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Liza Minelli

Trilhas Sonoras

Embora tenha, astutamente, sido o primeiro a industrializar o chamado "som disco"- ou "a discotheque", o maior marketing comercial em 1978, Robert Stigwood, da RSQ, não pode, evidentemente, ser o único a manter a exclusividade de tão lucrativa reciclagem de música - padronizada e feita para consumo imediato, junto a faixa jovem - num fenômeno de comportamento a espera das primeiras interpretações mais profundas.

Oscar sempre Oscar (I)

Sem surpresas maiores e contestações - como as que ocorreram em anos anteriores, ao contrário, pálida e até sem brilho, a 51a festa de entrega dos Oscars da Academia de Artes e Ciências Cinematográfica de Hollywood (segunda-feira, dia 9), com uma audiência calculada em mais de 400 milhões de telespectadores em 51 países, chegou a ser até contraditória, emocionante, em seu final> O mais radical dos veteranos de Hollywood, John Wayne, 72 anos 51 de cinema, magro e alquebrado, recém-recuperado de uma segunda operação de câncer, encerrou a festa anunciando "O Franco Atirador" (The Deer Hunter),

Mensagem à violência

De certa forma o ator-produtor-diretor Clint Eastwood, 48 anos, tem alguma semelhança com Bem Shockley, resoluto personagem que interpreta em "Rota Suicida" (Cine Avenida, até domingo, 5 sessões diárias). Ator que começou fazendo bangue-bangue italianos, inexpressivos em termos artísticos, soube aprender as lições dos diretores, com quem trabalhou e investindo em produções os rendimentos obtidos como ator, vem conseguindo fazer uma razoável carreira de diretor. Assim como o detetive Shockley, homem duro e amargurado, decide cumprir a missão que é encarregado a qualquer preço.

"Pai Patrão", filme premiado em Cannes

Nesta Semana da Pátria, duas das melhores estréias do ano: o há muito aguardado "Laranja Mecânica" (Clockwork Orange), 1971, de Stanley Kubrick - que, afinal liberada, chega com sete anos de atraso, mas (cremos) ainda válido em suas propostas (Cine Astor), e o admirável "Pai Patrão" (Cine Plaza). "Padre Padrone", realização dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani, baseado no livro de Gavino Ledda, obteve a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1977, e o prêmio da crítica internacional. Se constitui num dos mais sérios filmes destes últimos anos.

Um homem descasado

Com << Encontros e Desencontros >> (Cine Condor, hoje, último dia em exibição) tem seqüência uma nova voga do atual cinema americano: a análise das (crise) relações conjugais. Realizado menos de um ano após << Uma Mulher Descasada >> (Na Unmarried Woman, 78, de Paul Mazuesky) ter conquistado prêmios, valido indicações ao Oscar-79 (inclusive o de Jill Clayburgh, como melhor atriz) e encontrado grande receptividade junto ao público, Alan J. Pakula, 52 anos, ex-produtor, há 17 também na direção, homem descasado >> .

Cocotinha abriu temporada de beijos com Baryshnikov

Curitiba já tem sua << beijoqueira >> oficial. O contrário do antiestético carioca que subiu no palco no Maracanã e beijou Frank Sinatra - e ameaça atacar sempre que houver uma personalidade em cena (e até segurança do Papa João Paulo II se preocupa a respeito) - a beijoqueira curitibana é uma cocota bastante atraente. Atacou pela primeira vez ao final da apresentação de Mikhail arishinikov, sábado, às 22h50min, no Guaíra. Assim que o bailarino e sua parter, Zhandra Rodrigues, voltavam ao palco, pela primeira vez, para agradecer os aplausos do público.

Brasil fora dos guias

O conceito do Brasil anda por baixo, em termos de cinema e música, na Inglaterra. Ao mesmo, no que se refere aos recenceamentos feitos nos respeitados "Internacional Filme Guide" e "Internacional Music Guide", edições referentes a 1978, colocadas a venda nas livrarias da Inglaterra e Estados Unidos nas últimas semanas do ano passado. Guias de referência indispensável a quem se interessa em acompanhar o que acontece no cinema e na música, os dois guias não trazem, entretanto, a maior referências ao Brasil. ***

Os bons tempos de Hollywood (do passado e do presente)

Ao fazermos o (difícil) levantamento das melhores músicas de fim-de-ano, no setor internacional acabamos como o bom amigo e pesquisador Alceu Schwaab, acabando por incluir muitos temas (e lps) com as trilhas sonoras que apareceram no ano. E, nostalgia a parte, é uma posição natural, pois é (ainda) na música feita para emoldurar imagens projetadas nos retângulos iluminados que acabamos encontrando muito do que existe de melhor na composição contemporânea. Neste 1976, tivemos além de dois magníficos álbuns de Michel Legrand.

Liza, a catarinense

Luis Henrique, um catarinense que chegou a fazer sucesso nos saudosos anos da bossa nova, curtindo novamente a tranqüilidade da Ilha, está mostrando um dos mais sofisticados laboratórios de som do País. O fato não teria importância maior, se não fosse o nome da pessoa que está financiando o empreendimento: a super-star Liza Minelli, que já teria entregue um cheque do City Bank no valor de US$ 10.000 para as despesas iniciais.

Das (boas) estréias ao canto mais suave de Carole e Carly Simon

Domingo passado falamos dos lps de algumas vocalistas famosas - Mahalia Jackson (1911-1972), Liza Minelli, Diana Ross e Sarah Vaughan, que estão na praça, merecendo atenção dos fãs da boa música norte-americana. Vamos hoje, também sucintamente, ao registro de algumas outras cantoras mais jovens e que estão surgindo nestes últimos anos.
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