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Louis Armstrong

Eldorado também para as melhores trilhas

Uma pergunta que os colecionadores de trilhas sonoras - uma confraria que se amplia cada vez mais no Brasil - não se cansam de repetir: por que a Warner não editou até agora a música de "Cinema Paradiso", de Giuseppe Tornatore, a obra prima do ano - sucesso tanto de público como de crítica e que vai encabeçar a lista dos melhores filmes do ano?

Bing, Judy, Fred e outros grandes stars de Hollywood

Se Al Jolson e Dick Powell são nomes vindos dos anos 30 - e assim, passados seis décadas, naturalmente soam como arqueologia musical para os mais jovens, a coleção inclui cinco álbuns de estrelas que passaram incólumes pelas décadas de 40/50 e chegaram até, mesmo, os anos 70.

A trilha perfeita que revela um outro Harry

Bobby Shorter é hoje um pianista-cantor conhecido no Brasil. Privilégio até os anos 80 dos sofisticados piano-bares nova-iorquinos - o do hotel Alconguim - a música canção americana - Richard Rogers, Gershwin, Jerome Kern, Cole Porter e Irving Berlin - ganhou maior popularidade a partir do momento em que esteve no Brasil, no "150" do Maksoud Plaza Hotel. Popularidade que ampliou-se com sua participação numa seqüência especial de "Hannah e suas Irmãs", de Woody Allen.

All That's Jazz

Redes nacionais de televisão abrem espaços para programas jazzísticos, Zuza Homem de Mello, 54 anos, um dos maiores experts na área, começa a produzir e apresentar na TV-Cultura de São Paulo o Jazz Brasil. Cada vez surgem maiores espaços para o jazz. O Free Jazz é um evento hoje totalmente consagrado e, naturalmente, até mesmo as gravadoras que durante anos insistiram em ignorar o gênero começam a investir em sólidas edições.

Os spirituals de Satchmo e os blues da grande Bessie

Duas edições absolutamente históricas chegam aos colecionadores: "Louis and the Noly Book" e "The Collection" com Bessie Smith. Dois documentos sonoros, com nomes marcos do jazz tradicional e que merecem ser ouvidos, com a maior atenção. Se Louis Armstrong (New Orleans, 04/07/1900 - Nova York, 06/07/1971), é o próprio sinônimo do jazz e não existe quem não o identifique como a própria imagem da cidade que nasceu, Bessie Smith (Chatanooga, Tenessee, 18/04/1898 - Clarksdale, Mississipi, 26/09/1937) só, hoje, passados 50 anos após a sua morte, começa a ser devidamente apreciada no Brasil.

Eterno Duke Ellington

Nem tudo começou com Satchmo e Duke, mas, sem dúvida, que eles foram os maiores e são, com razão, anos depois de já terem desaparecido, os que ainda mais identificam o jazz. Ambos viveram bastante, deixaram centenas de gravações e fizeram excursões por todo o mundo levando o jazz - incluindo o Brasil - em suas tournées.

Bluebird chega ao Brasil

O primeiro grande lançamento de jazz neste ano foi o pacote de oito álbuns da Bluebird, etiqueta ligada ao grupo RCA - no Brasil BMG/Ariola, que havia sido programado para dezembro, mas que, afinal, só saiu no final de janeiro. Apesar disto, quem já conhecia da edição americana esta preciosa coleção - como Zuza Homem de Mello - não teve dúvidas em incluí-la como das melhores do ano, especialmente o magnífico "And his Mother Called him Bill", o melhor de todos os discos do pacote - e um dos maiores momentos da carreira de Duke Ellington.

Satchmo e Artie, em momentos iluminados

A coleção Portrait Masters, a mais nova série que Maurício Quadrio criou para aproveitar o imenso acervo da CBS, traz dois álbuns excelentes - que também devem sair em CD, já que o público que coleciona jazz é exigente em termos de qualidade técnica.

Chegou o jazz mágico do pássaro

O que os músicos de jazz farão agora? (cometário do contrabaixista Charlie Mingus, 1922-1979, em 12 de março de 1955, ao ser anunciada a morte de Charlie Parker). *** De Charlie "Bird" Parker já se escreveu muito - especialmente nos últimos meses, depois que "Bird", a cinebiografia, amorosa, fiel e magnífica que Clint Eastwood lhe dedicou teve sua primeira exibição no V FestRio e, nesse ano, lançamento comercial em São Paulo e Rio de Janeiro.

A música que poucos entenderam na época

Assim como o roteirista Joel Oliansky, teve a vantagem de contar com os originais do ainda inédito "Life in E Flat" ("Vida em Mi Bemol"), livro de Chan Parker, 63 anos (e que posteriormente se casou com Phill Woods, 58 anos, também saxofonista), a viúva de Charlie, consultora do filme (hoje vive em Paris), cedeu a Clint Eastwood fitas com registros inéditos de Yardbird.
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