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Lamartine Babo

Na tela, a história de nossa MPB

A exibição de onze filmes sobre música popular, como evento paralelo do FERCAPO, proporciona ao público interessado a (rara) ocasião de conhecer melhor momentos históricos de personalidades como Pixinguinha, Ismael Silva, Heitor dos Prazeres, Nelson Cavaquinho, Lamartine Babo, entre outros. São curtas e média-metragens, realizados em diferentes ocasiões que documentam aspectos da MPB, e que, raramente, chegam ao público.

Depois de 47 anos, os sambas que Vila gravou para América

Aquelas 16 gravações que há quase 50 anos são privilégios do mais reduzido grupo de apaixonados pela música brasileira serão, dentro em breve, democraticamente ouvidas por quem se interessar. Finalmente, a maior raridade em termos de registros feitos com artistas populares do Brasil estará ao alcance de qualquer um, acabando assim um verdadeiro mistério de nossa MPB.

O documento da MPB com "titio" Caldas

O Titio não pára. Aproximado-se dos 80 anos - que deverão merecer amplas comemorações em 23 de maio de 1988 (atenção, Hermínio: lembre-se da data!), Sílvio Narciso de Figueiredo Caldas, legenda da MPB, imagem do que de melhor se produziu em canções de serestas nos últimos 50 anos, vez por outra deixa o seu sítio de Atibaia e concorda em fazer apresentações. Assim fez há alguns meses atendendo o convite do simpático Romualdo Zanoni, empresário de sensibilidade que tem levado a sua casa, o restaurante Inverno & Verão, em São Paulo, grandes nomes da MPB.

Yes, nós temos Braguinha! (E ele faz 80 anos amanhã)

Neste 29 de março não é só Curitiba e o bom Poty que comemoram aniversário. É também a data dos 80 anos de Braguinha - o querido e maravilhoso Carlos Alberto Ferreira Braga - o João de Barro da música popular, o Braguinha com mais de quinhentas músicas gravadas. xxx

O Carnaval no cinema ao longo de 8 décadas

Historicamente, talvez o primeiro cinegrafista a registrar o carnaval carioca num filme montado e exibido comercialmente foi Antônio Serra, que em 1909 apresentava "Pela Vitória dos Clubes Carnavalescos". Sete anos depois, Eduardo Neves já realizava "Pierrô & Colombina", mesmo título que Louis Delao daria a um filme em 1919.

Foram poucos gols na futebolgrafia

Considerando que o Brasil é o país do futebol, a musicografia inspirada pelo esporte-rei não é tão significativa quanto deveria. Quem ainda mostrou, recentemente ("O Estado de São Paulo", 25/5/85) a pobreza musical em termos de futebol como temática foi o jornalista Zuza Homem de Mello, ex-presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e produtor do programa de maior audiência na Jovem Pan, em São Paulo.

El Broto, aos 58 anos, ainda canta muito bem

O veterano crítico Ary Vasconcelos tem toda razão de escrever com indignação: como pode um País em que faltam bons cantores (embora sobrem compositores) dispensar tão precocemente um intérprete da dimensão de Francisco Carlos? Aos 58 anos - nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de abril de 1928 - Francisco Rodrigues Filho era, nos anos 50, "El Broto", capaz de ultrapassar até Francisco Alves na votação dos ouvintes da Rádio Nacional para a escolha do melhor cantor de 1953.

Aldir e Maurício, no melhor disco de 1984

Há quatro anos, Maurício Tapajós (Rio de Janeiro, 27.12.1943), dono já de uma sólida obra com ilustres parceiros - paralelamente a uma das mais lúcidas e corajosas lutas em defesa dos direitos autorais - gravou um elepê como intérprete ("Olha Aí", produção da Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda.). No primeiro semestre de 1984, Maurício voltou aos estúdios para fazer um álbum duplo, - desta vez registrando a parceria com Aldir Blanc e realizando aquele que é, em nossa opinião, o melhor disco produzido no Brasil em 1984.
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