Na quarta-feira, 30, a última encenação de << Ó Curitiba. Nossa Tribo, Salve Salve >> , com texto de Paulo Vítola, música de Marinho Galera, teve , ao contrário de muitas outras noites, um bom público . Apesar de inexistir uma única placa que indique que a construção de estranhas formas, na Praça Rui Barbosa, seja um teatro - e o único cartaz indicativo do espetáculo tenha sido feita por um garoto, filho de Maurício Távora - Jane Martins, nos últimos dias o público do espetáculo foi aumentando. Os cartazes da peça, que deveria estar em pontos estratégicos, ninguém viu.

O público curitibano está evoluindo: mais de 5 minutos de aplausos entusiásticos, terça-feira à noite, comprovaram a aceitação da vanguardista proposta musical mostrada pelo "Das Neue Werk", conjunto de câmara alemão que se apresentou no auditório da Reitoia com patrocínio do Goethe Institut. Os 10 integrantes do grupo impressionaram bastante com as peças de Hans Eisler, Wolfgang Steffen e, principalmente, Arnold Shonberg (1874-1951), este um dos primeiros compositoers de vanguarda, e cuja "Pierrô Lunaire", que encerrou o concerto, é de 1912. xxx

Se a iniciativa não fosse do vereador Mário Celso, líder da bancada do MDB e uma das promessas do partido oposicionista na política paranaense, talvez não houvesse o que acrescentar. Mas sendo Mário Celso um radialista profissional - aliás, com uma carreira das mais brilhares, conhecendo bastante o mundo artiístico e, principalmente, os meandros da fonografia, a sugestão que apresentou, dias atrás, no sentido de que a Fundação Cultural crie uma gravadora ou selo para lançar "valores paranaenses", exige algumas revisões.

Peter Pan Chega dia 19.