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José Domingos Raffaelli

Em todas as rotações ... Em todas as direções ...

1 - Como a Continental deixou a representação da Warner Brothers Records no Brasil, nem chegou a divulgar os últimos lançamentos que fez desta marca - entre eles três elepes de grande força em vendas: "Black and Blues" com The Rolling Stones, "Swan Song" com o grupo Led Zeppelin (comentários detalhados no decorrer desta semana, em nossa coluna no 2º caderno) e o elepe da solista Betty Midler. Quem está cuidando de promover devidamente estes discos é Paulo Genaro, vice-presidente comercial da W & A Discos Ltda e, no Paraná o seu representante Waldir Lima.

A batalha de Assis

O experto José Domingos Raffaelli, colaborador regular de O ESTADO, está há anos empenhado num levantamento fonográfico das edições de elepês jazzísticos feitas no Brasil. Um trabalho difícil pela falta de informações e não pelo número de discos. Isso porque além de existirem poucos jazzmen no Brasil são ainda reduzidíssimas as chances deles gravarem. Mesmo instrumentistas mais conhecidos junto ao grande público, como o pianista Dick Farney (também um bom cantor)) sempre teve grandes dificuldades em perpetuar em gravações as jam-sessions das quais tem participado.

Aqui, Jazz (V)

desde que o alemão Antoine Joseph Sax (Diant, 1814-Paris, 1894), o saxofone há mais de 130 anos - exatamente em 1845, que este instrumento vem sofrendo adaptações e alterações mas evidentemente mantendo as mesmas concepções básicas idealizadas pelo velho Joseph. E no jazz, o saxofone é um dos instrumentos que tem possibilitado maiores mostras de criatividade. No passado e no presente, em diferentes estilos - o sax (o alto, o tenor ou o baixo), cumpre uma função básica - aliás, marcante também em outras formações, como na fase das "big-bands".

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.

Jazz sem fronteiras que a Imagem está revelando

Para um curso-seminario sobre jazz, que programamos para ser realizado ainda este ano no Teatro do Paiol, um dos conferencistas convidados será um homem chamado fora das circulos da Guanabar mas que há mais de 20 anos vem realizando um trabalho dos mais importantes para a divulgação do Jazz em nosso País. Primeiro como radialista e homem de televisão, depois como produtor de algumas gravadoras, passando pelo setor comercial, com lojas especializadas, Jonas vem impulsionando uma pequena gravadora, que se pode orgular de todos seus lançamentos.

Um disco com histórico concerto no Municipal

Com uma pequena gravadora (Imagem, Discos, Tapes & Filmes), Jonas Silva vem dando um exemplo às grandes fábricas, que insistem em sonegar do público brasileiro os grandes lançamentos de jazz e música erudita. Idealisticamente , suportando muitas vezes grandes prejuízos, Jonas tem editado nos últimos anos alguns dos melhores LPs de música erudita e jazz, em nosso mercado.
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