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Livraria José Olympio Editora

A vida das enceradeiras e mistérios de Pedro Cobra

Aos que apreciam contos, dois lançamentos expressivos, nas livrarias: "Corações de Cristal ou a vida secreta das enceradeiras" de Bernadete Lyra e "Pedro Cobra" de Umberto Peregrino, ambas publicações da Livraria José Olympio Editora. Bernadete Lyra é uma escritora inovadora a partir do próprio título deste seu livro (84 páginas, capa de Willy, Cr$ 11.200,00), que abre com a citação do poeta Frank Wedekind ("O caminho é como se fosse um tapete de pelúcia - não pedras nem espinhos -/Os meus pés nem tocam o chão.../ Oh, como eu dormi de noite!").

Uma reedição dos contos de Cândido

José Cândido de Carvalho passou 25 anos entre o primeiro romance ("Olha para o céu, Frederico", 1939), para o segundo - "O Coronel e o Lobisomem" (1964, primeira edição de O Cruzeiro). Em compensação, depois que esta segunda obra se tornou best-seller (encontra-se agora em 33ª edição), José Cândido animou-se a publicar seus outros textos.

A poesia de João Cabral

Poeta maior - entre os cinco grandes da literatura brasileira - João Cabral de Melo Neto lançou um novo livro - "Auto do Frade" (Livraria José Olimpio Editora, 90 páginas), enquanto "Morte e Vida Severina", em 19 anos, chega agora em sua 20a edição - também lançada pela José Olympio. Como diz a própria editora, à primeira vista (mas só a primeira vista), a poesia de João Cabral de Melo Neto é "espantosamente simples".

As boas rendas da poesia, um tema sempre necessário

A Poesia é necessária. Mais do que nunca faz bem ler os poetas. Dos consagrados, como o sempre jovial Drummond - com novos livros na praça ("Caminhos de João Brandão") e, especialmente, "Amar se Aprende Amando", pela Record; ou mesmo em seus "Contos Plausíveis", José Olympio, 160 páginas, Cr$ 35.000) ou a gente jovem, como aqueles que Guido Bilharinho, o bravo editor de "Dimensão/Revista de Poesia", vem editando há cinco anos na cidade de Uberaba, Minas Gerais.

O grande Anibal e seu conto cinematográfico

Poucos escritores brasileiros deixaram uma obra de tamanho ternura e emoção como Anibal Machado. O transcurso do 20º aniversário de sua morte - 19 de janeiro de 1964 - fez com que se voltasse a editá-los, hoje mais do que nunca sempre atuais e de deliciosa leitura. Mineiro de Sabará (9/12/1894), Anibal Monteiro Machado foi além de escritor, uma personalidade das mais influentes na vida literaria do Rio de Janeiro. Em sua confortável residência reuniam-se intelectuais, artistas e escritores no convívio dos mais importantes.

Marguerite, mon amour

Através do roteiro de "Hiroshima, Mon Amour", que Alain Resnais filmou em 1959, Marguerite Duras se tornou conhecida em muitos países. Era a época do noveau-roman e sua linguagem em códigos, rompendo a narrativa tradicional, foi levada a extremos ainda maiores em "O Ano passado em Mariembad", que o mesmo Resnais fez em 1961 - e que, até hoje, continua a ser um filme-esfinge.

Alguns homens grandes que escrevem para os pequenos

Na literatura infantil ocorre, aparentemente, uma espécie de matriarcado. Da informação especializada, através do sério trabalho desenvolvido por jornalistas que se dedicam ao setor (Ana Maria Machado, Fanny Abramovich, Paula Saldanha, Laura Sandroni, entre outras) às autoras, só homens perdem em número. Entretanto, isto não significa que os escritores também não se voltem, vez por outra, ao fértil território das crianças. Eis alguns positivos exemplos de autores de livros infantis.

Balcão de Ofertas - Explicações de Langoni para a dívida externa

Lançado no último dia 31 de janeiro, na sede da Confederação Nacional do Comércio, no Rio de Janeiro, "A Crise do Desenvolvimento - Uma Estratégia para o Futuro", entra, forçosamente, na lista dos mais vendidos na categoria de não ficção. Justifica-se: seu autor é Carlos Geraldo Langoni, que até há poucos meses era presidente do Banco Central - e portanto integrava a tríade de maior força da descabelada economia brasileira.

A bela poesia do Sul

Luiz Coronel, poeta, letrista, publicitário e intelectual gaúcho - vencedor de muitos festivais de música nativista com suas belíssimas composições, especialmente o ciclo da "Gaudêncio Sete Luas" - é um dos mais fervorosos admiradores de um conterrâneo dos pampas, cujo talento ainda não foi suficientemente reconhecido: Carlos Nejar. Para Coronel, Nejar está numa categoria especial de poetas - a parte dos já monstros-sagrados Drummond ou do também gaúcho Mário Quintana.

Saúde, a receita para best-sellers

A saúde é uma das preocupações do homem contemporâneo. Por isto mesmo os livros que propõe, dietas, regimes, conselhos e mesmo macetes sobre como viver mais (e melhor) emplacam nas listas de best-sellers. Sem contar em textos que procuram traduzir numa linguagem leiga, sem as complicações da hermética "língua" médica, aspectos das doenças que mais ceifam vidas - câncer, enfarte, diabete etc. Por outro lado, também depoimentos emocionantes de pessoas que conseguem vencer doenças e limitações físicas também estabelecem grande empatia com os leitores.
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