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Quem diria, Julia e William no Guaíra!

Assim como o romancista Manuel Puig esteve em Curitiba há uma semana, aqui permanecendo apenas algumas horas - mas o tempo suficiente para falar a imprensa - é possível que neste fim de semana, dois dos mais famosos atores norte-americanos, da nova geração - Raul Julia e William Hurt, aqui estejam, exclusivamente para assistir a uma representação de << O Beijo da Mulher Aranha >> (auditório Salvador de Ferrante, até domingo, 21 horas).

Nas "Horas Vagas" deputado Oswaldo ganha elogio

TEXTO de punch suficiente para permitir ao autor o ingresso na Academia Brasileira de Letras. Com este elogio do critico Wagner Carelli, da revista "Isto É"(número 204, Cr$ 100,00 nas bancas) o deputado federal Oswaldo Macedo pode ficar tranqüilo. Embora o elogio de Carelli tenha sido empregado em relação ao texto do senador José Sarney, o mais novo Imortal apenas repetido para Macedo, coloca o ex-reporter de O ESTADO em posição privilegiada.

Observatório

O irreverente Jorge Carlos Sde, da Acaíaca, promove na próxima terça-feira o verníssage de mais um artista de talento, mas pouco conhecido no Brasil: Benjamim Buchbinder, fluminense de Niterói, há 23 anos radicado em Israel. Casado com uma israelita, descendente de russos e, segundo sua amiga. Maria de Lourdes Montenegro, conhecida no Oriente Médio como a melhor cozinheira de feijoada brasileira, Benjamin veio ao Brasil para rever amigos e parentes, mas acabou sendo convencido a mostrar seus desenhos.

Críticos, teses e muitas exposições

Coordenado por Jair Mendes, que com competência vem acumulando as direções do Museu Guido Viaro e Centro de Criatividade, o I Encontro Nacional de Críticos de Arte, a partir do dia 4, em Curitiba, terá um sentido bastante Objetivo, para situar a posição dos especialistas na informação e análise das artes visuais, inclusive discutindo a sua própria linguagem (muitas vezes hermética e elitísta), conforme proposição de um dos participantes Mário Barata.

Musical Londrina

Enquanto que, em Curitiba, as esperiências de fazer um bom ambiente musical não passam de uma estação de ano - o Marito`s, com seu chorinho brasileiro durou apenas o inverno passado, o Bebedouro, com os esforços Jonas & Celso, talvez não passe deste verão - em Londrina, cada vez mais prosperam as boas casas noturnas, com músicas ao vivo e trazendo boas atrações. ***

A volta de Zé Maria

Ausência há quase um ano dos palcos da cidade, percorrendo o Interior do Paraná e Santa Catarina ou dedicando-se ao grupo da Escola Técnica Federal do Paraná - onde atualmente prepara um espetáculo com textos de poetas brasileiros - José Maria Santos estréia sábado, no auditório Salvador de Ferrante, a comédia "Alguém Falou de Amor". Uma comédia de Mário Brasini pra carrancudo nenhum botar defeito, como explica o bom Zé Maria, o espetáculo já foi levado em várias cidades, sempre com uma aceitação.

A volta de Raulzinho

MEIO inesperadamente, chegou ontem a Curitiba o músico Raulzinho. Trombonista reconhecido nos EUA como um dos mais importantes instrumentistas de jazz, nome forte a liderar os "jazz poll" das revistas "Down Beat" e "Play boy", a partir deste ano, fez questão de voltar a cidade onde viveu muitos anos, então um músico anônimo e incompreendido. Ontem, em companhia de um de seus melhores amigos da terra, o pistonista Osvald Siqueira, Raulzinho reviu velhos amigos e inclusive esteve na Redação de O ESTADO, contando sobre o seu atual trabalho nos Estados Unidos.

O idealismo

Armando Maranhão é um dos poucos homens que ainda faz teatro amador no Paraná. Desde que chegou a Curitiba, no início dos anos 50, vindo do Estado que lhe dá o sobrenome, Armando acredita no seu Teatro do Estudante. Há muitos anos que Maranhão deixou de ser estudante - Foi, aliás, o único escultor formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná embora nunca tenha se dedicado [à] escultura - mas nem por isso abandonou o seu T.E.P.

Guido Viaro

Os trabalhos de Guido Viaro, um dos mais brilhantes pintores do Paraná, que estavam percorrendo alguns Estados brasileiros, já no início de 78 voltarão a Curitiba. Encerrada dia 22, em São Paulo, a mostra também teve como sede Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina, em promoção conjunta da Fundação Cultural de Curitiba e Ministério da Educação e Cultura, através da Funarte.

Humberto, dos bois à separação de MT

Mais do que vernissage, a abertura da individual de Humberto Espindola, quarta-feira, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi um reencontro de velhos amigos. Formado em jornalismo pela Universidade Católica do Paraná, turma de 1965 - que teve, entre outros, o ex-presidente do Sindicato, Jorge Narozniack, e a diretora-executiva da Fundação Cultural, Lúcia Camargo, o mato-grossense Espindola não chegou a trabalhar em jornalismo.
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