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Largo da Ordem

Perfil - Pitella e a última carroça

É preciso sempre redescobrir a cidade. Esta é uma das preocupações do arquiteto Jaime Lerner, desde seus tempos de estudante, longe dos dias de poder e glória que desfruta neste momento. Saber ver a cidade, em suas características, seu comportamento e, especialmente suas pessoas.

Os animais sem teto desta nossa Capital

Durante mais de 30 anos, a única referência pública que se tinha da Sociedade Protetora dos Animais era uma placa azul pregada numa das paredes das lojas Edith, na Praça Generoso Marques. Embora colocada discretamente naquele estabelecimento comercial rumeno-curitibano Virgilio Terner era um apelo surdo para uma colaboração - que nunca existiu - ao idealístico trabalho que um grupo de pessoas há mais de 40 anos faz para combater o maltrato aos animais.

Canto foi feminino no II Troféu Elis

O canto foi das mulheres: As cinco premiações do II Concurso Troféu Elis, com sua finalista na última sexta-feira, 13, foram para jovens que, inesperadamente acabaram levando a melhor - vencendo os quatro candidatos. Eram dez mulheres e, se na primeira peneirada, há três semanas, algumas decepcionaram, a seleção subiu na segunda e, no final, as premiações ficaram para estas jovens que, saindo agora do anonimato buscam espaços maiores - embora as chances de profissionalização sejam reduzidas em nossa cidade.

No campo de batalha

Um fim de semana muito musical: enquanto Toquinho apresenta "A Sombra de um Jatobá" no Teatro Guaíra e Mae East traz sua mistura de music new age com raízes nordestinas (Paiol), no bar Lancelot (Largo da Ordem), sexta-feira, a segunda eliminatória do Troféu Elias, promoção da infatigável Olenka Braga, editora da revista "Coro de Cordas".

No campo de batalha

Transformações no lazer do Setor Histórico: na primeira quadra da Avenida Mateus Leme, número 39, onde já funcionaram ambientes pretensamente sofisticados - o último dos quais foi o restaurante Chamonix - inaugurando uma animada casa nativista. É a "Papannas", do homem da noite Hamilton Coutinho, ex-Angel Flight, que de acordo com os novos tempos trocou o rock pela música sulina, tirou os tapetes da casa e tem hoje uma freguesia bem popular.

No campo de batalha

Enéas Athanázio, 55 anos, catarinense de Campos Novos, SC, procurador aposentado em Santa Catarina, pode agora dedicar-se apenas à sua paixão maior: a literatura. Autor já de uma obra numerosa, tendo empreendido valiosos estudos sobre a vida e obra do escritor mineiro Godofredo Rangel (um dos principais colaboradores de Monteiro Lobato nos anos pioneiros da Cia. Editora Nacional), Enéas agora foi premiado no concurso "Uma Antologia em Busca de Autores" (Prêmio Monteiro Lobato), patrocinado pela Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil e apoio cultural do grupo Aché. xxx

A melhor música na busca de seu espaço

Nos anos 70, o saudoso Bebedouro, no Largo da Ordem, era o grande espaço musical alternativo, "after hours" da cidade. Ali, em noitadas inesquecíveis, passaram grandes nomes de nossa MPB, integrando-se a valores da terra. Outros ambientes noturnos tem procurado recriar o mesmo clima de descontração, amizade e improvisação musical que ali marcou época, mas sem sucesso. Ainda agora, um novo bar-restaurante, o Tulipa Negra, na ecológica Rua Fernando Moreira, 550, vem valorizando nossos valores musicais e, procurando atrair a simpatia dos artistas que passam profissionalmente pela cidade.

Um Angel para ajudar o turismo curitibano

Entre tantos problemas que lhe tem tirado o sono e embranquecido seus cabelos, o prefeito Jaime Lerner tem ao menos uma razão de satisfação: a dedicação de alguns assessores e executivos que, felizmente, representaram escolhas certas na composição do seu secretariado que, em breve deverá sofrer uma necessária sacudida, o arquiteto Angel Walter Bernal, 48 anos, um boliviano que se curitibanizou de coração & idéias é um deles.

Filó, um talento que merece ser aplaudido

Filó (José Sérgio Machado), paulista de Ribeirão Preto, 39 anos completados no último dia 3 de fevereiro, é o exemplo daqueles talentos marginalizados pela (injusta) máquina do show buzines. Dono de uma voz personalíssima, compositor dos mais inspirados, apesar de já ter gravado dois elepês, é ainda pouco conhecido fora da noite paulista. Miudinho, lembrando até o Grande Otelo, este artista simpático e comunicativo, transforma-se quando, violão na mão, se põe a cantar. Sua voz é afinada e seu repertório lindíssimo.
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