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Martin Scorsese

O retorno de Clapton, com muita sobriedade

No final dos anos 60, início da década de 70, a frase "Clapton Is God" estava em muitos grafites espalhados por Londres. Apesar do exagero, é por aí que se pode entender a popularidade de Eric Clapton (Surrey, 1945) dentro do rock, com um público que o considerava um dos deuses da guitarra e o principal responsável pela difusão do blues no rock. Agora, voltando com um novo álbum ("August", Warner/WEA), aos 41 anos de idade, 22 de carreira, Clapton continua um músico brilhante, com sua música, guitarra, vocais e como compositor.

Oscar, o melhor marketing da usina de sonhos de Hollywood

Há dez anos passados, pouquíssima pessoas se interessariam em saber quem eram os candidatos ao Oscar. Os filmes indicados demoravam a serem lançados no Brasil e a divulgação da festa era precária, no máximo a imprensa nacional registrando os nomes dos filmes, diretor e principais atores/atrizes galardoados. Hoje, 18 anos após a cerimônia ter passado a ser transmitida via televisão para o Brasil - e atingindo mais de cem países - o Oscar é o maior elemento do marketing promocional da indústria cinematográfica americana.
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Confira o que você ja assistiu nos cinemas

No passado, havia muitos filmes que mesmo premiados com o Oscar acabavam não chegando ao Brasil. Hoje, como a promoção é muito grande, ao menos os nominados nas categorias principais chegam até nós. Nem todos, é bem verdade. Por exemplo, "The Trip to Beautiful" que valeu a Geraldine Page o merecido (e aguardado, era candidata pela sétima vez) Oscar de melhor atriz, no ano passado, não teve lançamento comercial.

Os premiados com o Oscar rendem os dourados frutos

Na temporada pós-Oscar, os exibidores lambem os filhotes que deram cria aos bonecos dourados. Já na quarta-feira, vistosos anúncios dos filmes em cartaz destacavam as premiações, para que os filmes em cartaz atraiam milhares de espectadores - pois mesmo sabendo-se que os mesmos estarão logo disponíveis em vídeo, quem ama o cinema não troca o prazer da tela grande pela mediocridade na redução para o vídeo, com todo o conforto que o mesmo ofereça.

As observações de Sade a velha e bela Europa

Se não tivesse feito carreira como artista plástico e marchand-de-tablaux, Jorge Carlos Sade poderia ter se realizado como cronista. Espírito observador, atento e sobretudo crítico, Sade escreve de forma saborosa, espontânea e independente. Já foi colaborador de "O Estado do Paraná" com uma coluna que editada no suplemento "Fim-de-Semana" atingiu altos ibopes de leitura. Bissextamente colabora com algumas publicações e suas cartas, mesmo quando pessoais, são repletas de observações das mais interessantes.

Um mergulho na noite da outra Nova Iorque

Interessante conhecer alguns detalhes da produção de "Depois de Horas" para entender melhor este filme. Martin Scorcese não filmava desde 1983, quando mostrou que Jerry Lewis pode ser um bom ator no dilacerante "O Rei da Comédia". Foi quando uma de suas melhores amigas e colaboradoras, Amy Robinson (por ele lançada como atriz em "Caminhos Perigosos"/"Main Streets") lhe mostrou o roteiro de um jovem escritor iniciante no Sundance Filme Institut, que Robert Redford mantém em Utah.

A canção que fica "Depois de Horas"

Desde quinta-feira, quem assiste "Depois de Horas" (cine Astor, 5 sessões) sai do cinema apaixonado pela canção que se ouve no filme: "Is That All There Is?", na voz de uma das mais afinadas vocalistas americanas, embora imerecidamente pouco conhecida no Brasil: Peggy Lee. Não se trata de uma música inédita, mas sim de uma antiga composição de Jerry Lieger e Mike Stoller, que fez parte de um musical americano dos anos 60, "International Wrestling Match".

Um pesadelo na noite americana

"É só isso que há? É só isso que há? É só isso que há, meus amigos? Então continuemos dançando/ Vamos acabar com a bebedeira/ E nada façamos Se é só isso que há." ("Is That All There Is?", Jerry Lieber/Mike Stoller). Há filmes que se esgotam numa rápida visão. Outros abrem as portas da percepção para múltiplas interpretações. "Depois de Horas" (cine Astor, 5 sessões) é o exemplo da obra cinematográfica aberta para demoradas leituras e buscas dos mais diferentes significados.
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