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Laranja Mecânica

LARANJA MECÂNICA

UMA questão lógica que aflora frente a próxima estréia nacional (7 de setembro), de "Laranja Mecânica" (em Curitiba, Cine Astor, seis semanas de exibição segundo previsão da Fama Filmes), é esta: até que ponto a violência que o filme de Stanley Kubrick trazia, sete anos passados, pode ser chocante agora ?

"Pai Patrão", filme premiado em Cannes

Nesta Semana da Pátria, duas das melhores estréias do ano: o há muito aguardado "Laranja Mecânica" (Clockwork Orange), 1971, de Stanley Kubrick - que, afinal liberada, chega com sete anos de atraso, mas (cremos) ainda válido em suas propostas (Cine Astor), e o admirável "Pai Patrão" (Cine Plaza). "Padre Padrone", realização dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani, baseado no livro de Gavino Ledda, obteve a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1977, e o prêmio da crítica internacional. Se constitui num dos mais sérios filmes destes últimos anos.

Da nostalgia à televisão

Um dos planos de Maurício Quadrio, na direção de projetos especiais na Phonogram, era dar continuidade [à] série "Hollywood History", editando após a primeira coleção de dez [álbuns] duplos, com as trilhas sonoras dos clássicos da MGM - e cuja tiragem inicial de 5 mil cópias praticamente já se esgotou - novos [álbuns] com os scores de musicais (ou não) de outros estúdios. Houve porém a sua transferência para a Odeon e com isso o projeto foi, se não abandonado, ao menos adiado.

Clássicos

Há mais de 10 anos, um disco causava reboliço no meio musical internacional: "Switched on Bach", onde um tecladista de iamginação, Walter Carlos, utilizava sintetizador para substituir instrumentos tradicionais e mostrar que se podia interpretar música erudita com recursos eletro-acústicos. O resultado foi que o disco chegou às paradas e teve sequências - além de Carlos ter sido convocado por Stanley Kubrick para colaborar na trilha sonora de "Laranja Mecânica".

Nota 7 para Black e 10 para Mancine

Assistindo "Mulher Nota 10" (cine Astor, segunda semana) ocorreu-me uma afirmação de Victor Merinov, ator nos primeiros filmes de Walter Hugo Khouri, participação especial em "Tempestade sobre Washington" (Adivse and Consent, 62, de Otto Preminger) e que como maquilador, residiu anos em Nova Iorque. No bar do "Taft Hotel", na Broadway, há 7 anos passados, Merinov falava de um dos muitos roteiros que tem à espera de um produtor, e dizia: "ele reúne os ingredientes que o público gosta; mulheres bonitas, cenas cômicas e ambientes sofisticados".

Boas estréias para todas as idades no mês de férias

A temporada de férias estimula o lançamento de filmes no mínimo interessantes, de censura livre, capazes de atrair bom público. Ou que, teoricamente, deveriam atrair, considerando que as crianças raramente tem programas que permitem o seu ingresso. É o caso de << O Gato que veio do Espaço >> (The Cat Fron Outer Space), de Norman Tokar, produção dos estúdios Disney, que substituiu a << Meu Amigo o Dragão >> no Rivoli, devendo permanecer até domingo em exibição no Rivoli.

Conheça o novo superstar, o Urso

Claude Berri, um dos mais conhecidos produtores-diretores franceses, infelizmente desconhecido no Brasil (seu "Jean de Florete", incluído em várias listas como um dos filmes da década, continua inédito) em 6 de novembro de 1981, após assistir a "Preto-e-Branco em Cores" (La Victoire en Chantant), telefonou a Jean-Jacques Annaud e disse que desejava produzir seu próximo filme.

À meia-noite, um filme polêmico

Na sessão da meia-noite de hoje filmes mais polêmicos da década passada: << Laranja Mecânica >> (A Clockwork Orange), 71, de stanley Kubrick, que permaneceu 8 anos proibido no Brasil devido à estupidez da Censura nos anos de repressão. Finalmente liberado, este filme sobre a violência-jovem, baseado no romance de Anthony Burgess, foi projetado e nada aconteceu. Provando que a Censura é, realmente, um fantasma que vê perigos onde existem.

Spartacus & Kubrick (I)

Realizado há 17 anos, "Spartacus" (cine Bristol, sessão única às 20 horas) continua a ser um dos mais vigorosos filmes do cinema americano na década passada e, sem favor nenhum, talvez a última grande superprodução de Hollywood, no gênero dito histórico. Longe, muito longe, dos cenários de papelão das produções de Cecil Blount De Milles e mesmo de pretensas grandes realizações, assinadas por cineastas responsáveis - como "Quo Vadis?

Cineasta argentino

O raquítico e (ainda) inexpressivo muito cinematográfico da cidade está recebendo mais um corajoso membro: o argentino Hugo Daniel Mengarelli, 29 anos, que apesar de vários cursos identifica-se especialmente como cineasta. E, em seu curriculum, já conta com vários documentários, realizados em várias bitolas. xxx
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