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José Joffily

Zezinho roteiriza Ulen e refaz seu primeiro filme

Enquanto seu pai embrenhava-se em arquivos, coleções de jornais e busca de depoimentos orais para escrever o livro resgatando a controvertida figura de Harry Berger, um dos mais importantes personagens da Intentona Comunista, em 1935 - José Joffily Filho - o Zezinho, um dos mais queridos cineastas da nova geração, passou os últimos meses na remontagem de seu primeiro longa-metragem, agora, finalmente, com título e edição definitiva - "Urubus E Papagaios", em condições de ser inscrito para o XV Festival de Cinema Brasileiro de Gramado.

A melhor safra do cinema brasileiro vai a Gramado

Fernanda Torres em 1986 com "Eu Sei Que Vou Te Amar": melhor atriz em Cannes. A paraibana Marcelia Cartaxo, também em 1986, em Berlim: melhor atriz por "A Hora Da Estrela". Ana Beatriz Nogueira em Berlim, 1987, melhor atriz por "Vera". As atrizes brasileiras jovens estão em alta. Desconhecidas ontem, famosas hoje, internacionais amanhã. E não apenas por quinze minutos, como dizia há anos, com ironia, o recém-falecido Andy Warhol.

No campo de batalha

Jorge Souza, um dos "irmãos coragem" que há 40 anos segura a peteca no Cine Morgenau, como faz tradicionalmente, interrompe na Semana Santa a programação pornográfica e volta as suas origens de ex-coroinha da Igreja do Seminário: exibe uma antiquíssima versão de "Paixão de Cristo". Só que, como há alguns meses o bom Jorge andou lendo livros de Charles Darwin, decidiu, neste ano, ser ecumênico na programação: "Paixão de Cristo" será dividida a partir do dia 16 com a reprise de "Tarzan, O Homem Macaco". xxx

No campo de batalha

Amanhã, quem levantar cedo, tem chance de rever no cine Luz um dos mais belos filmes dos anos 50: a comédia "As Férias do sr. Hulot", que há 33 anos revelava o talento de Jacques Tati. xxx No mesmo cinema, em sessões normais, está em projeção uma obra no mínimo curiosa: "Somos do Jazz", produção soviética sobre o primeiro grupo de jazz que surgiu na Rússia após a revolução. xxx

Joffily, tributo à coerência política

Mais do que uma homenagem oficial, semelhante a tantas outras que a Assembléia tem prestado ao longo de sua história, a sessão solene de outorga do título de Cidadão Honorário do Paraná ao sr. José Joffily (amanhã, 15 horas), adquire significado muito especial. Reconhecendo-se não só a integração deste paraibano ao nosso Estado - que se fixou há quase 20 anos em Londrina - está também se fazendo justiça a um dos homens mais dignos da política brasileira e, principalmente, ao valor de um intelectual que tem resgatado a História do Brasil em muitos aspectos até hoje obscurecidos.

Um incansável estudioso da história não oficial

Há 5 anos, quando esteve em Londrina, fazendo o lançamento de "Gaijin - Caminhos da Liberdade", a cineasta Tizuka Yamazaki teve em José Joffily o mais atencioso dos anfitriões. Pai de Zezinho, jovem cineasta que havia integrado a equipe de Tizuka, Joffily atendeu a diretora daquele premiado filme e lhe falou durante um jantar de uma personagem que o fascinava: Anayde Beiriz (18/2/1905 - 22/10/1930), a amante de João Dantas (18/5/1888 - 6/10/1930), que a 26 de julho de 1930, no Recife, assassinou João Pessoa, governador da Paraíba.

Nacionalismo, a marca da festa para Joffily

A sessão solene em que José Joffily recebeu o título de Cidadão Honorário do Paraná, na tarde de quarta-feira, 23, fez com que passasse algumas horas em Curitiba um dos mais respeitados políticos brasileiros - e cujo nome volta agora a ser cogitado para integrar como vice-governador uma das chapas ao governo de São Paulo: Eusébio Rocha.

Getúlio, por amigos e inimigos

A bibliografia sobre Getúlio Vargas é grande. Da literatura de cordel as mais complexas teses desenvolvidas por brazilinists que se debruçaram sobre nossa história contemporânea, a figura do caudilho gaúcho tem merecido as mais diferentes interpretações. E nem poderia ser diferente. Afinal, Getúlio Vargas, passados 32 anos de sua morte, continua a ser, talvez a mais forte imagem da política brasileira - e se assim não fosse não haveria ainda tanta disputa pelo espólio do PTB e da imagem nacionalista que ele deixou.

Dois paranaenses que merecem seus títulos

Poucas vezes um título de Cidadania Honorária ou Benemérita merece maior destaque, já que a prodigalidade com que estas distinções são outorgadas fazem com que se perca, na maioria das vezes, o sentido real de homenagem. Mas no caso de dois títulos que serão entregues pela Assembléia Legislativa nos próximos meses, a distinção é merecida.

Mais um elogio à tese de Benevides

Aos poucos, os livros de alguns autores do Paraná vão obtendo merecida repercussão nacional. Há 3 semanas, foi Boris Schnaidermann que elogiou "O Minotauro", de Valêncio Xavier, em crítica na "Folha de São Paulo". No mesmo jornal, Luiz Salgado Ribeiro dedicou um bom texto a "Camponeses em Marcha", de César Benevides, que defendeu tese sobre as ligas camponesas da Paraíba para finalização do curso de pós-graduação em História da Universidade Federal do Paraná.
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