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Lucinha Lins

José Maurício, o cantor que ama (e ajuda) a MPB

Entre as pessoas que mais tem auxiliado a música brasileira nestes últimos anos destaca-se um jovem executivo, que vem canalizando todo seu tempo livre - e muitos recursos - para que nossos talentos encontrem um prestigiamento cada vez mais difícil. Chama-se José Maurício Machline, é vice-presidente de comunicação do grupo Sharp, ama a música desde a infância e, tem mostrado como uma empresa pode manter um grande evento cultural.

Na miséria das imagens, a esperança de São Paulo

Rio de Janeiro - Durante alguns anos, especialmente na década de 70, os dois principais festivais competitivos do cinema brasileiro - Brasília (criado em 1968) e Gramado (a partir de 73) - representavam um campo de batalhas visuais entre o cinema paulista X carioca. Numa época em que a produção nacional chegou a ultrapassar mais de cem títulos/ano, os realizadores dos dois Estados levavam até para o esforço físico as acirradas disputas de festivais em alta voltagem, muita badalação e euforia.

Jerzy/Eça, o concerto que precisa acontecer

Ao retornar no domingo para o Rio de Janeiro, o violinista Jerzy Milewski deixou com a produtora Verinha Walflor, a possibilidade de realizar em Curitiba um dos espetáculos mais importantes do ano: o concerto em que une o seu violino ao piano de Luiz Eça, baixo de Luiz Alves e bateria percussão de Robertinho Silva, no qual o jazz e o erudito alcançam um nível artístico raramente visto e ouvido no Brasil.

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

Jerzy trará a boa orquestra

O violinista Jerzy Milewsky, 41 anos, polonês de Varsóvia, mas brasileiro "por dupla razão de coração" - a primeira pelo casamento com a pianista Aleida Schweitzer, catarinense de Jaraguá do Sul, "a segunda por gostar mesmo do Brasil", esteve recentemente na cidade. Assessorado pela competente Verinha Walflor, Jerzy acertou detalhes da apresentação que a Orquestra de Câmara da Rádio e TV Polonesa fará no dia 24, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Nativismo faz a música gaúcha crescer bastante

Primeiro dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul, criado há 16 anos passados, a Califórnia da Canção, realizada há três semanas, voltou este ano ao tradicionalismo radical - provocando, assim, pesadas críticas de quem, como os jornalistas Juarez Fonseca e Gilmar Eitelvein, da "Zero Hora", há tempos defendem uma abertura do movimento nativista. A questão é ampla e polêmica, capaz de por si só já suscitar todo um seminário - razão aliás, por que nem chegou a constar dos painéis do Acorde Brasileiro, em Tramandaí, na semana passada.

Wando, samba com erotismo

De apenas "mais um" sambista das noites paulistas, de estilo indefinido e até repetitivo em seus primeiros LPs (Copacabana, a partir de 1975), Wando conseguiu obter uma fatia considerável do mercado. Para tanto contou com sua passagem pela Sigla ("Fantasia Noturna", "Coisa Cristalina", 1984), período em que se firmou como grande vendedor de discos.

E Elymar realizou o seu sonho: cantar no Canecão

Em 12 de novembro de 1985, o Canecão - a grande casa de shows do Rio de Janeiro - teve uma noite diferente. Ao invés de Bethânia, Roberto Carlos ou Ivan Lins - nomes habituais nos super-shows que Zeca Prioli costuma apresentar em suas temporadas, ali se apresentava um cantor totalmente desconhecido: Elymar.

Ivan - Cara nova, um pouco de rock e muito otimismo

A proposta tinha que ser, realmente, audaciosa. Aos 40 anos, uma reformulação que foi da vida pessoal (uma nova esposa, Valéria) até a música (a participação no Rock In Rio, janeiro/85, com sucesso), Ivan Lins pretendeu modificar seus rumos musicais - sem desperdiçar uma platéia tradicional e que desde os anos 60, dos tempos do MAU e dos Festivais Internacionais da Canção ("O Amor é Meu País", 1970) lhe tem sido relativamente fiel.
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