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Leon Hirzman

Carlinhos, o pai da Bossa

As duas apresentações que o compositor-intérprete Carlos Lyra faz nesta semana ("505", Avenida Manorel Ribas) se constituir numa das poucas manifestações musicais comemorativas aos 30 anos da Bossa Nova. É uma pena! Pela importância de Lyra na Bossa Nova, seria justo que ele também se apresentasse em espaços menos sofisticados (e caros) como o piano-bar do Alto das Mercês.

Uma lua inspirada no ballet de Chico e Edu

Do ballet, como espetáculo, caberá aos (poucos) críticos especialistas - que estão vindo assisti-lo, a convite oficial - registrar suas opiniões profissionais. Para o público que lotou, a estréia na noite de quinta-feira, 21, houve deslumbramento e aplausos. O espetáculo é bonito. Colorido, formas e sons num encantamento que faz com que o Ballet Guaíra seja, ainda, o único grupo da arte paranaense com algumas condições de não fazer feio em suas apresentações fora dos limites estaduais.

O Brasil vivo de Aloisio Magalhães

"O cinema documentário é o verdadeiro cinema" (Aloísio Magalhães) Dois dos mais importantes filmes do FestRio acabaram desapercebidos no porre audiovisual que caracteriza uma mostra desta dimensão: "Memória Viva", de Octavio Bezerra e "Brascuba", de Orlando Senna e Santiago Alvarez. O primeiro, no último dia da competição, acabaria esquecido se não tivesse merecido ao menos um prêmio especial do júri - dividido com as produções vindas da China Comunista ("A Última Imperatriz") e União Soviética ("Kin-dza-dza").

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

As mortes no cinema

Rita Hayworth, naturalmente, foi a morte mais noticiada entre os muitos nomes que o cinema perdeu em 1987. Mas houve outros - pois foi um ano trágico: Fred Astaire, Bob Fosse, John Huston, Roberto Santos, Lee Marvin, Geraldine Page, Leon Hirzman, entre os mais conhecidos. Aqui, apenas como registro, as mortes do cinema em 1987. Fred Astaire, (1899-1987), o maior dançarino do cinema; ator, a imagem eterna do magro que encanta.

Denoy e as heranças do CPC no cinema popular

A coincidência de encontrar-se em Curitiba para o lançamento de "O Baiano Fantasma" (Cine Groff, 5 sessões), na última sexta-feira, levou Denoy de Oliveira a participar de mesa redonda sobre o cinema e o teatro nos tempos do CPC, promovido pelo CAHS. Ao lado de Eduardo Coutinho, diretor de "Cabra marcado para morrer", Walmor Marcelino, jornalista e dramaturgo, e Euclides Coelho, animador cultural, dirigente de teatro de bonecos e um dos responsáveis pelo núcleo do CPC-PR entre 1962/64, Denoy deu importante contribuição aos debates, coordenados por Carlos Fernando Mazza.

A crise da Embrafilme e de nossos cineclubes

A televisão acabou como assunto central dos debates, na mesa redonda da XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, que tinha por temática "Cinema e realidade cultural". Embora, obviamente, aspectos da realidade do mercado cinematográfico fossem levantados, a disputa do vídeo, em sua conquista cada vez de maiores recursostecnológicos para o seu aprimoramento - em contradição ao esvaziamento das salas cinematográficas foi levantado pelo estudioso José Teixeira Coelho Neto e cineasta Leon Hirzman e Denoy de Oliveira.
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