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Martinho da Vila

Até enredo falta no carnaval curitibano

Um sonho de muitos que já tentaram organizar o Carnaval em Curitiba foi o de que as nossas escolas de samba apresentassem seus sambas-de-enredo com antecedência, a tempo de gravá-los em fita cassete e divulgá-los através dos rádios. A exemplo do que acontece no Rio de Janeiro - e mais recentemente em São Paulo e Porto Alegre (sem falar no Recife, Salvador e Florianópolis) - a intenção seria proporcionar a que a população conhecesse antecipadamente os sambas-de-enredo, que poderiam, assim, ser mais cantados durante o desfile.

Martinho realizado e Benito em progresso

MARTINHO DA VILA (Martinho José Ferreira) atinge aos 45 anos completados no início do ano (12/2) uma condição de respeito dentro da MPB. Longe do samba de fácil rima e muito embalo e que provocou uma legião de imitadores Martinho é hoje um interprete, compositor e produtor dos mais conscientes. Uma salutar e assumida busca de identidades africanas especialmente a partir de suas viagens a Angola (da qual resultou, inclusive, um belo elepe, com compositores e intérpretes daquela jovem nação) somado a um trabalho honesto e esmerado o faz merecedor de toda admiração.

Sambistas

"O samba não pode morrer", como diz o refrão popular. Ainda bem!

Observatorio

IMPRESSÕES, retrospectiva de Elifas Andreato que será inaugurada hoje à noite, no Museu Guido Viaro, apresentará as próximas capas dos elepes de Chico Buarque de Hollanda ("Vida", o último que sai pela Polygram) e de Martinho da Vila (RCA). Estes dois trabalhos não faziam parte da mostra, quando na inauguração da Funarte, por uma simples razão: ainda não existiam.

Uma semana com muitas (e belas) formas/cores

Uma semana de eventos importantes na área das artes plásticas: abertura do 37o Salão Paranaense, do Salão Passarela e da retrospectiva de Elifas Andreato. Sem contar a coletiva de Wilson Andrade e Silva, Jefferson César e Domicio Pedroso hoje à noite na Acaiaca, ainda a mais profissional das galerias da cidade.

MPB

Sinceramente, não entendia-mos porque Rildo (Alexandre Barreto da) Hora, pernambucano, 41 anos, não gravava um segundo elepe. Responsável por um dos melhores discos de 1971 (cremos), onde mostrava sua bela voz, seu talento de violonista e, especialmente executante de harmônica de boca, além de compositor, Rildo vinha dedicando-se apenas a produção, aliás um dos mais disputados responsáveis fonográficos da RCA, onde se encontra há anos. Antonio Carlos e Jocafi, Maria Creusa, Martinho da Vila e mesmo João Bosco tiveram em Rildo o produtor que os auxiliou a fazer muitos sucessos.

O veterano Mano, os sambas-de-enredo, Nicéas e Affonso Maia

A boa notícia saiu na semana passada: a Continental, agora com novos diretores, decidiu editar o lp do grande Manaceia, um dos veteranos compositores de escolas-de-samba do Rio de Janeiro, há muito merecedor de ter seu próprio elepê-solo - é que um grupo de amigos estava disposto a financiar, caso não encontrasse uma fábrica para editá-lo.

Sambão

A odeon está colocando dois novos elepês de grupos de samba na praça: um estreante e outro veterano. Os estreantes são. Os Devaneios, grupo instrumental-vocal que se mostra otimista a partir do título: "O conjunto que faz você vibrar". Formado por Dum Dum (pistom). Netinho (sax), simões (trombone), Luiz (guitarra). Tico (baixo), Edmilson (bateria).
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