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Marcus Pereira

A história das escolas

Depois de realizar o chamado mapeamento musical no Brasil, com as coleções "Musica Popular do Nordeste" (1972) e "Música Popular do Sudeste-Centro-Oeste" (1973/74), que agora terá prosseguimento com "Música Popular do Sul", o produtor Marcus Pereira faz outro lançamento fundamental para a cultura musical brasileira: "História das Escolas de Samba". Entregando ao competente J. C. Botezelli (Pelão), o produtor do ano (74) pelos discos de Cartola e Adonirã Barbosa, esta tarefa, Marcus Pereira fez uma coleção fundamental para quem se interessa por nossa cultura popular.

A música (realmente) brasileira

Patrimônio maior da memória musical brasileira, Paulo Tapajós, 62 anos, mais de 50 de vida artística - começou cantando quando garoto, ao lado de seus dois irmãos e nunca mais se afastou do mundo musical - tem hoje uma grande preocupação: o levantamento das músicas regionais de casa Estado. Independente da qualidade artística, mas olhando basicamente a autenticidade, Paulo quer aprofundar o chamado "mapeamento musical" projetado por Marcus Pereira e do qual já resultaram as fundamentais coleções "Música Popular do Nordeste" e "Música Popular do Centro-Oeste/Sudeste".

Conheça o Maranhão

No IIIº Festival da Música Popular Brasileira promovido pela TV Record em 1967;, o MPB-4 apresentou uma música que se tornou uma das favoritas do público, e que seria uma das premiadas: o gostoso frevo "Gabriela". De autoria de um jovem compositor de São Luiz, Francisco Fuzzette de Viveiros Filho, então com 26 anos, "Gabriela" mereceu algumas gravações, teve uma relativa divulgação, mas depois não se ouviu mais falar de seu autor.

Uma boa reportagem

Banas - Revista Industrial e Financeira, em seu número 1088, semana de 10/16 de março de 1975 (48 páginas, Cr$ 5,00) dedicou seu informe especial para uma ampla e sincera análise da fonografia brasileira: "Disco/A Face Oculta da indústria fonográfica". Em oito páginas, a influente publicação mostra os problemas desta rendosa indústria, que teve um aumento de 400% no período de 1965/72, atingindo hoje a expressiva soma de US$ 50 milhões anuais.

Artigo em 27.04.1975

1 - Impressionante a disparidade de preços dos elepês. Um disco numa loja da Rua XV Cr$ 45,00 e, pouco metros adiante, o concorrente vende a Cr$ 33,00. Questões de poder financeiro: quanto maior a compra, mais barato fica o produto e assim as pequenas lojas são obrigadas a vender o disco mais caro. E os tubarões fonográficos engordam cada vez mais.

Artigo em 27.11.1977

Paulo Tapajós, presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira, ex-diretor artístico da Rádio Nacional - a qual esteve ligado por mais de 30 anos, compositor, último dos modinheiros, está fazendo, com seu filho caçula, Paulinho, um trabalho muito importante: um álbum duplo sobre a modinha brasileira, que a Companhia Internacional de Seguros produz como brinde de fim de ano. No ano passado a CIS já fez o melhor presente de Natal; o álbum duplo "choros, Chorada. Chorões".

Choro (I)

A verdade seja dita: Marcus Pereira, ex-publicitário que há cinco anos decidiu provar que é possível uma gravadora dedicar exclusivamente a música brasileira, foi um dos primeiros a investir e acreditar no choro. Pois esse centenário gênero, que ao longo de sua história tem atravessado crises, descaminhos e principalmente o esquecimento do público - em (conseqüência(, é claro da falta de divulgação - estava há muito tempo precisando de um revigoramento.

O cantor Chico com sinal verde e um álbum excelente do MPB-4

No final de 1974, como sempre acontece, as gravadoras reservaram algumas boas edições de musica brasileira, com nomes de enfrentar o ex-maior (ufa!) fenômeno de vendas -a majestade (sem trono) Roberto Carlos, da CBS, cujos recordes de vendagem já começam a ser superado por gente de melhor nível, como Martinho da Vila . Ao lado das estrelas maiores da melhor MPB.

Os nossos artistas e seus discos

Uma dupla de compositores/cantores que passou muito tempo anonimamente na vazia madrugada da cidade conseguiu aquilo que poucos músicos da terra obtiveram até agora: fazer um compacto simples, lançado nacionalmente por uma gravadora bastante conhecida (RGE). O gaúcho Marcelo Fasolo e o paranaense (de Tomazina) Tuclay Ganzert formaram uma dupla chamada "Ponto e Vírgula", que apesar de apresentar músicas ingênuas e incolores, obteve a boa vontade de Antonio Paladino, diretor artístico da RGE.

Marcus Pereira apersenta a música de Donga e o "Brasil Instrumental"

Hoje não há uma pessoa no Brasil que se interessa pela nossa cultura popular que não conheça e admire o produtor Marcus Pereira. Paulista, Publicitário, apaixonado pela (melhor) musica brasileira, Marcus fez em apenas um ano e pouco de atividades fonográficas mais do que muitas gravadoras realizaram ao longo de trinta ou quarenta anos.
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