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Juca Chaves

Em todas as rotações...

1 - [Tim Maia] é um dos cantores-compositores de carreira mais elétrica dos últimos anos: surgindo no alvorecer dos anos 70, nas águas do Soul, com uma bela música de Cassiano ("Primavera"), este intérprete já passou por várias gravadoras, tentou vários gêneros, chegou até a criar um disco alternativo, numa produção independente e tentou liderar transas espiritualistas. Agora esta na WEA, numa linha bem discotheque, a partir do título do seu disco: "Disco Club" (Atlantic/-WEA, BR 30.068, agosto/78).

Em todas as rotações ...

1 - Demorou mas aconteceu: Juca Chaves decidiu mostrar que não é apenas o supercaça níquel com seu humor irreverente, que lota auditórios em todo o Brasil, sátiras demolidoras e comportamento exótico. Embora continue e faturar milhões por ano, Juca faz uma volta ao seu passado de modinheiro, com cantigas simples e poéticas e gravou um interessante lp: Juca Bom de Camera" (Sigla/Som Livre, 4106012, junho/77).

Edições regionais e o exemplo para o Paraná

Mais um exemplo que a Universidade Federal do Paraná deveria seguir: a jovem (e modesta) Universidade Federal de Goiás acaba de lançar o n.1 da << Revista Goiana de Artes >> , órgão oficial do seu Instituto de Artes. Sem os recursos de nossa quase septuagenária universidade, a UFG dá uma mostra de boa publicação, com uma revista de 120 páginas, onde a professora Maria Augusta Calado de Sáloma Rodrigues, editor responsável, reuniu textos dos mais interessantes, numa mostra do conhecimento dos integrantes do setor de artes em Goiás.

O riso em discos

Em época de crise, nada melhor do que o riso para ajudar a sobrevivência. Assim, não é de se estranhar que enquanto espetáculos culturalmente importantes fiquem de casas vazias, Juca Chaves ou Chico Anísio consigam lotar os espaços onde se apresentam, com preços que vão de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.500,00. E o riso não fica apenas nos palcos: na televisão e, ultimamente, também em gravações.

Jazz jaz em Curitiba

O pianista, compositor e regente Dave Brubeck estará mesmo na noite de 3 de abril no Guaírão, fazendo, com seu conjunto, uma única apresentação. Em compensação, a orquestra de Burt Bacharach não passará por Curitiba, assim como o pianista Chick Corrêa, que também vem ao Brasil no próximo mês. Com relação ao baixista Charles Mingus ainda não houve confirmação, mas são poucas as possibilidades de seu empresário arriscar-se a incluir um concerto em Curitiba. ***

Waldir & Dilermando

Dois veteranos instrumentistas que já deram muitos momentos de felicidade à música brasileira estão com novos discos na praça ambos, infelizmente sem o tratamento merecido. O primeiro deles é o grande Waldir Azevedo (Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1923), autor de clássicos como "Delicado", "Brasileirinho" e ""Pedacinho do Céu" e que há anos encontrava-se afastado da vida musical brasileira. Residindo em Brasília, sofreu um acidente em que só não perdeu um dos dedos da mão esquerda por milagre.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.

Humor

Se não foi o primeiro, José Vasconcelos foi, ao menos, o primeiro humorista a vender mais de 100 mil elepes apenas contando suas (manjadas) anedotas. No início dos anos 60, quando a boa estrela brilhava para o humorista acreano, seu "Eu Sou o Espetáculo", feito na Odeon, vendou milhares de cópias, animando as gravadoras e investirem no gênero. Assim surgiram discos de Zé Trindade, Zé Fidelis, Vitorio & Marieta e dezenas de outros humoristas, todos procurando alcançar o mesmo todos procurando alcançar o mesmo sucesso de Vasconcelos, mas que foi tênue.

Sociologa Musical

Odair José representa dentro do catálogo da Phonogram uma das maiores receitas. Com suas músicas apelativas, aparentemente de preocupações moralistas-sociais ("Pare de Tomar a Pílula", "Quero lhe Tirar Deste Lugar" etc.) atinge uma faixa de público que, na Odeon, por exemplo, é dividida entre Agnaldo Thimóteo e Altemar Dutra, na Copacabana por Nelson Ned, para ficar em apenas dois exemplos. Os discos de Odair José pouco se diferenciam, mas todos atingem a mosca do alvo do departamento comercial: vender acima dos 150 mil exemplares.
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