Marechal Deodoro
Só nos bairros é que se salvam as escolas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de fevereiro de 1985
O Carnaval de 1985 poderá ficar como um verdadeiro marco divisor nessa festa popular em Curitiba. O fortalecimento definitivo das escolas de samba dos bairros e o melancólico final das agremiações que, por falta de estrutura e continuidade, confiavam, apenas, numa discutível glória e tradição dos anos passados. Assim, o Não Agite, fundado em 1949, sete vezes campeão e detentor do título durante 5 anos (1957/61) não chegou sequer a sair, apesar de ter local para ensaios (Coritiba F.
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Depois do Carnaval
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de fevereiro de 1985
Julinho, o Júlio Cesar Amaral de Souza, 34 anos, dos quais 32 de Carnaval ("aos 2 anos, minha mãe já me levava aos desfiles"), fundador da Escola de Samba Acadêmicos da Sapolândia, hoje dedicando-se, em tempo integral, ao assessoramento das festas populares, na Fundação Cultural de Curitiba, defende, com unhas e dentes, a política de estímulo aos blocos de periferia e fortalecimento das novas escolas de samba.
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Da ximbica aos anos de ouro da Nacional
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de fevereiro de 1985
Quando a Escola de Samba Embaixadores da Alegria entrou na Marechal Deodoro, já na madrugada do último sábado de Carnaval, muita gente - especialmente os jovens - não entenderam bem o refrão do bonito samba-enredo de Carlos Mattar, falando em "Ximbica/Ximbiquinha/Ximbicão". Afinal, o que essa palavra tinha em comum com o homenageado da escola, seu fundador e dirigente por 22 anos, advogado José Cadilhe de Oliveira?
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de fevereiro de 1985
Os empresários e produtores de espetáculos musicais finalmente se organizaram numa associação nacional, fundada oficialmente a 21 de novembro de 1984 em São Paulo. Como a área é pantanosa, com muitas acusações de parte a parte, está sendo elaborado um Código de Ética, a cargo de uma comissão formada pelos Srs. Nelson Jorge Vaccari, Reginaldo Claudino dos Santos, Yamara Pompeu Villa Lobos, Antônio Rachid Miguel Calil, Luís Carlos Rodrigues e José de Souza Campos.
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O NOSSO CENTRO NO FIM DO SÉCULO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de janeiro de 1985
O centro de Curitiba tem, hoje, 23 galerias comerciais, das quais menos de 10 permitem a transposição de uma quadra, unindo duas ou mais ruas, considerando o clima frio e chuvoso da cidade, as galerias comerciais são não só uma opção de equipamento comercial, como, inclusive, garantia de um trânsito seguro de pedestres. Assim, partindo de um cuidadoso estudo da própria área construída existente na zona central, o arquiteto Rafael Dely, no "Projeto Centro", objetivo documento concluído há pouco tempo e agora em fase de discussão técnica, sugere o estímulo às novas galerias comerciais.
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O nosso centro no fim do século (3)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de janeiro de 1985
Um dos aspectos importantes que o arquiteto Rafael Dely, coordenador do "Projeto Centro", enfocou no trabalho (que estabelece diretrizes necessárias à reciclagem do cuore de nossa cidade), está na lembrança da ausência de uma "personalidade física marcante" ou seja _ de um caráter urbano. Em 1965, o Plano Diretor de Curitiba, elaborado na gestão do prefeito Ivo Arzua, procurava, através da não ocupação com construção dos fundos de cada lote, reservar a área resultante para diversos fins – recreação, estacionamentos, etc.
O nosso centro no fim do século (4)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de janeiro de 1985
O centro de Curitiba tem, hoje, 23 galerias comerciais, das quais menos de 10 permitem a transposição de uma quadra, unindo duas ou mais ruas, considerando o clima frio e chuvoso da cidade, as galerias comerciais são não só uma opção de equipamento comercial, como, inclusive, garantia de um trânsito seguro de pedestres. Assim, partindo de um cuidadoso estudo da própria área construída existente na zona central, o arquiteto Rafael Dely, no "Projeto Centro", objetivo documento concluído há pouco tempo e agora em fase de discussão técnica, sugere o estímulo às novas galerias comerciais.
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Um noivódromo para o centro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de janeiro de 1985
O Rio de Janeiro já tem o sambódromo, o camelódromo e, agora o rockódromo. Curitiba poderá Ter o primeiro novódromo do Brasil. A idéia é simples, prática e barata. Está no projeto "Centro da Cidade", documento elaborado por uma equipe de arquitetos do Ippuc e que, em primeira mão, registramos nos últimos dias.
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Como Balthazar vê o centro da cidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de janeiro de 1985
O projeto "Centro da Cidade", que o arquiteto Rafael Dely coordenou no IPPUC e que registramos em alguns comentários, continua a motivar muitos comentários. Embora ainda esteja em circuito restrito e à espera de ampla e democrática discussão – antes de muitas das propostas ali contidas se transformarem em projetos-de-lei – há os curitibanos que, amando a cidade, preocupam-se em fazer sugestões em torno do centro.
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Nesta mostra, um pouco mais da arte de Franco
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de março de 1985
Muito de emoção e amor na mostra de Franco Giglio (Dolceaqua, Liguria-1937 - Desengano del Garda, 1982), que será inaugurada, hoje, ao entardecer, na Marechal Deodoro, 333. São trabalhos executados nos últimos meses de vida de Giglio, quando, ao lado da esposa, Rose, residia em Desenzano del Garda, uma das mais belas regiões da Itália. Com exceção de apenas um trabalho, "Vide de Baudelaire", feito ainda quando morava em sua aldeia natal, Dolce Acqua, na Riviera Del Fiore, os trabalhos expostos, agora, em Curitiba, sensibilizam sua visão plástica de uma última fase de grande produção.