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Martin Ritt

Cinema, eis um tema dos homens que fazem cinema

Na mostra competitiva do VI FestRio, pelo menos quatro dos 19 longas participantes se voltaram ao cinema: "Minas-Texas", do brasileiro Carlos Alberto Prares (ou Charles Stone, como prefere assinar este filme) - que já registramos em colunas anteriores - "Na Lista Negra" (Fellow Traveller), do inglês Philip Saville; "Jogo do Massacre", do italiano Damiano Danin e "Mr. Universo", do húngaro Gyorgy Szombja.

Argus trouxe três jóias esquecidas

Uma pequena distribuidora - Argovídeo - faz três lançamentos-surpresas que, pela ignorância dos proprietários da maioria de locadoras, não estão sendo devidamente adquiridos. Trata-se de produções antigas, em preto-e-branco, que correm o risco de nem serem adquiridas - privando assim o público mais sofisticado e culto de ter opções ótimas.

Cassavetes, um talento a espera de descoberta

Se é grande o número de vídeos selados, da pior qualidade, que distribuidoras-picaretas lançam mensalmente no mercado, há também, felizmente, produções que justificam a atenção do consumidor de melhor preparo intelectual. Dois exemplos recentes: a Globo lançou em vídeo, antecipando-se à estréia do filme no circuito comercial, "Rosa Luxemburgo", 1986, 104 minutos, de Margarethe Von Trotta - que deu a Barbara Sukowa o prêmio de melhor atriz do Festival de Cannes, há dois anos (dividido com a brasileira Fernanda Torres, por "Eu sei que vou te amar", de Arnaldo Jabor).

Filme com Barbra é a melhor estréia nesta semana gelada

Estréias e relançamentos oportunos constituem um estímulo para enfrentar a temperatura polar e, mesmo com riscos de uma gripe, trocar o calor doméstico (e os vídeos) por filmes que estão sendo programados nesta semana. Com a temperatura caindo cada vez mais terá que haver muita imaginação dos ilustres responsáveis pelas programações dos cinemas para evitar salas vazias - e o mais grave é que o filé-mignon dos lançamentos está acabando, com o esgotamento dos filmes oscarizáveis - mesmo aqueles que não conseguiram levar os troféus.

A Garota de Trieste e comédias descartáveis para adolescentes

Como a francesa Jeanne Morreau ou a brasileira Norma Benguel, a americana Barbra Streisand há muito que não se satisfaz mais em apenas ser uma atriz (e no seu caso, também excelente cantora) de sucesso. Passou a produzir seus filmes, a palpitar nos roteiros e já chegou também a direção - com resultados bastante apreciáveis.

A loucura de Barbra que merecia o Oscar

Claudia Faith Draper é uma personagem incômoda. Branca, bonita, de família classe média superior, após anos de casamento transforma-se em prostituta e assassina um cliente. Seus pais, Rose (Maureen Sataplleton) e Arthur Kirk (Karl Malden) preferem vê-la internada num sanatório de doentes mentais do que num julgamento. Rebelde, sem papas na língua, desprotegida, por acaso tem um advogado honesto e humano, designado pela Justiça para defendê-la.

Kim, ratos e Martin entre os lançamentos

Os melhores filmes da semana - os inéditos franceses - foram, infelizmente confinados às incômodas sessões da Cinemateca e não há nenhuma estréia mais significativa.
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