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Judy Garland

No Guaíra, a revisão dos melhores musicais

Quem curte o melhor musical, poderá assistir alguns clássicos deste gênero tão significativo a quem sabe apreciar a música e a dança Flores de Sá Brito, haverá uma mostra de cinco longas-metragens entre os melhores musicais produzidos em Hollywood, acompanhados de um curta-metragem - e enriquecido com palestras de dois sérios e respeitados estudiosos do cinema: o paulista Rubem Biáfora e o curitibano Estevão Rainer Von Harbach. ***

Os bons tempos de Hollywood (do passado e do presente)

Ao fazermos o (difícil) levantamento das melhores músicas de fim-de-ano, no setor internacional acabamos como o bom amigo e pesquisador Alceu Schwaab, acabando por incluir muitos temas (e lps) com as trilhas sonoras que apareceram no ano. E, nostalgia a parte, é uma posição natural, pois é (ainda) na música feita para emoldurar imagens projetadas nos retângulos iluminados que acabamos encontrando muito do que existe de melhor na composição contemporânea. Neste 1976, tivemos além de dois magníficos álbuns de Michel Legrand.

Carly, Bette & Natalie

Apesar de todo o comercialismo e regras de "marketing" que norteiam a produção fonográfica americana, ainda acontece os autênticos talentos. E no campo das vocalistas, há alguns exemplos estimulantes, que reforçam a admiração de quem espera um pouco mais do que simples gritos eletroacústicos. Três vocalistas aparecidos nesta época - por coincidência, todas com novos discos colocados nas lojas nos últimos dias, são uma prova desta afirmação.

Olivia e Vania, duas excelentes cantoras

Uma das dificuldades no levantamento anual que se faz em termos de música é apontar as revelações de cada período. Afinal, se houve uma projeção de um determinado artista - cantor, compositor, instrumentista, grupo - não significa que ele tenha aparecido exatamente naquele ano, mas, sim, já vinha trilhando há anos os caminhos artísticos, não sendo, portanto estreante. Apenas é que a tirania da mídia de comunicação não os permitiu aparecer antes.

Trilhas Sonoras

Até há pouco tempo, quando se falava em trilhas sonoras, o sujeito era olhado com restrições, como se estivesse se referindo a algo absurdo, sem qualquer interesse. Hoje, a chamadas sound track já constituem um gênero fonográfico tão importante quanto qualquer outro e mesmo os record-men brasileiros, que torciam o nariz para a chamada "música de cinema" entendem que existe um público seguro, capaz de garantir no mínimo o retorno (com lucros) do investimento que se faça na produção de uma sound track com o mínimo gabarito.

O filme que o vento não levou

Apesar de já ter sido reprisado, exatamente 25 vezes em 36 anos, nos mais diversos cinemas de Curitiba, sempre existe quem ainda não assistiu ao mais famoso filme dos anos dourados de Hollywood: "E O Vento Levou". Por isso, a partir de hoje, em duas sessões, a superprodução de David O. Selznick (8881902-1965) estará sendo apresentada, em duas sessões diárias, no Cinema - 1 (sala Excelsior). xxx

Além do Arco-Iris

A temporada de "Os Rapazes da Banda" (auditório Salvador de Ferrante, 21 horas, hoje e amanhã) com sucesso de público e sem maiores protestos dos setores tradicionalmente conservadores, veio demonstrar que alguma coisa está mudando na mentalidade dos mais puritanos. Se há seis anos, entidades feministas exigiram a interdição do Teatro Guaíra para que Tonia Carrero não apresentasse a visão de Plínio Marcos do dia-a-dia (ou noite a noite) de uma pobre prostituta (Norma Suly) no vigoroso "Navalha na Carne", para este "Boys of the Band", não se registraram maiores polêmicas.

Trilhas-Sonoras

Tão logo o cine Vitória cumpra a lei de proteção ao Cinema Nacional exibindo a pornochanchada "Banana Mecânica" (Brasil, 74, de Braz Chediak, produção de Carlos Imperial, também o principal intérprete), haverá o lançamento mais aguardado do ano: "Era Uma Vez em Hollywood", que desde o ano passado vem se constituindo num dos acontecimentos máximos do cinema, dentro daquilo que a Indústria dos Sonhos sempre foi: o mágico encantamento de gerações.
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