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Juarez Machado

Os vinhos e sonhos nos caminhos do internacional Juarez Machado

Luiz Groff, normalmente um homem bem humorado e sorridente, estava ainda mais animado e feliz na noite de terça-feira, 12, na galeria Simões de Assis. É que ali encontrou não só inspiração para mais um capítulo do livro que está finalizando - "A Filosofia do Vinho" -, como obteve de Juarez Machado a autorização para utilizar um dos mais belos óleos, em exposição (mas já vendido por US$ 6 mil) como capa do livro.

Artigo em 12.06.1987

Jorge Luis Amorim está com sua individual de gravuras - técnica em serigrafia - na Casa Gilda Belczak (Solar do Barão). Geometria: sua característica e identificação. xxx O Museu de Arte Contemporânea, que até 8 de julho exibe uma retrospectiva de Juarez Machado, Helena Wong, João Osório Brzezinski e Fernando Calderari (exposição importante para se ter uma idéia dos anos 60 nas artes plásticas do Paraná), está expondo em destaque o quadro Verão I, de Franco Giglio, como a obra do mês. O MAC abre de segunda a sábado das 9h30 às 18h30 e aos domingos das 12 às 18 horas. xxx

Roberval & Miguelão

Uma faixa do mercado fonográfico brasileiro ainda praticamente inexplorado é a dos discos-documentários de espetáculos que não sejam propriamente musicais. Nos Estados Unidos e, principalmente na Europa, é comum encontrar-se álbuns duplos, triplos e até em caixas, com 5 ou 8 elepes, com registros completos dos maiores espetáculos teatrais.

Juarez, Castelo & lições

Juarez Machado vai sendo cada vez mais consumido pela publicidade. Em filmes de televisão, anúncios em revistas e posters espalhados por lanchonetes e bares de todo o Brasil está anunciando agora um novo produto da Batavo: "Milk" . Nos últimos meses, o artista catarinense tem sido assediado por muitos clientes para criar e utilizar mesmo a sua imagem em diferentes produtos. O bom Juarez procura selecionar os anúncios, para evitar um desgaste maior do tipo que criou na televisão: um humor poético e surrealista numa linha de Marcel Marceaú.

De Paris, Juarez-87, com a inspiração de Valery

Quando o arquiteto e marchand-de-tablaux Waldir Simões de Assis o procurou em seu atelier, em Paris, há três meses, para convidá-lo a expor em sua galeria, em Curitiba, Juarez Machado aceitou, mas impôs uma condição: que, paralelamente à sua mostra, ocorresse uma mini-retrospectiva de dois grandes amigos que com ele dividiram os anos dourados de sua juventude em Curitiba: João Osório Brzezinski e Fernando Calderari.

Voando

Duas moças paranaenses - Delza Schneiker e Maria Augusta Kochhler de Camargo, fizeram ponte-aérea entre Curitiba-Rio, durante três fins de semana, para participar, naquela cidade, do "Curso de Familiarização para Guias de Turismo", promovido pelo Centro Técnico de Comissários da Diretoria do Serviço de Bordo da Varig. xxx

As transas do Juarez

Instrumental

Bons ventos sopram sobre a música instrumental brasileira a julgar pelos novos lançamentos feitos por compreensíveis razões comerciais, entrando também nas vocalizações, os elepês do Tamba Trio, João Donato e Edson Frederico são basicamente "discos de músicos" em que sente-se uma presença firme de instrumentistas - no caso pianistas, de sólida formação - seja erudita, como no caso de Luizinho Eça, seja prática, mas intensamente criativa, como a do acrense João Donato.

Anos 60 nas artes plásticas no MAC

O Museu de Arte Contemporânea do Paraná promove desde ontem a mostra retrospectiva dos artistas plásticos Juarez Machado, Fernando Calderari, João Osório Brzezinski e Helena Wong. Enquanto isso, três galerias da cidade - Acaiaca, Arte Correia e Simões de Assis - apresentam a obra atual desses artistas, os quais começaram a se destacar na década de 60.

Como nos bons tempos...

Na primeira metade dos anos 60 o grupo era inseparável: colegas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, das reuniões de fim de tarde na galeria Cocaco, na Rua Ébano Pereira (onde hoje existe um edifício-garagem) esticadas com aperitivos no Bar Jockey (do qual também só ficou a saudade), nos quais as contas das "batidas", "caipirinhas" e baurus eram fraternal, mas suadamente, divididas - pois dinheiro era coisa rara nos bolsos daqueles jovens candidatos a artistas plásticos. Os anos passaram, cada um seguiu seu caminho: Juarez Machado, em 1965 foi para o Rio e hoje é um nome nacional.
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