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Toquinho, a segunda geração da Bossa Nova

Toquinho foi o último dos grandes parceiros de Vinícius. E o que teve a felicidade de conviver profissionalmente o maior período com Vinícius de Moraes. Quando Carlinhos Lyra fazia seus dois primeiros discos na Philips, no início dos anos 60, Toquinho, em São Paulo, era ainda um garoto que dedilhava as primeiras notas ao violão, aluno de Paulinho Nogueira, seu primeiro grande mestre. E músicas como "Barquinho de Papel", "Quando Chegares" emocionaram a Toquinho (Antonio Pecci Filho), que nem sonhava em se transformar também num grande nome da nossa MPB.

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

Uma noite de muita música para premiar os melhores

Elizeth Cardoso foi, merecidamente, aplaudida em pé. Por duas vezes, elas recebeu troféus em nome de dois premiados - o sambista Marçal (melhor disco na categoria) e Milton Nascimento (melhor cantor), que se encontram no Exterior: o primeiro acompanhando o espetáculo "Francisco" em Portugal. Milton excursionando pela Ásia, na maior excursão já feita por um artista da MPB no Exterior.

Vinícius lembrado por dois Antônios

O Paiol foi inaugurado com um inesquecível "Encontro", quando, pela primeira vez, Vinícius de Moraes esteve em Curitiba, ao lado de Marília Medalha, Toquinho e os rapazes do Trio Mocotó. Data: 27/12/1971. Dezesseis anos depois, uma espontânea homenagem a Vinícius, ali apresentada no último fim-de-semana, marcando também um fato importante: o retorno ao canto de Marco Antônio Rocha, 51 anos, radialista de muita vivência, compositor e cantor bissexto. xxx

Paixão & morte de um teatro

Tal como um filho querido - que a gente vê nascer, crescer e, em certo momento, começa a dar preocupações - o Paiol é a prova de como se desperdiça um (excelente) espaço cultural. Aquele velho depósito de material inservível - e que foi construído no início do século como depósito de explosivos e inflamáveis era um [prédio] próprio da Prefeitura totalmente esquecido, cercado de madeiras altas e perdido no bairro do Guabirotuba.

A escalada de Toquinho, cada vez mais harmonioso

Toquinho está novamente na cidade. Após mais de dois anos de ausência este querido, simpático e comunicativo artista chega nesta quinta-feira para duas apresentações (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, sexta-feira e sábado, ingressos a Cz$ 200,00 e Cz$ 150,00), mostrando músicas novas e, naturalmente, aquelas que o Brasil todo já conhece. A promoção é de "O Estado do Paraná".

Maria Creuza, um tesouro vocal na Arca

A saudável parceria entre Vinicius de Moraes e Toquinho (1969/1980) não deixou apenas algumas dezenas de músicas da melhor qualidade - comunicativas, alegres e que permanecerão dentro da história da MPB. Os constantes roteiros universitários, que a dupla realizou ao menos até 1978, enquanto as condições físicas do poeta Vinicius (1913-1980) permitiram, ofereceram também a chance a outros artistas aparecerem.

Paiol, o que fizeram com você?

Poderia ser uma efeméride festiva. Foi uma melancólica saudade. Sábado, 27 de dezembro, 15º aniversário de inauguração do Teatro do Paiol. A casa de cultura que por uma década foi um dos centros de animação artística de Curitiba é hoje um espaço abandonado e esquecido.

O tempo & as palavras impressas

A máquina do tempo é acionada com o simples ato de folhear as páginas das amarelecidas coleções de O ESTADO na divisão da Documentação Paranaense da Biblioteca Pública do Paraná ou no arquivo da Editora. São quase 400 volumes - exatamente396 - cobrindo os 33 anos de existência de um jornal que, todas as manhãs, desde 17 de julho de 1951 chega às mãos dos paranaenses.

A ternura do Cy no canto para Vinícus e a fossa de Waleska

- Foi como se Vinicius estivesse com a gente!
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