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Luchino Visconti

Consulado da Itália traz grandes filmes

Antes que a Fucucu distribua mentirosos releases promocionais dizendo que o próximo ciclo de filmes de cineastas da região Emília-Romagna e uma mini-retrospectiva de Visconti programados para a Cinemateca do Museu Guido Viaro a partir do dia 30, constituem "iniciativa" de sua coordenação (sic), é necessário fazer justiça: esta programação - a exemplo do que de melhor acontece no âmbito municipal - deve-se a serviços culturais de países estrangeiros.

Chamas levaram cinema que teve os seus dias gloriosos

Da sacada de seu apartamento, no 6o andar do edifício N.S. da Luz, na praça Tiradentes, o agente de viagens Jorge Barbosa Elias, 49 anos, filmou com sua Cannon, o incêndio do cine Glória. Com emoção, Elias, um dos pioneiros produtores na TV-Paranaense nos anos 60 e hoje próspero dono de agência de turismo Sete Mares, sentiu mais do que a destruição de um cinema que viu nascer: ali foi que, graças a orientação de seu guru cultural, o cinéfilo e escritor Cláudio Lacerda, Elias aprendeu a gostar de bons filmes.

Ava Gardner de corpo e alma a toda elegância de Visconti

Entre os títulos mais interessantes na área cinematográfica editados este ano no Brasil estão "Ava - Minha História", autobiografia de Ava Gardner, falecida aos 68 anos em 25 de janeiro de 1990 e "Visconti - O fogo da Paixão" de Laurence Schifano.

O cinema para leitura agrada cada vez mais

O mercado editorial diversifica-se. Se os best-sellers produzidos em linha industrial - como os que a Record tão bem sabe escolher para garantir sua presença entre as que têm maiores êxitos - sucedem-se para uma faixa de consumidores pouco exigentes, amplia-se cada vez mais o interesse por gêneros específicos ou mesmo de obras jornalísticas.

Entre 43 livros sobre cinema, 22 brasileiros

Ao menos dois escritores brasileiros abordaram aspectos do cinema estrangeiro entre os 43 títulos da gorda bibliografia cinematográfica lançada no Brasil no ano passado. O jornalista Argemiro Ferreira, em "Caça às Bruxas - MacCarthismo, uma Tragédia Americana" (L&PM Editores, 272 páginas) fez uma introdução e análise do período de perseguição macartista nos Estados Unidos, com destaque para o caso dos roteiristas, diretores e atores.

Biografia definitiva de Luchino Visconti

Dentro de uma programação que sempre priorizou os lançamentos de categoria - ideal que levou o político, jornalista e escritor Carlos Lacerda a criar sua própria editora, a Nova Fronteira, hoje dirigida pelos seus filhos, Sérgio e Sebastião, tem aberto espaços para importantes obras do cinema e da música.

"O Terceiro Homem", com mestre Welles, em vídeo

Entre as distribuidoras independentes, a Vídeo Interamericana é uma das que tem sabido alternar lançamentos comerciais (leia-se medíocres, mas de resposta junto aos imbecilizados videotas que buscam passatempo nas locadoras) com obras de maior valor. Assim, o catálogo da VTI - Network tem hoje títulos que merecem atenção daquela faixa de consumidores que sabem buscar algo mais para as horas de lazer.

No jogo de imagens, o desafio aos cinéfilos

Estimulado pela repercussão de "Cinema Paradiso" - embora a renda tenha sido fraca nos primeiros dias, agora, com a recomendação boca-a-boca, o público está crescendo no Cinema I - Levi Possato, superintendente da Vitória Cinematográfica, está agilizando junto a Warner a estréia de "Splendor", de Ettore Scolla. Afinal, como já escrevemos várias vezes, estes dois filmes são irmãos siameses: ambos abordam o declínio dos cinemas, tem linguagens fascinantes e apesar do tom nostálgico passam uma belíssima mensagem.

"Festa" ganha em vídeo e bom pacote do Herbert

Há filmes que se ajustam ao vídeo. Outros só perdem ao serem apreciados na telinha. Por exemplo, uma obra como "Pelle, o Conquistador", por sua dimensão plástica, belíssima fotografia, transforma-se num pastiche ao ser visto no vídeo. O mesmo pode-se dizer de centenas de outros títulos que as distribuidoras insistem em colocar no mercado, muitas vezes em cópias péssimas sem cores, borradas e escurecidas.

Terra de Rose e Crônica de Gabriel, as grandes estréias

Dois dos melhores filmes do ano acabaram ficando praticamente inéditos em Curitiba: após seis magras projeções (duas sessões foram canceladas), no sábado passado, 29, saíram de cartaz "Maurice", de James Ivory (Bristol) e "O Homem da Linha", de John Sterling (Cinema I). O motivo foi simples: apenas 39 espectadores do Bristol e 40 no Luz, "com uma renda que não dava sequer para pagar a luz gasta", explica Aleixo Zonari, lamentando ter tomado esta atitude, "mas num fim de semana prolongado com o feriado de 1º de maio, não poderíamos ter prejuízos elevados".
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