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Martin Ritt

O filme inédito de Martin Ritt

Falecido no final do ano passado, Martin Ritt foi uma das grandes perdas do cinema. Ao longo de 34 anos e desde sua estréia no maravilhoso "Um Homem tem Três Metros de Altura" (Edge of City, 1956) - o filme que consolidaria as carreiras dos então jovens John Cassavets (1929-1989) e Sidney Potier - Ritt desenvolveu uma filmografia séria e profunda.

Aqueles velhos negros americanos cantando bem a dor de cotovelo!

Quando na presidência da WEA brasileira, André Midani - agora vice-presidente mundial da Warner Records, em Nova Iorque - preocupou-se em lançar uma série de álbuns de blues, agrupados em coleções. A coleção "The Legacy of the Blues", teve seqüência há quase um ano com os volumes 4, 5 e 6, que trouxeram registros notáveis de três figuras históricas:

As estrelas que foram iluminar o firmamento

O ano de 1990 começou levando duas divas do cinema - Barbara Stanwyck, aos 83 anos, no dia 20 de janeiro e, cinco dias depois, Ava Gardner, aos 68 - e, três meses após, a mitológica Greta Garbo, aos 85 anos, no dia 15 de abril, em Nova Iorque - seu retiro desde 1941, quando abandonou voluntariamente o cinema no auge de sua carreira. Outra atriz inesquecível, Paulette Goddard - a lembrança eterna da companheira de Chaplin (que foi seu marido) em "Tempos Modernos", que morrera aos 79 anos, em 22 de abril.

Quando a mulher vira no diabo

Mais uma vez dois filmes de especial interesse estão em exibição, com fraquíssimas rendas e condenados a serem substituídos na próxima sexta-feira de forma que se justifica chamar atenção dos espectadores que ainda não estejam totalmente atingidos pelo comodismo do vídeo e que se dispõe a ver, na tela ampla, obras que justifiquem os Cr$ 100,00 do ingresso (de segunda a quinta-feira). Falamos da comédia "Ela é o Diabo" (cine Astor, 5 sessões) e do enternecedor "Stanley e Iris" de Martin Ritt (Condor, 5 sessões) - que pela sua importância fica para registro amplo na coluna de amanhã.

Afetividade (sem medo de ser feliz)

Afetividade - Mais do que uma palavra, eis uma definição que se encaixa com perfeição para "Stanley e Iris" (Cine Condor, 5 sessões). É um filme, naturalmente - ficção, com ingredientes de uma história que poderia ser mais uma entre tantas que ao longo deste século têm sido contada em imagens.

Ritt, um cineasta com três metros de altura

De toda uma geração que chegou a Hollywood nos anos 50 trazendo um aprendizado nos tempos pioneiros da televisão e com algumas passagens pelo teatro, Martin Ritt, um nova-iorquino que comemorou no dia 2 de março seus 71 anos, está entre os que mais se ajustaram a um cinema que, em três décadas e meia, tem se mostrado com a maior coerência intelectual sem desprezar um sucesso que lhe permitiu realizar 30 filmes que merecem no mínimo a classificação de bom - mas chegando várias vezes a obter a categoria de excelente.

No romance e na realidade, os ótimos filmes estão chegando

Ora, viva! Afinal um filme de primeira categoria, candidato sério a entrar na lista dos melhores do ano, ganha uma segunda semana de exibição: "Stanley e Iris", de Martin Ritt - um exemplo de obra emotiva, suave, falando de gente como a gente, com dois excelentes intérpretes - Robert de Niro e Jane Fonda, uma belíssima trilha sonora de John Williams e, principalmente, um roteiro esplêndido, permanece em cartaz no Condor. Uma chance de quem ainda não assistiu, conhecer um exemplo de bom cinema.

Na maioria das cidades, só na telinha os filmes da CIC

Em time que está ganhando não se troca jogador. Esta deve ser a filosofia dos executivos da CIC Vídeo que dispondo de um dos acervos mais amplos para comercializar em tela pequena, vem preferindo produções de aceitação certa, entre filmes lançados recentemente em seu circuito ou mesmo produções inéditas nos cinemas.
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