku, acrescentando no encarte que acompanha o lançamento o sobrenome do artista um brasileiríssimo Ribas.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br