Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Marilia Pera

Marilia Pera

Festival do Rio (III) Emoção maior no "Cabra" marcado para o sucesso

RIO (Especial para O ESTADO DO PARANÁ) - Ao final da projeção de "Cabra marcado para morrer", na manhã de sábado, 24, os jornalistas e convidados do I Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo deixavam a Sala Glauber Rocha, emocionados (muitos com olhos lacrimejando). Realmente, nenhum dos filmes apresentados até agora trouxe uma carga tão grande de emoção como esse documentário que, iniciado em princípios de 1964, foi interrompido pela revolução e só pôde ser retomado entre 1981/83. À saída da sessão, outra emoção: a sra.

Festival do Rio (V) Os desenhos de Bia Wouk no filme que o México mandou

RIO (Especial para O ESTADO DO PARANÁ) - Os desenhos que faz Armando (Rafael Sanchez Navarro), o jovem e conflituado personagem de "El Outro", durante a ação dramática desse filme que representou o México no I Festival Internacional do Cinema, tem íntima ligação com a estória roteirizada pelo argentino Miguel Puig. São desenhos de traços marcantes e fortes, que os curitibanos reconhecerão com facilidade, se algum dia esse filme for lançado em circuito comercial.

O grande festival

Apartir de amanhã, no Rio de Janeiro, acontece o I Festival Internacional de Filme, Televisão e Vídeo. Um evento da maior importância, com uma ampla programação que ocupará não apenas os espaçõs do Hotel Nacional, em São Conrado, mas de vários cinemas da cidade - já que mais de 400 produções - entre filmes inéditos, reprises, tapes, etc. estarão sendo mostrados. xxx

Nery conta o parto de seu folclore político

Em cartaz há 13 dias no Teatro da Lagoa, no Rio de Janeiro, a peça "Brasil: da Censura à Abertura", estréia de Sebastião Nery como dramaturgo - com ajuda, naturalmente, do diretor Jô Soares e co-dialoguista Armando Costa, está tendo um grande público. Tanto é que, a curto prazo, não haverá possibilidades da produção - estrelada por Marco Nanini, Marilia Pera e Silvia Bandeira - viajar, como desejaria Nery.

Boas lembranças da rápida visita de Airto

Sábado, às 10 horas, Airto Guimorvan Moreira viajou para o Rio de Janeiro, onde à noite embarcou para Londres, via Nova Iorque. Hoje deve juntar-se ao seu grupo musical - no qual atuam dois jovens americanos, um jamaicano e um africano, para se apresentarem em um teatro de 3 mil lugares, na Capital Inglesa. Depois excursionarão pela Itália e Alemanha, só retornando aos Estados Unidos em princípios de novembro.

Consolo

Para consolo dos produtores de teatro tupiniquim, quando suas casas [estiverem] vazias: Claudio Correa e Castro, bem mais magro, de novo (e belo) amor, assistindo domingo passado, no véspera, "O Rei de Ramos", no recém-formado Teatro João Caetano, comentava a ausência de público na maioria das casas de espetáculos do Rio. Apesar das músicas de Chico Buarque e Francis Hime, direção de Flávio Rangel e o ágil texto de Dias Gomes, a peça não está tendo o público que mereceria.

(Sor) risos de Margarida

Para a maioria do público que está disputando as 223 poltronas do Paiol, desde quarta-feira, a principal atração é a triz que algumas telenovelas da Rede Globo especialmente "Bandeira Dois", tornaram conhecida em todo o País. Há os que também vão esperando ver apenas uma comédia e ainda, aquela faixa de espectadores masculinos, eroticamente atraídos ao receberem a sussurrante informação de que a atriz aparece, em vários momentos, nua, generosamente exibindo sua plástica perfeita.

De gente, fatos & coisas.

Guto Graça Mello, compositor, músico e diretor artístico da Sigla/Som Livre, chegou ontem a Curitiba, especialmente para prestigiar a temporada de "Babilônia", com Rita Lee (Guaíra, hoje, 18h30min). Guto fez cursos de composição nos Estados Unidos e há mais de 4 anos é o homem que dá a última palavra em tudo que se refere a parte musical, na montagem de trilhas sonoras das telenovelas da Globo. xxx

Vinícius & Tom: reencontro histórico

Desde a primeira semana de outubro, um fato absolutamente histórico para a música popular brasileira acontece de quinta-feira a sábado, no Canecão, Rio de Janeiro: Vinícius de Moraes e Antonio Carlos Jobim, no palco, enquanto bebem o seu santo Sheva's Regal, servido pelo atencioso Pepe, recordam fatos da Bossa Nova, nos anos 50 e 60, relembram velha músicas. O roteiro, inicialmente previsto, é abandonado e a improvisação faz com que cada noite haja revelações diferentes.

Rurbanos

Enquanto de um lado os esforços de marketing de consumo das multinacionais fonográficas se concentram na imposição de um (falso) country & western e, de outro, a música não urbana (erroneamente chamada "caipira" ou "sertaneja") sofre também distorções: temos da parte de alguns jovens compositores uma válida preocupação em reencontrar, mesmo que superficialmente a simplicidade, a ternura e o encanto das canções capazes de nos desenvolver um pouco de nosso País.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br