Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Mário Quintana

Mário Quintana

Bianchi, um talento explosivo e polêmico

Durante o ano passado, "Romance", foi um dos raros filmes brasileiros convidados para alguns dos mais importantes festivais e mostras do mundo - Amsterdã, Montreal, Berlim, Nova Iorque. Sem qualquer esquema de autopromoção - ao contrário, sempre crítico em relação a Embrafilme e outras entidades oficiais - o cineasta Sérgio Bianchi, paranaense de Ponta Grossa, foi convidado a comparecer nestes eventos, falando sempre com a sinceridade que o caracteriza. Seu filme - um amargo retrato do Brasil-corrupção que vivemos - provocou polêmicas e discussões, teve elogios e críticas.

Vinícius Vive. Como sempre

Existe maior alegria do que lembrar pessoas queridas, imortais pelas obras que realizaram? Pois esta felicidade vem sendo proporcionada graças ao mecenato de algumas empresas dirigidas por executivos de sensibilidade e visão e que buscam assessoramento de quem tem competência. O mais recente exemplo é o álbum dedicado a Vinícius de Moraes - livro e disco, editado graças a soma de recursos da Empresa Carioca de Engenharia S/A, Christiani Nielsen - Engenheiros e Construtores S/A e Sanenge - Saneamento e Engenharia Ltda., empresas coligadas.

Cronologia

Marcus Vinícius Cruz de Mello Moraes. 1913 - Nasce, em 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, Gávea - Rio de Janeiro. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lydia Cruz de Moraes. São seus avós paternos Antero Pereira da Silva Moraes, e maternos Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz e Celestina dos Santos (Cestinha). 1916 - A família muda-se para a casa dos avós paternos, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, onde nasce sua irmã Laetitta. 1917 - Vinícius e Lygia, sua irmã mais velha, começam a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto.

As palavras-pássaros que Helena liberta

Defini-la como a Cecília Meireles do Paraná é pouco. Muito pouco! Em que pese a importância da autora de "Cancioneiro da Independência", a nossa Helena Kolody é uma poeta maior - que independe de comparações. Algumas vezes, na profundidade de seu pequenos (grandes) versos pode lembrar o universo de observações de Mário Quintana. Pode-se incluí-la no mesmo patamar de um Drummond, um Bandeira - e, pela sua linguagem sempre atual, a João Cabral de Mello Neto.

Assim é a vida...

"Minha família anda longe/ com trajos de circunstância: uns converteram-se em flores outros em pedra, água, líquen; alguns, de tanta distância nem tem vestígios que indiquem uma certa orientação. Minha família anda longe - na Terra, na Lua, em Marte - uns dançando pelos ares outros perdidos no chão". [Cecília Meireles (1901-1964), "Vaga Música"].

Araken, criatividade em mil rotações por minuto

Araken Távora é um dos mais conhecidos jornalistas brasileiros. Ao longo de mais de três décadas de atividades profissionais passou por redações das mais importantes publicações, fez um histórico programa na FTE ("Os Mágicos") que lhe valeu um Golfinho de Ouro do Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro e, antecipado-se aquilo que se tornaria um modismo na imprensa americana - a publicação de livros-reportagens up to date, também escreveria livros-reportagens com a agilidade do jornal.

A mensagem (musicada) dos poemas de Pessoa

Deve-se a Irineu Garcia, já falecido, o privilégio de se poder ouvir poetas como Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Augusto Frederico Schmidt, Vinícius de Moraes e tantos outros dizendo seus textos. A partir de 1957, quando inaugurou a sua etiqueta "Festa" (com o histórico "Canção do Amor Demais", com Elizeth Cardoso cantando as primeiras composições de Tom & Vinícius), Irineu voltou-se para a produção de discos culturais, inicialmente em 45 rpm e depois em elepês - numa preciosa documentação sonora de nossa literatura.

No campo de batalha

Agora bem organizada estruturalmente, a Globo lança a "Globo-Revista Literária", com edição de Jaime Rodrigues e trazendo interessantes textos sobre seus grandes editados: Mário Quintana, Jorge Luis Borges e Érico Veríssimo. xxx O catálogo da Globo é amplo e variado e, pela primeira vez é possível encontrar toda a obra de Mário Quintana, em edições baratas e cuidadosamente produzidas: "80 Anos de Poesia", "Baú de Espantos", "Nova Antologia Poética", "Apontamentos de História Sobrenatural" e seu livro infantil "O Batalhão das Letras", ilustrado por Vera Muccillo. xxx

Em teipe e livro a poesia de Quintana

Como seus 80 anos - a serem comemorados no próximo dia 30 de julho - impedem que Mário Quintana, gaúcho de Alegrete, poeta maior do Rio Grande do Sul e do Brasil, esteja viajando, Arakén Távora teve uma feliz idéia para levar a sua imagem, suas palavras e, especialmente, sua poesia, a todo o Brasil. Produziu emotivo videoteipe com Mário Quintana e escreveu um livro didático, simples, gostoso de se ler. E, sempre que possível, está exibindo o teipe para platéias de estudantes.

No campo de batalha

É sempre um prazer aqui registrar os êxitos da iratiense Denise Stocklos, hoje o maior nome da mímica no Brasil. Participando da 2ª Mostra Internacional de Teatro de Montevidéu, há poucos dias, Denise acrescentou novos elogios ao seu cada vez mais robusto portfólio internacional.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br