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José Renato

Nas trilhas de Faustão e Salomé

É lamentável que enquanto trilhas sonoras marcantes como as que Paulo Barnabé e Sérgio Sarraceni compuseram para filmes como "O Corpo" (o grande vencedor do 24º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro) e "Vai Trabalhar Vagabundo - II - A Volta", respectivamente, não tenham chances de serem editadas, bobagens caça-níqueis - como as trilhas dos filmes dos Trapalhões, Xuxa, "O Gaúcho Negro" e "Inspetor Faustão e Malandro em A Missão" sejam lançadas na praça.

Uma noite de amigos e belíssimas canções

Se não houvesse problemas de direitos autorais, "Grandes Músicos, Grandes Amigos" poderia se transformar num histórico CD, vídeo ou especial para televisão. Pois embora tenham ocorrido algumas falhas técnicas - o som, por exemplo, estava inaudível quando Johnny Alf subiu ao palco e fez o primeiro número, melhorando quando apresentou sua nova descoberta (a bela jovem paulista, Sandra Pereira, cantando "Ilusão à Toa") - a emoção, o astral e o significado do evento o tornou um momento muito especial.

Mesmo com a crise há ainda livros de arte

A confraria privilegiada de colecionadores de livros de arte sofreu um duro golpe em 1990: o Plano Collor e a conseqüente suspensão da Lei Sarney praticamente congelou a maioria dos projetos que existiam para dar continuidade as edições de livros de arte (sem falar em outras áreas de investimentos) com patrocínios de empresas e instituições.

Zé une-se a Al e tocará pelo mundo

José Renato, compositor, cantor e violonista em escalada internacional, aproveitou uma breve interrupção em seu calendário de muitas viagens para vir a Curitiba, tratar de alguns assuntos familiares, ligados ao inventário de seu pai, o jornalista Simão de Montalverne, falecido há poucos meses. Embora carioca de nascimento, Zé Renato morou muitos anos em Curitiba, pois seu pai aqui chegou em 1966, como chefe da sucursal do então oposicionista e forte "Correio da Manhã". Foi aqui que Zé desenvolveu suas primeiras composições, tendo em Heitor Valente um primeiro parceiro.

O tempo do jazz esquenta com o IV grande festival

Nascido como uma forma do próspero empresário Eduard Guy Manoel em promover a sua empresa no salão de informática no Barigüi, no ano passado, o Sigma Jazz Group deu tão certo que foi o núcleo para deslanchar o Blue Note Jazz Club. Graças ao apoio de idealistas entusiastas de jazz - como Caetano Rodrigues (dono da maior e melhor coleção em CD de Jazz do Paran) e Jorge Natividade, o clube emplacou e chegou - coisa rara neste tipo de associação - ao seu primeiro aniversário há algumas semanas.

Simão, Serenata do Adeus

Se fosse dado ao bom Simão de Montalverne a opção de fazer a programação de seu funeral, por certo que preferiria, ao invés das lágrimas da esposa Marlene, filho José Renato, filha Eurídice - e dos muitos, muitos amigos - houvesse uma seresta na voz do amigo Sílvio Caldas. Sem nunca ter sido compositor, músico ou instrumentista, Simão foi uma das pessoas mais musicais que conheci. Amava, como poucos, a música brasileira e teve a alegria de ver, em vida, o sucesso internacional de seu filho, Zé Renato.

Conversas com Adherbal e o teatro para leitura

Quem chega a Curitiba nesta semana é Adherbal Júnior, cearense há anos radicado no Rio de Janeiro, um dos mais criativos diretores de teatro surgidos nos anos 70. Vem a convite da produtora Sônia Garcia para fazer a parte cênica do super vídeo-clip "O Escravo", de Carlos Gomes, que com ajuda da Fundação Teatro Guaíra será rodado na Ilha do Mel. O coral sinfônico do Guaíra participará desta produção, num apoio para que a Fundação Educativa, do Rio de Janeiro, tenha em breve um vídeo a ser apresentado em toda a cadeia de TVEs do Brasil. Menos no Paraná, onde não existe televisão educativa.

Um filme produzido com ajuda de amigos

Luiz Maria Guimarães Esmanhotto, 40 anos, filho de um dos grandes educadores que o Paraná teve - o professor Luiz Esmanhotto - embora seja um dos mais bem pagos (e disputados) executivos da área da informática, sempre teve uma grande paixão pelas artes. Nos seus tempos de aluno do Instituto Tecnológico da Aeronáutica - que acabou não concluindo devido a ter sofrido perseguições em 1964 - já fazia teatro amador.

Os melhores do jazz em 87 (segundo a "Down Beat")

José Maurício Machline não é apenas um grande executivo e naturalmente o braço-direito de seu pai, Mathias, comandante do grupo Sharp. José Maurício é também um homem apaixonado pela música brasileira, letrista e poeta inclusive, e que há alguns anos criou uma etiqueta - a Pontier - que fez mais de trinta discos interessantíssimos com gente do melhor nível da MPB. Embora tendo desativado a Pointer e assumido funções executivas na Sharp, José Maurício não deixou de lado a sua sensibilidade artística.

Não chores mais. Argentina!

As comparações são inevitáveis. Asssumidamente, o próprio Hugo Mengarelli admite: - Admirações e influências, quem não as tem? Assim, a lembrança de "Rasga Coração!", a peça-testamento que Oduvaldo Viana Filho (1936-1974) deixou nas mãos de seu amigo José Renato (e que teria sua estréia nacional em Curitiba, cinco anos depois), é clara. Mas há também referencial de Fellini, Buñuel "e tantos outros que sempre admirei e admiro" diz Mengarelli, em sua linguagem explosiva, num portunhol que dez anos de Brasil não eliminaram.
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