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José Domingos Raffaelli

O jazz pioneiro e os nosso velhos sambas

São raras as edições dos ainda mais raros grupos de jazz tradicional existentes no Brasil. Por exemplo, numa produção semi-independente o Traditional Jazz Band, de São Paulo, fez um novo disco, infelizmente com precária distribuição.

Conheça Taylor, um mestre das baquetas

Entre tantos méritos que fazem a Barclay (ex-Ariola) merecer cumprimentos pela corajosa produção jazzística que colocou ao alcance dos brasileiros no segundo semestre de 1984 está o de mesclar suas edições entre nomes consagrados, de público certo, a talentosos instrumentistas que apesar de uma obra já firmada são praticamente desconhecidos entre nós, justamente pela pobreza de nossa discografia jazzística.

Os mestres do piano

Um disco absolutamente indispensável a quem tem o mínimo interesse pelo jazz e pela música contemporânea: "Masters of The Modern Piano" (1955-1966), incluido na coleção de álbuns duplos da Verve Records/Polygram. Uma coletânea com seis pianistas de estilos distintos, abrangendo registros fonográficos realizados num período de nove anos.

Billie, o álbum do ano

Além de representar a Pablo, uma das mais notáveis etiquetas jazzisticas da atualidade, a polygram - para alegria dos jazzófilos - volta a representar a Verve, etiqueta que pertenceu ao mesmo Norman Granz da Pablo, que a vendeu, posteriormente, para a MGM. A Verve tem uma acervo notável -tão grande que possibilitou, há alguns anos, quando Maurício Quadrio dirigia o setor de projetos especiais da Polygram, montar uma básica , em mais de 50 elepês, apenas com matrizes desta marca.

De como se perde no Ceará mais um pedaço da memória

Entre 27 de fevereiro a 1º de março de 1975, quando, pela primeira vez, estudiosos da música popular brasileira se reuniram em Curitiba - num encontro realizado paralelamente ao festival de MPB que marcava o calendário comemorativo de inauguração do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, um pesquisador nordestino, magro e tímido, impressionou experts com o sempre lembrado Lucio Rangel, Sergio Cabral, Paulo Tapajós, Paixão Cortês, José Domingos Raffaelli e Miecio Caffé, entre outros. Mostrando fichas indicativas e fazendo correções de importantes fatos ligados à nossa música.

Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?

José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.

Aqui, Jazz

Depois do magnífico "O Som Brasileiro de Sarah Vaughan", que gravou em 1977, para a RCA Victor, a grande cantora volta a fazer um álbum que para seu amigo Norman Granzida Pablo. Que sai no Brasil, felizmente, quase que simultâneamente ao seu aparecimento nos Estados Unidos: "How long has this been going on?

De fora II

Duas dicas musicais, para quem passar pelo Rio de Janeiro e quiser assistir boa música; ambas no Teatro Vanucchi, uma das 4 salas de espetáculos que funciona no supercentro comercial da Gávea: às segundas e terças-feiras, o saxofonista Victor Assis Brasil está apresentando um espetáculo de jazz de melhor categoria, para comemorar o lançamento de seu 5.º elepê, o primeiro que faz na Odeon, uma produção cuidadosa, capa dupla, texto de José Domingos Raffaelli e que tem até um tema em homenagem a Maurício Einhorn.

Billy Eckstine, só amanhã

Para os que tem menos de 30 anos, o nome de Billy Eckstine (William Clarence Eckstein, Pittsburgh, Pennsylvania, 1914), talvez não signifique muito. Mas para quem acompanha a música americana dos anos 40/50, por certo se alegrará com a inesperada oportunidade de assisti-lo amanhã, sábado, em uma única apresentação no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Aqui, Jazz (I)

José Domingos Raffaelli, um dos homens que melhor conhece jazz no Brasil está iniciando um livro sobre Miles Davis, que um corajoso editor pretende lançar junto com uma revista sobre este gênero musical. Essa noticia de certa forma vem mostrar que o esforço que algumas gravadoras vem fazendo, nos últimos anos, em editar bons álbuns de jazz começa a apresentar resultados. Aquilo que, há 10 anos, era um risco assustador, hoje já é uma programação com bons resultados comerciais.
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