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Zé, tiro no pé e aplausos no palco

Num dos mais divertidos momentos de "Um Casal do Barulho" (auditório Salvador de Ferrante, 21h), o personagem "o homem" (José Maria Santos), irritado com as discussões com sua mulher, Antônia (Regina Bastos), apanha um "38" e atira em sua direção. Há uma semana, na última quinta-feira, apesar de toda sua experiência teatral - mais de 30 anos - Zé atrapalhou-se e errou o alvo: acabou acertando em seu pé esquerdo. Naturalmente, o tiro era de pólvora seca, mas suficiente para provocar rápidas queimaduras.

Depois de coçar Sarney, Zé volta com Dario Fó

José Maria Santos é, em termos paranaenses, aquilo que o veteraníssimo Paulo Autran sempre diz, desde que a fala entrou em "Liberdade, Liberdade" (1964). - Sou e serei sempre um homem de teatro! Pois o nosso bom Zé Maria, 55 anos, 35 de teatro, lapiando apaixonado, também há muito tempo vive de sua arte no palco. Só lamenta que não haja condições para montagens mais audaciosas, melhores recursos de produção e uma política cultural da qual, corajosamente, sempre soube ser um leal oposicionista. Sem querer ser nostálgico, José Maria fala, de cadeira, da decadência de nosso teatro.

"Lá" vai o bom Zé, mais uma vez nas estradas da comédia

José Maria Santos, 55 anos, 35 de teatro, está novamente na estrada. Com seu Galaxie 1967 adaptado para transportar bagagens e cenários, o mais profissional dos homens de teatro do Paraná faz um circuito pelo Interior de São Paulo com a peça de maior sucesso de sua vida - "Lá", do gaúcho Sérgio Jockyman, que desde fevereiro de 1971 já teve mais de 1.200 apresentações.

As queixas de um ator que fez até um teatro

Embora não seja homem de carregar mágoas, José Maria Santos lamenta um fato: o pouquíssimo aproveitamento que os artistas paranaenses têm por parte das agências de publicidade. Especialmente em relação a propaganda oficial, acredita que poderia haver a maior presença dos nossos artistas. - "Forma-se aquele círculo vicioso: são prestigiados artistas globais, do momento, porque são conhecidos. Mas como nossos artistas nunca aparecem - ou raramente são chamados - continuam a ser desconhecidos".

Adaptações de Sabino na disputa do Kikito

Com toda certeza o escritor Fernando Sabino estará em Gramado: dois longa-metragens, em competição, são baseados em suas novelas: "A Faca de Dois Gumes", de Murilo Salles e "O Grande Mentecapto", de Oswaldo Caldeira. Sérgio Rezende, que com "O Homem da Capa Preta" conquistou as principais premiações do Festival de Gramado, há três anos, retornará concorrendo com seu novo filme, "Eu sem Juízo, Ela Doida Demais", cuja montagem foi feita pelo curitibano Mauro Alice.

No campo de batalha

Erratas na reportagem sobre os filmes brasileiros que devem chegar as telas em 1989 publicada domingo, no Almanaque. Noiltom Nunes trabalha há mais de 5 anos na produção "Fronteiras - A Saga de Euclides da Cunha" - que virou Euclides Cardoso no texto publicado. O bom "Kid", radialista há três décadas e hoje diretor da Independência/109, tem uma saga em favor do bom rádio - mas nada em comum com o autor de "Os Sertões".

Zé Maria, afinal uma luz cultural

A vitória do vereador José Maria Corrêa como candidato a vice-prefeito na chapa do deputado Maurício Fruet, tem um aspecto que merece registro de algumas linhas. Além de ser entre todos os políticos peemedebistas que brigaram com unhas e dentes pela indicação, o que procurou ter melhores relações com a imprensa é, dentro da mediocridade política municipal, um dos raros homens que sempre manifestou maior interesse por atividades culturais.

Chateado com Curitiba, Zé fará teatro lá fora

Descrente, magoado e cansado da mediocridade do teatro no Paraná - na qual tem sido um dos profissionais mais corretos e independentes, José Maria Santos, 52 anos, três décadas de palco, vai para São Paulo "e se tiver oportunidade não pretendo retornar tão cedo, apesar de toda afeição ao meu Estado e algumas pessoas que aqui residem...mas não aos que fazem teatro, salvo algumas exceções", diz, em sua sinceridade de bom lapiano.

Zé ajuda amigo Adami e vai para o Canadá

Há dez dias, José Maria dos Santos foi ao caixa do Hospital da Cruz Vermelha e deixou um cheque pessoal, no valor de Cz$ 40 mil, pré-datado, para que fosse liberada a saída de seu colega Irineu Adami que ali estava internado há duas semanas. - "Foi a única solução para cobrir a dívida. Dei o cheque, o Irineu foi para casa e agora estou levantando o dinheiro" - explica Zé Maria.

Governo desapropria o teatro. E agora?

O governador Álvaro Dias entendeu as razões do secretário René Dotti, excelente advogado, e assinou o decreto de desapropriação do imóvel no qual funciona o Teatro 13 de Maio. Muito bem, palmas!
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