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Lupicínio Rodrigues

De Cornélio aos rurbanos, a tradição pela música da terra

Qualquer pesquisa de maior profundidade sobre a música rural - hoje rurbana, desaguando no brega suburbano - que se transformou num dos gêneros de maior rentabilidade no mercado fonográfico tem que passar pela Continental. Assim como a Copacabana, a família Bungthin deve ao seu elenco sertanejo a sobrevivência empresarial nos anos difíceis - especialmente no imenso elenco que foi formado por outra etiqueta histórica, a Chantecler - inicialmente uma divisão da firma Cassio Muniz, depois integrada ao grupo Indústrias Elétricas S/A.

Maria Rita, o canto que o Brasil precisa ouvir

Cada vez que a Dell'Art traz a Curitiba um grande espetáculo como a Orquestra Filarmônica de Moscou - último domingo, no Guaíra, nos bastidores, eletricamente eficiente, está uma jovem capaz de resolver qualquer problema de última hora. Ela é Maria Rita Stumpf, gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, que hoje é, com razão, o braço direito de Miriam Dauelsberg. Só que por trás da coordenadora geral de produção que há mais de 5 anos trabalha com a Dell'Art, está um dos grandes - e até agora imerecidamente, desconhecidos - talentos da música brasileira.

Lilith, uma bruxa que já foi a suave Eliana

Hoje a noite ela apresenta-se como Lilith a bruxa do rock (Clube 700, Avenida Visconde de Guarapuava,1717, ingressos a Cz$ 100,00), no qual "mesmo um bolero vai sair com a cara de rock" como diz em seu release. Entretanto, por trás desta roqueira que escolheu um bíblico personagem como pseudônimo - a primeira mulher de Adão e que foi uma das primeiras encarnações do Demônio - está uma mulher que, quando nos sonhos de um início de carreira há uma década, preferia a simplicidade até no nome artístico: Eliana da Praia.

A grande voz de Jamelão

Será que Jamelão só terá o reconhecimento merecido após a sua morte? Afinal, é incrível que este cantor personalíssimo, uma das mais marcantes vozes, aos 64 anos, não tenha o reconhecimento que merece!

Saudades nas telas, nas canções ... (alguns cadáveres ilustres de 1987)

A morte daqueles que, de uma forma ou de outra, contribuiram para que o nosso mundo se tornasse menos amargo e a indústria de sonhos e entretenimento ganhasse formas e cores atinge-nos sempre de uma forma maior. Os obituários de cada dia extendem-se na extensão em que os mortos foram mais ou menos famosos, capazes de deixar saudades e emoções, nas imagens das telas ou nos registros gravados. 1987, como sempre, teve seu saldo de baixas - e mesmo sem um levantamento completo, tarefa para os books of the year, com dados mais amplos, alguns nomes se sobressaem.

Jards, um coringa da MPB, em grande forma

Uma das melhores notícias deste ano de 1987 foi o retorno à cena de Jards Macalé (Jards Adet da Silva, Rio de Janeiro, 03/03/1943). Compositor, cantor, produtor musical, agitador de eventos, o bom Jards atravessava uma fase pesada, com mil problemas pessoais, o que o fez permanecer afastado dos discos e dos shows.
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