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Jornal da Tarde

Até o Vendramel no "Paradise" de Beto

Como não pode chegar a tempo, o jornalista mais ligado ao setor de vídeo no Brasil, Rubens Ewald Filho, 46, do "Jornal da Tarde", revista "Vídeo News" (entre dez outras publicações) e TV Record (após 11 anos de Globo) não participou do júri - embora tenha acompanhado o Festival. Do júri fizeram parte o cineasta Fernando Severo; fotógrafo e videomaker Osval Siqueira Filho (Tiomkim); fotógrafo Carlos Dreher; videomakers Sérgio Martinelli (presidente), jornalista Christiane Macedo, produtora de dois programas de vídeo na TV Gazeta (São Paulo) e este repórter.

Um encontro no cinema com o notável Gurdjieff

George Ivanovitch Gurdjieff (Alexandropol, Cáucaso, 1872 - Paris, 1949) é um nome praticamente desconhecido fora dos círculos de iniciados que há mais de 40 anos estudam a sua obra. Recusando adjetivações como filósofo ou escritor, considerava-se apenas "um mestre de danças sagradas orientais". Teve uma vida aventurosa, percorrendo a Ásia e, a partir dos anos 30, quando se fixou em Paris, formou um grupo de discípulos ardorosos, incluindo norte-americanos, que se fascinavam com sua visão do mundo e aquilo que chamava de "buraco do equilíbrio para o homem".

Maria Rita, o canto que o Brasil precisa ouvir

Cada vez que a Dell'Art traz a Curitiba um grande espetáculo como a Orquestra Filarmônica de Moscou - último domingo, no Guaíra, nos bastidores, eletricamente eficiente, está uma jovem capaz de resolver qualquer problema de última hora. Ela é Maria Rita Stumpf, gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, que hoje é, com razão, o braço direito de Miriam Dauelsberg. Só que por trás da coordenadora geral de produção que há mais de 5 anos trabalha com a Dell'Art, está um dos grandes - e até agora imerecidamente, desconhecidos - talentos da música brasileira.

"Splendor", quando a sala de exibição vira artista

Fortaleza Na elaboração da programação dos filmes em competição e os exibidos hor concours no cine São Luiz, sede do festival, Ney Sroulevich foi muito feliz na escolha para a próxima quarta-feira, 29: o segundo representante do Brasil (o primeiro foi "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat, apresentado sexta-feira), "Minas Texas", de Carlos Alberto Prates, antecipará "Splendor", de Ettore Scola - um dos três hor concours programados.

Orlando, razões para iniciar 1990 sorrindo

Mais duas razões para Orlando Azevedo iniciar o ano com o mais dentifrício sorriso: foi um dos dez profissionais escolhidos pela Kodak a figurar numa caixa-brinde, editada em comemoração aos 70 anos da empresa no Brasil, e o livro sobre Foz do Iguaçu, inaugurando a série "Nossa Terra", editado pelo Bamerindus, foi um dos poucos elogiados por Ana Maria Ciccacio no "Jornal da Tarde".

Os russos ja chegaram com o mais famoso ballet do mundo

Há dez dias, até anúncios nos classificados da "Gazeta do Povo" ofereciam ingressos para as apresentações do Bolshoi (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 1º a 3 de novembro) a NCz$ 800,00. No meio da semana, o raros cambistas que ainda possuíam entradas disponíveis já os negociavam a mil cruzados e na bolsa do desespero dos muitos que desejam assistir aos mais famoso grupo de danças do mundo socialista há quem acredite que as entradas poderão ser negociadas, amanhã à noite, até NCz$ 1.500,00.

Dias de violência e tortura em documentários

Brasília Após duas diferentes visões da periferia do Rio de Janeiro - a intensa realidade capturada nas imagens contundentes de Octávio Bezerra em "Uma Avenida Chamada Brasil" - que abriu ontem à noite o Festival - para a diluição na linha humorística do besteriol glamorizado de "Lili, a Estrela do Crime" (programado na última hora, em substituição a "Barella", que não ficou concluído a tempo de concorrer), o momento de maior emoção política do Festival deve acontecer amanhã, quando será apresentado "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat.

Lançamentos à portuguesa com filmes de todo mundo

Quando a esmola é demais, o espectador desconfia! Pois é! A mesma Fucucu quer há três semanas desperdiçou, por absoluta falta de iniciativa, o documentário "Shoah", de Claude Lanzmann (Cine Groff, agora a segunda parte em exibição prevista para duas semanas), num boicote em relação a comunidade israelita de Curitiba - que deveria ter sido agilizada para agilizar a temporada de um filme desta importância - agora inundou as salas da Cinemateca e Ritz com duas programações importantíssimas, mas que exigem um tour-de-force dos mais entusiasmados cinéfilos para poder ser acompanhada.
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