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Lembranças de Vinícius nono aniversário do Paiol

Há nove anos passados, o ambiente em alguns setores da Prefeitura, era de trabalho, expectativa, quase nervosismo. Afinal, havia sido marcada para a (incômoda) data de 27 de dezembro, entre o Nata e o Ano Novo, não só a inauguração de uma sala de espetáculos, mas também um acontecimento tão histórico quanto emocionante: o primeiro show que Vinícius de Moraes faria em Curitiba. E antecedido de uma premiação aos melhores do teatro naquele ano de 1971, escolhidos por uma isenta comissão.

Artigo em 06.01.1980

1 - Um punhado de discos de grupos vocais-instrumentais, anglo-americanos, com som para diferentes faixas de apreciadores. Por exemplo, o Boney M. ("Oceans of Fantash", RCA 104.8130), formado por três belas mulheres e um criolão, ampara-se num grupo instrumental da maior competência para mostrar as 12 faixas gravadas no Europsound Stdudios, um dos melhores estúdios de Munique. Embora possa ser destinado a discotheque, o Boney M. mostra qualidade em suas interpretações vocais, especialmente em faixas como "Let It All Be Music" e "Ribbons Of Blues".

A bênção, poeta!

Durante pelo menos 10 anos Vinícius de Moraes era uma espécie de Frank Sinatra nacional, em termos de sua presença em Curitiba. Diplomata, poeta, dramaturgo e, sobretudo, o grande letrista da Bossa Nova, Vinícius de Moraes permanecia curtido apenas em disco e livros nos anos 50/60, pois apesar de todos os convites e propostas nunca pode aceitar vir a Curitiba.

Toquinho, pessoa & artista

Desde a primeira vez que esteve em Curitiba, ao lado de Vinícius de Moraes, Marilia Medalha e o Trio Mocotó, inaugurando o Teatro do Paiol (27 de dezembro de 1971), Toquinho (Antônio Pecci Filho, 32 anos), soube agradar não apenas como excelente pessoa. E a cada volta - que já foram seis, Toquinho mostra sempre aquela grande virtude das pessoas que tem, realmente, talento: uma extrema simplicidade, o bom caratismo, a simpatia envolvente.

Compositores-Intérpretes

Um punhado de compositores-intérpretes está na praça, mostrando mais uma vez que, realmente, os criadores assumiram, definitivamente, suas condições de lançadores de suas obras, mesmo não tendo muitas vezes vozes das mais perfeitas. É o caso do paulista Eduardo Gudin, 28 anos, seguro violinista, 18 anos de estrada musical e há 10 anos mais ou menos conhecido, participando de festivais ("Choro do amor vivido", "E lá se vão meus anéis" etc.) e shows ("O importante é que a nossa emoção sobreviva", ao lado de Márcia e Paulo César Pinheiro).

Artigo em 01.11.1977

O show reunindo Wanderléa e Jorge Veiga (Guairão, até sexta-feira, 18h30min) é o penúltimo desta etapa do Projeto Pixinguinha. Na próxima semana a promoção será encerrada com Marília Medalha e Zé Ketti. Desde dezembro de 1971, quando com Vinicius de Moraes e Toquinho, inaugurou o Paiol, Marília não vem a Curitiba.

O canto brasileiro de Edu

Com a mesma jovialidade e simpatia que o fez, entre 1964/68 um dos compositores de maior comunicabilidade na chamada "fase dos festivais e musicalmente bem mais amadurecido. Edu(ardo Góes) Lobo, 34 anos, retorna em excelente forma, no musical que os curitibanos poderão assistir ainda hoje às 21 horas, no Teatro do Paiol. Depois de sete anos de ausência dos palcos - dois dos quais estudando arranjos e composição na Califórnia. Edu decidiu retornar, de maneira calma e organizada.
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