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Mário Quintana

Araken, um homem que amava o mundo

Paraná, abril de 1971, Haroldo Leon Perez substitui Paulo Pimentel no Governo e inicia uma administração de ódio e perseguições. O ESTADO é o único jornal a enfrentar o udenista que se julga dono do mundo. Poucos jornalistas se acorajaram a assinar colunas críticas denunciando as irregularidades da nova administração - que poucos meses depois levaram o então presidente Médici a obrigar a sua "renúncia".

Um vídeo homenageia Quintana

Vitória - Nos 25 vídeos vindos de 10 Estados que disputam este I Festival realizado na capital capixaba - e que oferece o maior prêmio (Cr$ 3 milhões) já dado a um vídeo no Brasil - pode-se auferir de como está a produção de trabalhos na bitola VHS/SVHS - as mais simples e hoje desenvolvidas por amadores ou semiprofissionais. Evidentemente, se a competição fosse aberta também a trabalhos em Umatic/Betacan, o nível seria outro, com trabalhos sofisticados e de melhor acabamento.

Artigo em 28.06.1991

Uma coincidência, que só os curitibanos mais antigos se lambraram: o novo intendente de Assunção, cuja posse foi prestigiada pelo vice prefeito Algaci Túlio, é homônimo de um dos advogados mais competentes da Prefeitura de Curitiba: Carlos Fiziolla. Com seu bem cuidado cavanhaque branco, chapéu coco, elegância britânica, Fiziolla era uma figura conhecidíssima e estimada na cidade. Profissional competente, era um homem bem humorado era um homem bem humorado, apreciador dos prazeres do mundo - os bons vinhos (excelente cozinheiro em fins de semana) e admirador do belo sexo.

As melhores produções alternativas de 1990

1. "Encontro das Águas" - Juca Novaes e Eduardo Santana (Cachet Records, MPM Produções, Rua Ministro Gastão Mesquita, 855, São Paulo). O grande coordenador da Feira Avarense de Música Popular - reconhecidamente o melhor festival de MPB do país, que a cada ano traz inovações e teve suas últimas edições lançadas em disco, Juca Novaes é também compositor e intérprete, veterano participante de vários festivais (inclusive o Fercapo, de Cascavel).

"Os poetas", uma antologia da nova lírica paranaense

"Desde criança amei os pássaros, as palavras e as canções. Na adolescência, comecei a cantar meus sonhos em versos. De sonhos aprisionados em poemas inventei muitos livros. Dedico-me agora a aplaudir as novas gerações." (Helena Kolody, na apresentação de livro "Os Poetas"). xxx Havia o (grande) risco de se tornar apenas uma reunião insossa e irregular de poesias de amadores de várias tendências em mais uma publicação oficial destinada a ter distribuição dirigida e cair num precoce esquecimento.

Para conhecer o canto de Maria Rita Stumpf

Em termos de marketing, Marisa Monte pode ter sido a revelação feminina de 1989 - recebendo inclusive o troféu do III Prêmio Sharp - assim como Adriana Calcanhoto pinta, em termos de promoção para, neste ano de tantas novas cantoras, ganhar também destaque - se badalação publicitária ajuda. Entretanto, em termos de qualidade, inventividade e vigor a grande revelação feminina do ano que passou foi de uma gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, sobre quem não se deu ainda o destaque merecido: Maria Rita Stumpf.

Maria Rita, o canto que o Brasil precisa ouvir

Cada vez que a Dell'Art traz a Curitiba um grande espetáculo como a Orquestra Filarmônica de Moscou - último domingo, no Guaíra, nos bastidores, eletricamente eficiente, está uma jovem capaz de resolver qualquer problema de última hora. Ela é Maria Rita Stumpf, gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, que hoje é, com razão, o braço direito de Miriam Dauelsberg. Só que por trás da coordenadora geral de produção que há mais de 5 anos trabalha com a Dell'Art, está um dos grandes - e até agora imerecidamente, desconhecidos - talentos da música brasileira.

Helena Kolody, 81 (ou 18?) anos de iluminação poética

Helena Kolody, profissão poeta.Ninguém melhor do que esta ucraniana-brasileira de eterna juventude que os 81 anos parecem apenas um número ao contrário (18), para justificar esta identificação. Helena é brilho, luz, magia - que a faz, há muito, não só a grande poeta do Paraná, mas uma das maiores do Brasil. Se o Rio Grande do Sul tem Mário Quintana, nós temos - para muito orgulho! - Helena Kolody, hoje, merecidamente, tendo sua obra reconhecida nacionalmente.

Vem até astrônomo para ajudar peça de Galileu

Homem de grandes idéias e muita voltagem para realizações, Araken Távora, 52 anos, tem sido um colaborador espontâneo e salutar nos eventos culturais do Paraná. Por exemplo, com sua iniciativa em promover um ciclo de palestras em torno de Shakespeare, há algumas semanas, compensou a frustração artística que foi a lamentável montagem de "Otelo", que agora está sendo levada ao Interior. Se no palco, o clássico texto de Shakespeare fracassou, ao menos na promoção paralela houve um bom nível, com exibição de vídeos e palestras de especialistas na obra do autor inglês.

Bianchi, um talento explosivo e polêmico

Durante o ano passado, "Romance", foi um dos raros filmes brasileiros convidados para alguns dos mais importantes festivais e mostras do mundo - Amsterdã, Montreal, Berlim, Nova Iorque. Sem qualquer esquema de autopromoção - ao contrário, sempre crítico em relação a Embrafilme e outras entidades oficiais - o cineasta Sérgio Bianchi, paranaense de Ponta Grossa, foi convidado a comparecer nestes eventos, falando sempre com a sinceridade que o caracteriza. Seu filme - um amargo retrato do Brasil-corrupção que vivemos - provocou polêmicas e discussões, teve elogios e críticas.
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