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Martin Scorsese

Quem é, afinal, mr. Ovits, o mais poderoso dos agentes de Hollywood

A divulgação na página de domingo sobre as 100 pessoas mais poderosas na Hollywood dos anos 90, conforme o levantamento da revista "Premiére", em sua edição de maio, fez com que mesmo os mais atualizados cinéfilos ficassem surpresos com o nome do homem que, entretanto pela primeira vez neste power poll da indústria do entretenimento visual, conseguiu o primeiro lugar: o superagente Michael S. Ovitz.

Cinema em alta com "Culpado por Suspeita"

Anunciado para a semana passada - mas cancelado na última hora para que "Barton Fink - Delírios de Hollywood" tivesse, merecidamente, mais uma semana, finalmente "Culpado por Suspeita" estréia hoje no cine Ritz. Seu lançamento se constitui num fato importante, já que, de certa forma, inclui-se no clima do "cinema por dentro" que os irmãos Cohen já haviam colocado no premiado (Palma de Ouro, Cannes 91) "Barton Fink".

"Morrer de Novo" e "Príncipe das Marés", os melhores lançamentos

Seis estréias ajudam a curar a ressaca carnavalesca e estimulam a freqüência aos cinemas. Desde quarta-feira de Cinzas, está em exibição O PRÍNCIPE DAS MARÉS (Prince of the Tides), a nova tentativa de Barbra Streissand em provar que não é apenas (excelente) cantora e atriz. Fez um filme denso, profundo e envolvente sobre as relações de um psiquiatra (ela própria) e um interiorano (Nick Nolte, elogiadíssimo e um dos favoritos ao Oscar) que a procura em Nova York em busca de solução para os problemas de sua irmã que tentou suicídio.

"Grand Canyon" e "Cabo do Medo"

Neste final de semana que antecede a 65a. festa do Oscar (segunda-feira, 30) acontecem duas estréias de indispensável visão que se acrescentam aos outros atraentes programas em cartaz, com apenas uma indicação (roteiro original de Lawrence e Meg Kasdan), mas já premiado com o Urso de Ouro no último festival de Berlim, uma das duas grandes estréias desta semana (a outra, "Cabo do Medo") é "[Grand Canyon] - Ansiedade de uma geração", em cartaz no Cine Astor.

Quando Hollywood sofreu com o histerismo da "Caça às Bruxas"

Hollywood Cada manhã, para ganhar o meu pão Vou ao mercado onde compram mentiras. Cheio de esperanças Entro na fila dos vendedores (Bertold Brecht, 1898-1956) xxx Qual a atualidade que um filme abordando fatos ocorridos há quase 50 anos pode ter neste final de milênio? Teria sido aquilo que se chama de Macarthismo mais cruel do que as perseguições sofridas por décadas por intelectuais, artistas e opositores do governo soviético?

E chega o filme que discute morte de JFK

Desde que a Igreja condenou "Je Vous Salue, Marie" (1984, de Jean Luc Godard) e "A Última Tentação de Cristo" (88, de Martin Scorcese) que um filme não provoca tanta discussão: "JFK - A Pergunta que não quer Calar" (Cine Astor, 14, 17h15 e 20h30; Cinema I, às 15 e 19h30). Mesmo o Instituto Gallup tendo confirmado em julho do ano passado, que 73% dos americanos não acreditam nos resultados do suspeitíssimo Relatório Warren, as teorias que Oliver Stone propõe em seu filme valeram uma tormenta de críticas e acusações, admitindo até que não descarte a possibilidade de sofrer um atentado.

"Primeiro Amor" infantil é a maior atração para o público

Possibilitando aos que ainda não assistiram "JFK - A Pergunta que não quer Calar", de Oliver Stone (cines Astor e Cinema I) e "Unidos pelo Sangue" (The Indian Runner), de Sean Penn (Cine Ritz) - além dos outros digestivos programas em cartaz - disponham de maior tempo, apenas duas estréias, de médio interesse nessa semana: "Caso de Força Maior" de Pierre Jolivet (Cine Luz) e a comédia infantil "Meu primeiro Amor" (My Girl), que catipultuada [catapultada] pelo carisma de Macaulay "Esqueceram de Mim" Culkin tem tudo para se tornar o novo campeão de rendas.

A vida e a morte no olhar da infância e da velhice

Por uma destas incríveis coincidências, o lançamento cinematográfico que comercialmente mais funcionou na semana - "Meu Primeiro Amor" (cine Plaza, segunda semana já garantida) parece ser uma espécie de introdução a outra comédia (nem tanto) que, ironicamente, foi o maior fracasso da mesma semana ("Mamãe não quer que eu Case", cine Bristol, hoje último dia de exibição).

Vídeo 91 - Os melhores e os mais comerciais

Assim como na fonografia - que teve uma redução de 44% nas vendas o sofisticado CD - mesmo custando a partir de Cr$ 15 mil a unidade - marcou uma ascensão (7 milhões de cópias comercializadas em 1991), o vídeo continuou a prosperar enquanto seu pai, o cinema, cada vez mais abandonado, teve um público decrescente, o que leva cada vez mais a repetirem-se últimas sessões de cinema.
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