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Maria Nicolas

Curitiba da infância de todos nós

A leitura de "Lendas e Crendices da Infância", de Felício Raitani Neto (2.ª edição, 107 páginas, patrocínio da fundação Cultural de Curitiba, infelizmente com precaríssima distribuição nas livrarias) lembra uma das mais belas frases do romancista, dramaturgo e roteirista norte-americano Bem Hecht (1892-1964): "A juventude é um belo país. Eu mesmo morei nele alguns anos".

Adhail, o caixa

Engenheiro, professor da Universidade Federal do Paraná, o vereador Adhail Sprenger Passos é realmente um homem modesto. Domingo passado, quando o jornalista Luís Augusto Xavier, aproveitando a tarde sol, foi comprar o ticket de uma casquinha na sorveteria Bom Sucesso, em Guaratuba, surpreendeu-se ao encontrar na caixa nada menos do que o vereador emedebista. Suando bicas e bastante ocupado, já que a fila de fregueses era grande.

E a "Alma das Ruas"?

A professora Maria Nicolas retornou um pouco gripada, mas muito satisfeita de Ponta Grossa, onde várias entidades culturais reuniram-se para patrocinar a noite de autógrafos de seu livro "As Pioneiras", o que aconteceu no Clube Ponta-grossense. Houve o prestigiamento de autoridades, muitos livros foram vendidos e dona Maria ficou satisfeito. Afinal, poucas pessoas, em sua idade - quase 80 anos - tem a sua disposição e energia, sempre voltada a cultura, a pesquisa, aos valores intelectuais. ***

Artigo em 23.11.1977

Quando falamos no idealismo e dedicação de dona Maria Nicolas as coisas do Paraná, à pesquisa histórica, ao ensino, não o fazemos por mera simpatia a essa senhora quase octagenária, que com incrível disposição contínua, diariamente, a percorrer entidades culturais, a aprofundar suas pesquisas, escrever seus livros e fazer quadros de grande beleza. Agora, dona Maria Nicolas está encaminhando um apelo às autoridades municipais de todo o Estado, onde "com a devida vênia" e lembrando que está se aproximando o Natal "e com ele a devastação de pinheiros novos, o nosso típico vegetal".

Dificuldades editoriais

O professor Júlio Moreira já tem em casa os primeiros exemplares recém saídos da Imprensa Oficial do Estado - de seu livro (em três volumes) "História dos caminhos das Comarcas de Paranaguá e Curitiba".

Ivens, o pesquisador

Aos 68 anos, Ivens Lagoano Pacheco, gaúcho de Lagoa Vermelha mas paranaense há 3 décadas, é um dos homens mais conhecidos do Estado. Ermitão numa ilha do Rio Paraná no início dos anos 50, pioneiro de Maringá - onde fundou e dirigiu por 13 anos o primeiro jornal diário, ex-proprietário de churrascaria ("Quero-Quero"), orgulhoso do título de melhor assador de churrascos da cidade ("e do sul mundo", segundo seu amigo Enock de Lima Pereira), Ivens é também um jornalista que sabe dar valor a pesquisa e a documentação.

Quem ajuda dona Maria?

O deputado Êneas Grafia foi um dos homens públicos que se revoltaram ao saber dos sacrifícios pessoais que a professora Maria Nicolas está fazendo para poder editar o deu livro" Pioneiras Paranaenses", quando há tanto desperdício, em supérfluas promoções , na área oficial. E, somando o caso de dona Maria Nicolas e vários outros, Êneas está disposto a, dentro de algumas semanas, fazer um corajoso pronunciamento a respeito, na Assembléia Legislativa. ***

Depois que eu me chamar saudade

Triste mas absolutamente verdadeiro: a professora Maria Nicolas, 75 anos, mestre de várias gerações, uma das personalidades mais admiráveis desta nossa cidade, foi obrigada recorrer às suas econômicas para pagar a primeira prestação do custo de impressão de seu novo livro. "Pionteiras Paranaenses" e, assinar doze promissória - comprometendo seus magros vencimentos de professora aposentada, para saltar o restante do débito.

Afinal, a história do teatro

A fraquíssima memória bibliográfica paranaense vai ganhar algumas páginas do fosfato graças à visão dos conselheiros e diretores da Fundação Teatro Guaíra: já está em processo de assinatura de contrato, a edição de "Teatro na História da Cultura do Paraná" do professor Benedito Nicolau dos Santos Filho.

Nely, a pesquisadora

A senhora Nely Almeida é um exemplo de mulher cujas responsabilidades de mãe de muitos filhos, esposa de um médico da maior projeção profissional - o cirurgião Felix do Rego Almeida - e inadiáveis compromissos sociais, não fizeram afastar-se de uma saudável vida cultural e, principalmente, amor a pesquisa histórica. Dividindo muito bem o seu tempo, Nely tem podido empreender pesquisas sobre fatos da cidade em que vive (ela que é catarinense de Florianópolis) e onde nasceram seus filhos.
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