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Luisinho Eça

Afinal, está chegando a boa música instrumental

Não se deve exagerar o otimismo, mas parece que após invernos (e verões) com a falta de boa música, algum som aparece no final do túnel: a reabertura do Paiol com um espetáculo fino, que se pode até classificar de camerístico - com Olívia Bynghton, cantora personalíssima cuja voz pode ser definida como de punhais de cristal em nuvens de algodão e os teclados perfeitos de João Carlos Brasil, foi um programa emocionante no último fim de semana.

No campo de batalha

Dois dos mais famosos especialistas em gastronomia - Paulo Cotrim e José Celidônio - estarão em Curitiba, a partir do dia 23, integrando o júri de uma promoção muito apetitosa - o 1º Certame Paranaense de Gastronomia, que vai reunir os melhores mestres-cucas da cidade. A promoção é do Centro de Estudos e Informações sobre Alimentação Humana, presidida por Ivan Koch e no júri - representando o Paraná - estará José Machado Cordeiro. A pantagruélica competição será no Madalosso, em Santa Felicidade. xxx

Graças a Patrícia, um espaço para a boa MPB

Há muito tempo que Curitiba está fora do circuito de uma importante faixa de criadores da música popular brasileira. São compositores, instrumentistas e intérpretes que não atingindo o patamar de superstars não têm cacife, naturalmente, para pretender os auditórios da Fundação Teatro Guaíra e, muito menos, shows em ginásios e estádios como descartáveis produtos de consumo pop conseguem.

Reencontro do "ludus"

Graças à sensibilidade, simpatia e amizade de Osny Bermudes, ex-homem de tv, hoje na assessoria de relações públicas da Telepar, um acontecimento tão emocionante quanto musicalmente histórico, aconteceu na noite de sábado, no amplo apartamento do professor e advogado Aristides Severo Athayde. Pela primeira vez, em 11 anos, o Ludus Tercius se reencontrou instrumentalmente: Gebran Sabbag no piano, Norton Morozowicz no baixo acústico e flauta e Guarany na bateria.

Paiol, o que fizeram com você?

Poderia ser uma efeméride festiva. Foi uma melancólica saudade. Sábado, 27 de dezembro, 15º aniversário de inauguração do Teatro do Paiol. A casa de cultura que por uma década foi um dos centros de animação artística de Curitiba é hoje um espaço abandonado e esquecido.

As produções para a freqüência nacional

Há uma semana - desde o dia 24 de janeiro, sábado, a Rádio Estação Primeira está oficialmente no ar. A mais nova FM de Curitiba - pertencente aos empresários Carlos e Henrique Rêgo e Almeida e o jovem executivo Hélio Pimentel, este o diretor geral da emissora - começou a operar no dia 29 de novembro do ano passado, em caráter experimental. Em menos de dois meses conseguiu um relativo posicionamento no competitivo mercado radiofônico, procurando o segmento específico junto ao público jovem, mas buscando uma programação dosada, sem cair apenas no rock supérfluo.

João, jazzístico, genial, internacional, maravilhoso

"Quem quer viver um amor Mas não quer suas marcas Qualquer cicatriz Ah, ilusão, o amor Não é risco na área Desenho de giz" ("Desenho de giz" João Bosco/Abel Silva) A voz, um instrumento. As palavras, uma peça de ourives. Trabalhadas à exaustão. Perfeitos cristais. Diamantes transparentes e preciosos. O criador que se recusa a aceitar a criatura definitivamente como forma perfeita. Assim buscando sempre novas formas, mergulhando no mais profundo dos sentimentos - dando vida e calor a imagens que, para outros, seriam apenas formas bem acabadas.

Um homem, Uma mulher

GEBRAN, OS TECLADOS - Se conseguisse dedicar-se apenas a sua oficina eletrônica ele seria um homem quase rico. Ao menos, dono de uma empresa que poderia concorrer até na fabricação de aparelhos de som. Afinal, poucos conhecem tão bem os segredos da eletrônica. Se tivesse dedicado-se apenas ao teclado, poderia estar no mesmo nível de tecladistas como Cesar Camargo Mariano ou Luisinho Eça. Afinal, seus dedos nas brancas teclas produzem sons que vem do coração.

Réquiem ao Paiol (adeus boa MPB!)

Confirmado: Curitiba pode ficar fora do roteiro de espetáculos de música popular brasileira. Com exceção de superstars (?) com esquemas milionários, a nossa cidade não tem condições de público para absorver produções voltadas à MPB, com uma proposta cultural e trazendo artistas de expressão - mas que, por diferentes razões, não se encontram nas paradas de sucesso.

Som-boite de Vinhas e a revelação de Eliane

Pianista da noite carioca, dono de um estilo suave e harmonioso, Luís Carlos Vinhas é da geração do Bottle's, Little's e Bacará, entre outros clubes noturnos do Rio de Janeiro, onde a Bossa Nova nasceu. Mais limitado do que outros tecladistas daquela época - como Luisinho Eça, Johnny Alf ou Sérgio Mendes, Vinhas permaneceu mais num som de boate, com alguns poucos discos mais audaciosos, entre eles o "Novas Estruturas" (Forma, 1965), há muito merecendo uma reedição da Polygram - que detém o acervo da histórica etiqueta de Roberto Quartin.
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