Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Jorge Carlos Sade

Jorge Carlos Sade

As flores de Suely

Suely Piazzetta Zanetti há muitos anos admiradora cio poeta Thiago de Mello. Uma apresentação do autor de "Faz Escuro Mas Eu Canto" numa "parceria" no Teatro do Paiol a impressionou profundamente. Tanto é que quando nasceu o seu último filho, em 15 de maio de 1979, a escolha do nome foi uma homenagem ao poeta do Amazonas: Thiago de Mello Zanetti. Assim, para fazer a apresentação no catálogo de sua primeira exposição como pintora - que até hoje a noite, na Acaiaca - não poderia ser escolhida outra pessoa. Só que não é fácil localizar o autor dos "Estatuto, do Homem".

O mercado e a valorização artificial nas exposições

Se ao maxivalorizar os quadros que expõe a partir de hoje na Eucat Expo o artista Celso Coppio pretendia chamar atenção para esta mostra, sem dúvida conseguiu o objetivo. A responsável pela galeria, sra. Nini Barontini, confirma que há quadros cotados em até Cr$ 2 milhões - ou seja, as maiores preços já colocados numa exposição local. Mas assim como o sr. Coppio - que não conhecemos pessoalmente - tem todo o direito de pedir o quanto quiser por seus trabalhos, também é livre o direito de se discutir o mercado de artes plásticas.

Bienal sem Ibope e a animação holográfica

Jacob Klitowitz é um crítico de artes plásticas que, ao contrário de seu sobrenome, repleto de consoantes, é bastante fácil de ser entendido também ao contrário de tantos colegas da confraria dos analistas das artes visuais. Jacob, em seus contundentes textos no "Jornal da Tarde", de São Paulo, não se limitam a adjetivos favoráveis a tudo que é exposição mas, ao contrário, sabe aplicar farpas afiadas quando o expositor merece.

Artigo em 11.10.1981

Os animadores culturais da cidade estão preocupados - com justa razão diga-se de passagem - com a invasão de penetras nos coquetéis de aberturas de exposições, lançamento de livros etc. Bandos de intelectuais (sic), muito mais para a geração "on the road" dos anos 50 ou da fase "peace & love" da década de 60, do que para uma presença atual, costumam invadir os ambientes e não contentes em degustarem o que existir para comer & beber, ainda acabam quebrando copos, estragando telas, quando não acabam levando "souvenirs", como quadros, livros e outros objetos.

Uma semana com muitas (e belas) formas/cores

Uma semana de eventos importantes na área das artes plásticas: abertura do 37o Salão Paranaense, do Salão Passarela e da retrospectiva de Elifas Andreato. Sem contar a coletiva de Wilson Andrade e Silva, Jefferson César e Domicio Pedroso hoje à noite na Acaiaca, ainda a mais profissional das galerias da cidade.

Livraria, livros e uma nova editora.

Aramis Chaim, proprietário da "Nova Ordem", na Rua Carneiro Lobo, colocou à venda sua livraria. Com isto os professores, estudantes e intelectuais que freqüentam a livraria estão preocupados. Chiam é um livreiro que sabe conservar a sua freguesia, atender a todos com atenção e gentileza, fazendo de cada freguês um amigo. A exemplo do histórico Carlos Ribeiro, proprietário da "São José", no Rio, Aramis Chaim é uma espécie de "mercador de livros", incapaz de grosserias e desatenções para com o público.

Críticos, teses e muitas exposições

Coordenado por Jair Mendes, que com competência vem acumulando as direções do Museu Guido Viaro e Centro de Criatividade, o I Encontro Nacional de Críticos de Arte, a partir do dia 4, em Curitiba, terá um sentido bastante Objetivo, para situar a posição dos especialistas na informação e análise das artes visuais, inclusive discutindo a sua própria linguagem (muitas vezes hermética e elitísta), conforme proposição de um dos participantes Mário Barata.

Leonel, o pintor

Quando Leonel Brayner, 36 anos, chegou em Curitiba, há pouco mais de quatro anos, já gostava de usar as folgas e os fins de semana para, ao som do melhor jazz e da Bossa Nova, pintar os seus quadros. Mas não tinha, ainda, pretensões profissionais. Foi da amizade com Jorge Carlos Sade, também artista plástico, "marchand-detablaux" e, sobretudo, uma pessoa que gosta de estimular talentos, que Leonel se decidiu a disciplinar sua produção.

No campo de batalha

A professora Maria Nicolas, personalidade das mais admiráveis de nossa cidade, soube através de uma amiga, que leu no "Diário Oficial", que o vereador João Baptista Gnoato, apresentou projeto de lei lhe concedendo o título de vulto emérito de Curitiba.

Cocaco, 20 anos depois...

Mais do que uma vernissage, entre tantas que semanalmente acontecem em Curitiba, a abertura da mostra "209 anos depois...". que um grupo de artistas plásticos organizou e praticamente financiou na galeria de arte Cocaco teve um sentido de (re)encontro de amizades, que fez com que não só nomes colunáveis, mas, o que é importante, pessoas que há muito não compareciam às exposições de artes plásticas - cada vez mais comercializadas, num mercantilísmo necessário de ser denunciado de ser denunciado - ali fossem, com pouco de emoção.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br