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Jorge Ben

A boa estréia de Belini e outros jovens de talento

Pequena mas agressiva em termos de competição no mercado fonográfico brasileiro, a RGE/FERMATA, de São Paulo, fundada em fins dos anos 50 por José Scatena e que teve uma fase dourada, quando Benil Santos foi um dos seus mais ativos produtores, está tentando se manter no mercado brasileiro, enfrentando o poderio das fábricas que dispõe de apoio no exterior. Para tanto, em termos de catálogo nacional, está investindo em novos interpretes e compositores, pois foi assim que em 1968 conseguiu contratar um moço chamado Toquinho que só há poucas semanas pode passar para outra gravadora (Phonogram).

Vinícius & os Pablos

No enterro dos ossos expressão com que a classe artística chama a última apresentação de um espetáculo em teatro - Vinícius de Moraes, Toquinho e o Quarteto em Cy, domingo passado no Auditório Tibiriça, da Universidade Católica de São Paulo, tiveram um "reforço" inesperado que levou os 1.200 espectadores que lotavam a platéia quase ao delírio: Milton Nascimento, às vésperas de embarcar para os EUA (onde vai ensaiar com Weather Reporter a sua participação no Festival de Montreaux), cantando "A Felicidade", Jorge Ben mostrando suas últimas (e inéditas) músicas e os rapazes do Trio Mocotó.

O MPB nos anos 60 (III) - boa audição panorâmica:

Ao lado da bem ordenada série "Edições Históricas", cuja análise prosseguiremos amanhã, a Phonogram edita também um agradável e oportuno pot-pourri de algumas das melhores músicas surgidas nos anos 60, neste momento em que talvez por falta de valores mais autênticos de uma nova geração, volta-se - em tão boa hora - para as coisas boas que ocorreram com nossa música popular na última década.

Disco - Jorge Ben e a sua Tábua de Esmeralda

Poucos são os artistas que conseguiram não se filiar a nenhuma corrente na música popular e deixar que as correntes da MPB se filiassem a eles. A opinião é do crítico Roberto Moura e mostra de uma forma simples toda a dimensão e integridade que Jorge Ben conseguiu no seu trabalho. O autor de CHOVE CHUVA e MAS QUE NADA evoluiu como poucos e conseguiu manter as mesmas bases, o mesmo "feeling" do início de carreira.

Música

Duas trilhas sonoras lançadas pela Phonogram prejudicadas um pouco pela falta de maior sucesso das produções que a motivaram: a tele-novela "As Divinas... e maravilhosas" e o filme "Slaughter - O Homem Impiedoso", já exibido nas principais capitais, sem obter repercussão. Era preferível que a Phonogram, tão criteriosa em suas produções, reservasse a matéria prima destes dois discos e editasse trilhas sonoras de outros filmes, com músicas da maior importância e que, infelizmente, permaneceram inéditos no Brasil.

Música

Dias atrás nos referimos ao lp "Succes de Toujours" com Paul Mauriat e sua orquestra, editado (com imensas dificuldades) por Jonas Silva, pela Imagem, como um dos melhores lps instrumentais dos últimos meses - em que o maestro francês soube selecionar o que havia de melhor na música em torno do tema (mágico) de Paris.

SamJazz Quintet - volume II

Sem querermos parecer paternalistas, sentimos uma real satisfação de ouvir o segndo lp do SamJazz Quintet que na semana passada começou a aparecer nas lojas de discos da cidade. Isto porque, há três anos atrás, poucas semanas depois do adovgado Hilton Alice, ter formado um trio musical junto com dois amigos, o contrabaixista (e flautista) Norton Morosowicz e o baterista João Hciminazzo Netto, insistimos para que êles participassem da I Jam Session do Paraná, realizada no Santa Mônica Clube de Campo, graças ao apoio do inesquecível Joffre Cabral e Silva (1915-1968).
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