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Louis Armstrong

New Orleans, onde o jazz nasceu

A apresentação que os oito velhinhos - faixa de idade entre os 70 anos - do Preservation Hall Jazz Band farão hoje, quinta-feira, no Teatro Guaíra, traz não só o estilo tradicional desta música mas também um pouco de espírito de New Orlaens. Aramis Millarch, que em 1973 passou alguns dias em New Orleans, frequentando o << Preservation Hall >> , fala aqui desta cidade tão musical - e única em seu estilo.

A preservação do estilo tradicional

O Preservation Hall, em New Orleans, vem funcionando em termos regulares há 19 anos. Isto porque das sessões informais que ali eram realizadas entre 1952/57, pelos dirigentes da Associated Arts Studio, uma galeria de arte que ocupou a antiga casa construída em 1750, se tentou um clube dos próprios músicos, mas que acabou tendo problemas internos. Só a intervenção de Sandra e Allan Jaffe, com ajuda da prefeitura, tornou o Preservation Hall um espaço aberto a todos os músicos do estilo tradicional, que, em rodízio, ali se apresentam.

Equilíbrio comercial no festival de jazz

O encerramento do II Festival Internacional de Jazz, um autêntico carnaval ao som do Trio Elétrico, foi quase no amanhecer de ontem, segunda-feira. Bastante sintomático nesta promoção que envolveu esforços diretos de uma equipe de 30 pessoas durante sete meses e nas últimas 3 semanas, cerca de 500 outras.

Trilhas sonoras

Em maio último, quando do lançamento do Projeto Acorde, na Lapa, José Eduardo Homem de Mello (Zuza), produtor, pesquisador de música, jornalista e Herminio Bello de Carvalho, falavam, com o maior entusiasmo de Alberta Hunter, a grande redescoberta da música americana no ano passado - e que Herminio teve o previlégio de conhecer pessoalmente, em sua última viagem aos EUA.

A emoção de uma noite de jazz com "Mr. President"

São Paulo Em sua carregada agenda, terça-feira, 9, há um compromisso muito especial: uma apresentação na Casa Branca, a convite pessoal do presidente Ronald Reagan, seu amigo e admirador. Só mesmo o agravamento da crise do Irãgate pode cancelar esta recepção no qual ele será, por certo, a grande atração musical. Esta é a explicação porque Lionel Hampton, 73 anos, vibrafonista, baterista, pianista, cantor, compositor e, sobretudo, o último dos grandes band-leaders do jazz, encerra amanhã, sua temporada no 150 Night Club, em São Paulo.

Sinatra inédito

Jonas Silva, 48 anos, 35 de atividade ligadas à música e à fonografia, passou o dia ontem na cidade, visitando seus clientes e constatando, mais uma vez, a precariedade do mercado de discos da cidade: em pouquíssimas lojas da cidade, encontraram-se os lançamentos de sua etiqueta, a Imagem. Funcionando independente dos grupos multinacionais, faz, entretanto, algumas das mais interessantes edições. xxx

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].

Reedições e trilhas novas para quem gosta da música de cinema

AEROPORTO/75/AIRPORT 1975 (MCA RECORDS/CHANTECLER, 4-07-404-086, fevereiro/75) - Há mais de um mês faturando muito no cine Lido - e no resto do Brasil, o filme que Jack Smight dirigiu inspirado no tema do romance de Arthur Hailey, cuja primeira versão foi de Sidney Lumet, faz com que a sua trilha sonora também tenha chances de vender bastante. Apesar do relativo atraso com que o disco sai - o ideal seria, a exemplo de "Terremoto", a sua edição antes da estreia da fita - não temos dúvidas em acreditar que a Chantecler fez um bom negócio em lançar esta ST.

Art Blakey, com exclusividade

Apesar da tarde chuvosa e cinzenta de domingo, o baterista Art Blakey (Abdulah Ibn Buhaina, Pittsburg, 1919), fez questão de conhecer um pouco de Curitiba. Enquanto seu empresário, Joe Greene, junto com a produtora nacional dos espetáculos, Gaby Leib, checava o equipamento no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, mostramos um pouco da cidade para o líder do Jazz Messengers.
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